Kiyomizu-dera

templo budista em Quioto, Japão Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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O Kiyomizu-dera (清水寺), oficialmente Otowa-san Kiyomizu-dera (音羽山清水寺) é um templo budista independente no leste de Quioto. O templo é parte dos Monumentos Históricos da Antiga Quioto e patrimônio mundial da UNESCO.[1] (Ele pode ser confundido com o Kiyomizu-dera em Yasugi, que é parte da rota de 33 templos da peregrinação Chūgoku 33 Kannon pelo oeste do Japão).

Imagem: Monumentos Históricos da Antiga Quioto O Kiyomizu-dera está incluido no sítio "Monumentos Históricos da Antiga Quioto", Património Mundial da UNESCO.
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Kiyomizu-dera em 2016

História

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Kiyomizu-dera em cerca de 1909

O Kiyomizu-dera foi fundado no início do período Heian.[2] O templo foi fundado em 798 por Sakanoue no Tamuramaro ( general e shogun) e suas construções atuais foram construídas em 1633, ordenadas por Tokugawa Iemitsu.[3] Não há um único prego usado em toda a estrutura. Ele leva seu nome da cachoeira no complexo, que flui das colinas próximas de lá. Kiyomizu significa água límpida, ou água pura.[4][5]

Ele era originariamente afiliado à antiga e influente seita Hossō, que data da época de Nara.[6] No entanto, em 1965, ele cortou sua afiliação e seus guardiões atuais se proclamam membros da seita "Kitahossō".[7]

Presente

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Perspectiva

O salão principal possui uma grande varanda, apoiada por pilares altos, que se projeta sobre a encosta e oferece uma vista impressionante da cidade. Grandes varandas e salões principais fora construídos em muitos locais populares durante o período Edo para acomodar um grande número de peregrinos.[8]

A expressão popular "pular para fora do Kiyomizu" é o equivalente à expressão "mergulhar de cabeça".[5] Isto refere-se à tradição do período Edo que estabelecia que, se alguém sobrevivesse a um pulo de 13m da varanda, seu desejo seria realizado. 234 pulos foram registrados no período Edo e desses, 85,4% sobreviveram. A prática é atualmente proibida.[5]

Sob o salão principal está a cachoeira de Otowa, onde três canais de água caem em um lago. Os visitantes podem pegar e beber a água, que acredita-se ter poderes de realizar desejos.

O complexo do templo inclui alguns outros templos xintoístas, entre eles o Santuário Jishu, dedicado a Ookuninushi, um deus do amor e "bons pares".[4] O Santuário Jishu possui um par de "pedras do amor" colocadas a 6 metros de distância uma da outra, onde os visitantes podem tentar andar entre elas com os olhos fechados. Ao ter sucesso em alcançar a outra pedra com os olhos fechados, o peregrino encontraria o amor da vida, ou amor verdadeiro.[9] A pessoa pode ser ajudada na tarefa, mas isso significa que um intermediário será necessário. O interesse romântico da pessoa pode ajudá-los também.

O complexo também oferece vários talismãs, incenso e omikuji (papéis da sorte). O local é particularmente popular durante festivais (especialmente no Ano Novo e durante o obon no verão) quando barracas adicionais preenchem o terreno vendendo comidas e lembranças tradicionais para multidões de visitantes.[10]

Em 2007, o Kiyomizu-dera foi um dos 21 finalistas das Sete maravilhas do mundo moderno.[11] No entanto, ele não foi escolhido entre os sete locais vencedores.

Galeria

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Kiyomizu-dera

Ver também

Referências

  1. Ponsonby-Fane (1956), p. 111.
  2. Graham (2007), p. 37
  3. «Kiyomizu Temple». 7 de abril de 2007. Consultado em 18 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 3 de abril de 2009
  4. «Kiyomizudera, Kyoto». Consultado em 18 de dezembro de 2008
  5. Graham (2007), p. 32
  6. Graham 2007, p. 80
  7. «japanvisitor.com». Consultado em 21 de agosto de 2010
  8. «Kiyomizu-dera Temple». Consultado em 20 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 10 de dezembro de 2008
  9. «The Finalists for The Official New 7 Wonders of the World». Consultado em 1 de junho de 2009. Arquivado do original em 1 de junho de 2009

Bibliografia

Ligações externas

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