No contexto da censura durante a Inquisição, uma licença do Santo Ofício era uma de três licenças exigidas para a publicação de qualquer livro. Existiam três tipos de leitura prévia; a licença do Santo Ofício verificava se determinada obra não divulgava ideias que colocassem em causa os dogmas teológicos; a licença do Paço e a licença do Ordinário verificava se a obra não continham pressupostos contrários às leis civis e a valores morais e eclesiásticos. As licenças eram atribuídas por secretários, notários, frei, padres, inquisidores, validos ou conselheiros e podiam determinar restrições totais ou parciais.[1]
![Thumb](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c8/Chronica_de_D._Sancho_I%2C_Licen%C3%A7as_do_Santo_Officio.jpg/320px-Chronica_de_D._Sancho_I%2C_Licen%C3%A7as_do_Santo_Officio.jpg)
Referências
- Carvalho, Maria do Socorro (2004). I Seminário Brasileiro Sobre Livro e História Editorial (PDF). [S.l.]: Universidade Federal Fluminense. p. 6
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.