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Let it Be... Naked é um álbum da banda britânica de rock The Beatles. É uma versão remixada e remasterizada do álbum Let It Be, de 1970. O projeto foi supervisionado por Paul McCartney, que sentiu que a produção de Phil Spector não representou fielmente as intenções do grupo "despojado" para o álbum original. Let It Be... Naked apresenta as canções "nuas"—sem overdubs de Spector e sem a vibração incidental de destaque do estúdio entre a maioria dos cortes do álbum original. Let It Be... Naked também substitui "Dig It" e "Maggie Mae", com "Don't Let Me Down", originalmente apresentado como o lado B do single "Get Back".[1]
Let it Be... Naked | |||||||
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Álbum de remisturas de The Beatles | |||||||
Lançamento | 17 de novembro de 2003 | ||||||
Gravação | 04 de fevereiro de 1968, 02-31 de janeiro de 1969 e 3-04 de janeiro de 1970, EMI e estúdios da Apple, e Twickenham Film Studios, em Londres | ||||||
Gênero(s) | Rock, blues, hard rock | ||||||
Duração | 35:04 | ||||||
Idioma(s) | Inglês | ||||||
Gravadora(s) | Apple | ||||||
Produção | Paul Hicks, Guy Massey and Allan Rouse | ||||||
Cronologia de The Beatles | |||||||
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O álbum é apresentado de uma forma que Paul McCartney considera mais próxima de sua visão artística original: "voltar" para o som do rock and roll de seus primeiros anos,[2] em vez dos overdubs orquestrais e enfeites que foram adicionados por Phil Spector na produção final do álbum Let It Be. McCartney em particular esteve sempre insatisfeito com o estilo de produção "Wall of Sound" dos remixes de Phil Spector, especialmente por sua canção "The Long and Winding Road", que ele acreditava ter sido arruinada pelo processo.[2] George Harrison deu sua aprovação para o projeto Naked antes de morrer.[3] A atitude de McCartney contrasta com a de Lennon mais de duas décadas antes. Em sua entrevista para a revista Rolling Stone em 1971, Lennon tinha defendido o trabalho de Spector, dizendo: "Foi-lhe dada a carga ferrada de merda mal gravada com um sentimento sempre ruim para ele, e ele fez algo de que... Quando ouvi isso, eu não vomitei."[4]
Porém, Paul McCartney não gostou do resultado final, se queixando do trabalho de Phil Spector. Em 2003, é lançado então Let it Be Naked, a versão do álbum como McCartney queria que fosse sido lançado, sem o recurso do Wall of Sound de Spector. Nesta nova versão contendo dois CD´s, certas faixas como Maggie Mae foram retiradas. Foi adicionado a música Don´t Let me Down. A orquestra em The Long and Winding Road foi retirada deixando a música numa versão mais "crua" e Let it Be foi apresentada em outra versão de estúdio.
O segundo CD contém conversas entre os integrantes da banda e algumas partes de ensaios de algumas músicas. A curiosidade desse CD está em um trecho onde John Lennon ensaia a música que seria conhecida como Imagine.
Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Metacritic | 68/100[5] |
Allmusic | [6] |
Pitchfork Media | 7.0/10[7] |
Rolling Stone | [8] |
O álbum recebeu críticas mistas, com o site agregador de criticas Metacritic deu ao álbum uma pontuação de 68 em 100%.[5] Rovi Staff da Allmusic elogiou o álbum citando: "No geral um pouco mais forte [do que Let It Be] ... um álbum mais elegante, mais liso".[6] Enquanto a revista Pitchfork, em um artigo de Dominique Leone declarou "não essencial [...] embora impecavelmente apresentado".[7] Anthony DeCurtis da Rolling Stone observou que "[enquanto] as melhorias sonoras para o álbum como um todo são inegáveis [...] novatos devem ainda obter o original".[8]
Observações:
Chamado de Fly on the wall, trata-se de diálogos e trechos de músicas.
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