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Juan Román Riquelme
ex-futebolista argentino Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Juan Román Riquelme (San Fernando, Buenos Aires, 24 de junho de 1978) é um ex-futebolista e atual dirigente esportivo argentino que atuava como meia-atacante. Tido como ídolo master pelo Boca Juniors, Riquelme conquistou 15 títulos, entre eles 3 Libertadores da América. Considerado o jogador argentino mais habilidoso de sua geração, Riquelme combina habilidades com técnica e visão de jogo apurada além de ser um excelente cobrador de faltas. Pela Seleção Argentina, disputou a Copa das Confederações de 2005, a Copa do Mundo de 2006, a Copa América de 2007 e os Jogos Olímpicos de 2008 sendo campeão desta edição. Recentemente, Riquelme foi adicionado a seleção de jogadores históricos da Libertadores. Atualmente, é vice-presidente do Boca Juniors.
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Carreira
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Perspectiva
Iniciou a sua carreira como amador no Argentinos Juniors, antes de se mudar para o Boca Juniors, onde se tornou Bicampeão da Copa Libertadores da América (2000 e 2001) e um dos maiores ídolos da história do clube. Não demorou para seu futebol ser cobiçado pelos grandes da Europa e, em 2002, acertou sua transferência para o Barcelona.[1] Após um ano no clube catalão, onde junto com toda a equipe não realizou uma boa temporada, se transferiu para o Villarreal. Pelo Submarino Amarelo fez grandes partidas e, na companhia de outros jogadores sul-americanos como o argentino Sorín, o uruguaio Diego Forlán e o brasileiro naturalizado espanhol Marcos Senna, ajudou a levar o clube ao inédito terceiro lugar no Campeonato Espanhol na temporada 2004/05, o que rendeu ao Villareal uma vaga inédita na Liga dos Campeões. Por conta de suas atuações, foi contratado em definitivo, com o Sumarino Amarelo pagando a transferência de 75% dos direitos do camisa 10.[2]
Na competição europeia, Riquelme foi novamente o grande destaque da equipe que alcançou a semifinal da competição em sua primeira participação na história, tendo eliminado gigantes do velho continente como Manchester United e Internazionale. Porém, após perder um pênalti no confronto que eliminou o Villareal da competição, na semifinal conta o Arsenal, Riquelme nunca mais teve o mesmo sucesso pela equipe espanhola. Ao fim dessa temporada disputou pela Seleção Argentina a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Sendo o camisa 10 da seleção e o principal nome do time, Riquelme sonhava em dar a Argentina o Tri campeonato mundial. Mas a eliminação nos pênaltis nas quartas de final da competição, justamente para a dona da casa, a Alemanha, frustrou totalmente seus planos e de toda a nação argentina.
Após a Copa do Mundo, a vida de Riquelme em seu clube já não era mais a mesma. Mesmo depois de ter levado o Villarreal a campanha continental mais importante de sua história , Riquelme teve uma série de desentendimentos com o técnico do time, o chileno Manuel Pellegrini, que o fizeram ser afastado da equipe.[3] Sem clima e com uma relação totalmente desgastada, Riquelme regressou em fevereiro de 2007 ao Boca Juniors,[4] tendo sido contratado por empréstimo por apenas 6 meses e recebendo um dos maiores salários da América do Sul.[5] Nesse pequeno período em sua volta ao Boca Juniors, Riquelme se destacou na campanha da Copa Libertadores da América, tendo realizado jogos magníficos e inesquecíveis nas finais contra o Grêmio, que rendeu ao jogador seu terceiro título da competição continental pelo clube, o sexto na história do Boca Juniors, e de quebra ainda foi eleito o craque do campeonato.
Após o término de seu contrato de empréstimo com o Boca Juniors, retornou ao Villareal. Porém, o clima no clube continuava totalmente desgastado[6]. Riquelme ficou novamente afastado durante todo o segundo semestre de 2007[7] e afirmou inclusive aceitar ganhar menos para retornar ao clube de seu coração, o Boca Juniors. Depois de muitas negociações, em janeiro de 2008 o time espanhol negociou definitivamente os direitos do jogador com o Boca Juniors.[8] Após seu atual clube ser derrotado pelo Corinthians na decisão da Copa Libertadores da América de 2012, Riquelme disse que não continuaria mais no Boca Juniors.[9] Porém, após ficar 7 meses afastados do futebol, e quase ter fechado com Atlético Paranaense, Palmeiras, Tigre e Corinthians, o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, confirmou o retorno de Riquelme a equipe xeneize.[10]
Em julho de 2014, assinou com o Argentinos Juniors, clube que o revelou para o futebol. Antes de se destacar com a camisa do Boca, Riquelme iniciou a carreira no Argentinos Juniors, clube que defendeu apenas na juventude. A equipe, de Buenos Aires, também foi responsável por revelar jogadores como Maradona e Sorín.[11] Assinou por 18 meses.[12] Acabou por marcar seu primeiro gol na estreia pelo clube. Riquelme anunciou sua aposentadoria em janeiro de 2015, após 18 partidas e 5 gols.[13]
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Seleção Argentina
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Perspectiva
Pela seleção argentina, além de ter disputado a Copa do Mundo de 2006, Riquelme foi destaque desde as categorias de base. Sua principal conquista foi a medalha de ouro olímpica, conquistada em 2008, quando foi convocado como um dos três jogadores acima da idade permitida nos Jogos Olímpicos. Riquelme era o camisa 10 da seleção argentina antes de Diego Maradona assumir a função de técnico da equipe, durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. Com problemas de relacionamento com o técnico, que também é ídolo argentino e do Boca Juniors, Riquelme se recusou atuar na seleção no comando de Diego Maradona, alegando que o posicionamento que o colocava em campo não o fazia render tudo que poderia.[14][15] Diego Maradona acabou passando a camisa 10 para Lionel Messi, que não conseguiu levar a Argentina além das quartas de final na Copa, tendo sido eliminada novamente pela Seleção Alemã, dessa vez com uma goleada vergonhosa por 4 a 0. Após a Copa do Mundo, Diego Maradona deixou o comando da seleção. Após sua saída, Riquelme abriu as portas para seu retorno a equipe nacional, tendo afirmado publicamente estar a disposição do então novo técnico da equipe, Sergio Batista.[16] Desde então, Sergio Batista cogitou a possibilidade de convocar Riquelme por várias vezes, mas acabou sendo demitido após a Copa América de 2011, sem nunca o ter chamado.
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Curiosidade
Juan Román Riquelme foi inspiração para o nome de mais de 20 mil brasileiros a partir do ano 2000, considerando as variações, entre os 127 times que começaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2020, encontrou-se 12 garotos que foram batizados com o sobrenome , segundo dados do Censo demográfico do Brasil de 2010 do IBGE, são 14.037 Riquelmes pelo Brasil.[17]
Juan Román Riquelme é primo de Marcos Riquelme, atual jogador do Club Bolívar.
Estatísticas
Clubes
Seleção Argentina
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Títulos
- Boca Juniors
- Campeonato Argentino: 1998 Apertura, 1999 Clausura, 2000 Apertura, 2008 Apertura, 2011 Apertura
- Copa Libertadores da América: 2000, 2001, 2007
- Copa Intercontinental: 2000
- Recopa Sul-Americana: 2008
- Copa Argentina: 2011-12
- Villarreal
- Barcelona
- Troféu Joan Gamper: 2002, 2003
- Seleção
- Campeonato Sul-Americano de Futebol Sub-20: 1997
- Campeonato Mundial de Futebol Sub-20: 1997
- Torneio Internacional de Toulon: 1998
- Ouro nos Jogos Olímpicos: 2008
Individuais
- Revelação do Campeonato Argentino: 1997
- Revelação de Ouro (Clarín de Ouro): 1997
- Consagração de Ouro (Clarín de Ouro): 2000 e 2001
- Equipe Ideal do Sul-Americano Sub-20: 1997
- Torneio de Toulon de 1998: Melhor jogador
- Melhor jogador das Américas: 2001
- Melhor jogador estrangeiro da Liga BBVA (Don Balón): 2004-05
- Jogador mais técnico e habilidoso da Liga BBVA (Diário Marca): 2004-05
- Jogador com mais assistências da Liga BBVA: 2004-05
- Melhor jogador da Liga BBVA (por comentaristas e jogadores do Diário Marca): 2004-05
- Melhor jogador argentino no estrangeiro (Clarín de Ouro): 2005
- Bola de Prata da Copa das Confederações: 2005
- Equipe Ideal das Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA: 2006
- Jogador com mais assistências na Copa do Mundo FIFA: 2006
- Bola de Prata da Copa América: 2007
- Equipe Ideal da Copa América: 2007
- Jogador com mais assistências da Copa América: 2007
- Chuteira de Prata da Copa Libertadores: 2007
- Melhor jogador da final da Copa Libertadores: 2001 e 2007
- Melhor jogador da Copa Libertadores: 2000, 2001 e 2007
- Melhor jogador da América (Fox Sports): 2007 e 2008
- Consagração do Campeonato Argentino (Clarín de Ouro): 2000, 2001, 2007, 2008 e 2011
- Seleção Ideal das Américas: 1999, 2000, 2001, 2007, 2008 e 2011
- Jogador argentino do ano (Olimpia de Plata): 2000, 2001, 2008, 2011
- Melhor jogador do ano (Olé): 2012
- Seleção da Copa Libertadores: 2000, 2001, 2007, 2008, 2012
Outros
- Jogador não-atacante com mais gols na Copa Libertadores
- Eleito o melhor jogador da história do Boca Juniors (por sua torcida)
- Eleito o melhor jogador da história do Villareal (de presidente para o mundo inteiro)[18]
- Nominado a Bola de Ouro e melhor jogador do mundo da FIFA e France Football: 2005, 2006, 2007 e 2008
- Segundo melhor batedor de faltas do mundo pela FIFA: 2008
- Nominado a Bola de Ouro da Copa do Mundo FIFA: 2006
- (FIFA) 2005: 16 º
- (FIFA) 2006: 17 º - Jogando nas Américas
- (FIFA) 2007: 16 º - Jogando nas Américas
- Ballon d'Or 2005: 14 th
- Ballon d'Or 2007: 14 th
- Sexto melhor jogador do Mundo (World Soccer): 2005
- Sétimo melhor jogador do Mundo (World Soccer): 2006
- Quinto melhor jogador do Mundo (World Soccer): 2007 - Jogando nas Américas
- Quarto melhor criador de jogadas do mundo (IFFHS): 2007 - Jogando nas Américas
- Terceiro maior artilheiro do mundo (IFFHS): 2007 - Jogando nas Américas
- Seleção de todos os tempos da Copa Libertadores
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Gols pela seleção
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Referências
- «Barcelona confirma venda de Riquelme ao Villarreal - Terra - Futebol Espanhol». esportes.terra.com.br. Consultado em 6 de novembro de 2018
- «Caso Riquelme: las mentiras de Pellegrini (1ª parte) - elConfidencial.com». www.elconfidencial.com (em espanhol). Consultado em 6 de novembro de 2018
- «Riquelme deixa o Villarreal sem se despedir do técnico Manuel Pellegrini». O Globo. 9 de fevereiro de 2007
- «Globoesporte.com > Futebol Internacional - NOTÍCIAS - Time do Villarreal com ciúme de Riquelme». globoesporte.globo.com. Consultado em 6 de novembro de 2018
- «Globoesporte.com > Futebol Internacional > Campeonato Espanhol - NOTÍCIAS - Riquelme aceita a 'geladeira' no Villarreal». globoesporte.globo.com. Consultado em 6 de novembro de 2018
- «Riquelme volta ao Boca após acordo com Villarreal - Terra - Futebol Argentino». esportes.terra.com.br. Consultado em 6 de novembro de 2018
- Olé, Diario Deportivo. «Boca - Olé - Diario Deportivo». www.ole.com.ar
- Naxela.net. «Riquelme vuelve a su primer amor // Sitio Oficial Argentinos Juniors». Sitio Oficial Argentinos Juniors. Consultado em 19 de julho de 2014. Arquivado do original em 4 de março de 2016
- Clarín.com. «Maradona: "Riquelme tomó una decisión desacertada"» (em espanhol)
- «Riquelme se recusa a falar sobre seleção da Argentina | - Guia da Saúde - SC». www.clicrbs.com.br. Consultado em 6 de novembro de 2018
- «Riquelme trabalha forte para voltar à seleção argentina contra o Brasil». CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER
- «Juan Román Riquelme, señalado como el mejor jugador de la historia del Villarreal». Infobae (em espanhol). Consultado em 6 de novembro de 2018
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Ligações externas
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