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Língua gilbertesa
língua austronésia falada em Kiribati Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O gilbertês[1] ou quiribati[1] (kiribati) é um idioma pertencente à família linguística austronésia, pertencente ao ramo oceânico e do sub-ramo micronésio, tradicionalmente falada no Quiribáti e em outros países localizados no oceano Pacífico, bem como por cidadãos quiribatianos e pela diáspora quiribatiana pelo mundo. É uma língua da classe Verbo-Objeto-Sujeito (VOS).
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Nome
O nome "Quiribáti" (Kiribati, pronunciado localmente /kiribass/, /kiribassi/ ou /kiribati/) é como os nativos pronunciavam "Gilberts", maneira como chamavam o capitão da marinha britânica Thomas Gilbert que, juntamente com o capitão John Marshall, foram os primeiros europeus a descobrir as ilhas Gilbert, em 1788. O nome oficial nativo da língua é te taetae ni Kiribati, ou "a língua quiribati".
A primeira descrição completa do idioma estava no Dictionnaire gilbertin-français, feito em 1954 pelo padre católico Ernest Sabatier. O dicionário posteriormente foi traduzido para o inglês pela irmã Olivia, com o auxílio da Secretariado da Comunidade do Pacífico.
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Falantes
Cerca de 125.000 pessoas falam o gilbertês, das quais 98 000 vivem no Quiribáti, cerca de 97,2% do total da população do país. Os restante habita o atol de Nui, em Tuvalu, a ilha Rabi, em Fíji, Mili, nas ilhas Marshall, e outras ilhas onde os quiribatianos se mudaram — como as ilhas Salomão (mais especificamente a província de Choiseul) e Vanuatu, para onde muitos foram deslocados oficialmente, ou Nova Zelândia e Havaí, para onde muitos emigraram.
Ao contrário do que ocorre com muitos idiomas na região do Pacífico, o gilbertês está longe de estar extinto, e a maioria de seus falantes o usa diariamente. Somente 30% dos falantes do idioma são totalmente bilíngue com o inglês, o que é interpretado como um sinal de que não há perigo de sua absorção pelo idioma estrangeiro.
Países com falantes do gilbertês
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Dialetologia
O gilbertês tem dois dialetos principais; um dito 'setentrional' e o outro 'meridional'. As principais diferenças dizem respeito à pronúncia de certas palavras. As ilhas de Butaritari e Makin também possuem seus próprios dialetos, que diferem do gilbertês padrão tanto em vocabulário quanto na pronúncia.
Dialetos
- Dialeto banabanês (ilha Banaba e Fiji)
- Dialeto gilbertês setentrional (Makin, Butaritari, Marakei, Abaiang, Taraua, Maiana, Kuria, Abemama, Aranuka, Tabiteuea, Nonouti, Ilha Beru e Nikunau)
- Dialeto de Butaritari/Makin
- Dialeto nuiano (Tuvalu)
- Dialeto rabi (Fiji)
- Dialeto gilbertês meridional (Tabiteuea, Onotoa, Tamana e Arorae)
Fonologia
Resumir
Perspectiva
O gilbertês tem 10 consoantes e 10 vogais (cinco curtas e cinco longas)[2]
- /t/ é abrandada para [s] antes de /i/
- A fricativa labiovelar /βˠ/ pode ser vibrante e aproximante, dependendo do contexto.[3]
- /ɾ/ não ocorre no final de sílabas.[4]
- /i/ e /u/ curtos podem se tornar semivogais quando são sucedidos por vogais mais sonoras. /ie/ → [je] ('vela').[5] O gilbertês também possui nasais silábicas, embora os /n/ e /ŋ/ só possam ser sucedidos por consoanes que sejam homorgânicas.[3]
A quantidade é distintiva para as vogais e consoantes nasais, porém não o é para o restante dos sons; assim, ana (artigo da terceira pessoa do singular) contrasta com aana ('seu lado de baixo') bem como anna ('terra firme'). Outros pares mínimos incluem:[6]
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Referências
- Blevins (1999):205-206
Ligações externas
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