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política brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Lúcia Helena Carvalho (Londrina, 8 de abril de 1954) é uma professora, servidora pública e política brasileira. Integrou a Câmara Legislativa do Distrito Federal de 1991 a 2003, durante sua primeira, segunda e terceira legislaturas.[1][2] Foi a primeira mulher a presidir uma Assembleia Legislativa no Brasil.[3][1]
Lúcia Carvalho | |
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Deputada distrital do Distrito Federal | |
Período | 1º de janeiro de 1991 até 1º de janeiro de 2003 |
4.ª Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal | |
Período | 1º de janeiro de 1997 até 1º de janeiro de 1999 |
Vice-presidente | Luiz Estevão |
Antecessor(a) | Geraldo Magela |
Dados pessoais | |
Nome completo | Lúcia Helena Carvalho |
Nascimento | 8 de abril de 1954 (70 anos) Londrina, Paraná |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PT |
Profissão | Professora, servidora pública, política |
Paranaense, Carvalho se mudou para Brasília em 1971. Graduou-se em pedagogia e administração escolar, trabalhando como professora, ofício em que se aposentou.[1][4] Foi uma das fundadoras da Associação dos Professores e, em 1979, a primeira mulher a presidir o Sindicato dos Professores do Distrito Federal.[1][5] Igualmente, foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores e da Central Única dos Trabalhadores. Fez parte tanto da Executiva Nacional do PT quanto da Direção Nacional da CUT.[1]
Na eleição de 1990, Carvalho foi eleita deputada distrital com 11.506 votos, a quarta maior votação para o cargo naquela eleição.[6] Em seu primeiro mandato, liderou a bancada petista e foi eleita para a Mesa Diretora, como primeira secretária, no biênio de 1993 a 1994. No pleito de 1994, reelegeu-se com 9.539 votos.[1]
Em seu segundo mandato como parlamentar, Carvalho foi eleita por seus pares para a presidência da Câmara Legislativa, ocupando o cargo durante o biênio de 1997 a 1999. Além de ser a primeira mulher a presidir a casa, também foi a primeira mulher a chefiar uma Assembleia Legislativa em todo o país.[1] Outra mulher só viria a presidir o legislativo distrital quase duas décadas depois, quando, em 2015, Celina Leão foi eleita para o cargo.[3]
Carvalho foi reeleita em 1998 com 8.014 votos,[7] mas, com 10.128 votos, obteve a suplência no pleito seguinte.[8] Após o término de seu mandato, foi designada em 2007 como gerente regional do Patrimônio da União do Distrito Federal.[9] Foi exonerada deste cargo em abril de 2013 após surgirem suspeitas de fraude em demarcações de terrenos. Indiciada pela Polícia Federal por crimes como fraude processual, falsidade documental e formação de quadrilha,[10][11] Carvalho negou qualquer irregularidade.[12] Denunciada pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa, foi absolvida em 2019. Foi igualmente absolvida no âmbito penal.[13]
Ademais, Carvalho também trabalhou na área da estética.[4]
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