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político português (1929-2014) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Veiga Simão GCC • GCSE • GOI • GCIH • GCIP (Guarda, 13 de fevereiro de 1929 – Lisboa, 3 de maio de 2014)[1] foi um professor de Física e político português.
José Veiga Simão | |
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José Veiga Simão | |
Ministro(a) de Portugal | |
Período | III Governo do Estado Novo
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Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1929 Guarda |
Morte | 3 de maio de 2014 (85 anos) São Domingos de Benfica, Lisboa |
Profissão | Professor Universitário e Político |
Licenciou-se em Ciências Físico-Químicas na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, em 1951, e doutorou-se em Física Nuclear na Universidade de Cambridge, em 1957.
Professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra a partir de 1961,[2] foi nomeado, em 1962, como primeiro reitor[3] dos Estudos Gerais Universitários de Moçambique,[4] tendo sido o responsável pelo período inicial de vida desta instituição, até 1970.
Em 1970 foi nomeado por Marcelo Caetano como Ministro da Educação Nacional, funções que cessaria com a Revolução de 25 de Abril de 1974. Durante o seu mandato neste cargo, afirmou-se como defensor da democratização do ensino, foi responsável pela criação das universidades Nova de Lisboa, do Minho, e de Aveiro, e do Instituto Universitário de Évora em 1973,[5] e pela publicação da Lei n.º 5/73, de 25 de julho.
Foi embaixador de Portugal nas Nações Unidas, entre 1974 e 1975, ano em que se estabeleceu nos Estados Unidos. Durante a sua estada foi visiting fellow da Universidade de Yale, consultor do National Assessment and Dissemination Center e dirigiu a Portuguese Heritage Foundation.
Quando regressou a Portugal foi presidente do Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial, de 1978 a 1983, e contratado como professor catedrático da Universidade da Beira Interior, entre 1985 e 1992.
Voltou ao exercício de funções políticas com a sua eleição como deputado à Assembleia da República, pelo Partido Socialista, em 1983, tendo assumido o cargo de ministro da Indústria e Energia no Bloco Central, até 1985. Em novembro de 1997, António Guterres nomeou-o ministro da Defesa do XIII Governo Constitucional. Como ministro lançou um concurso internacional para a compra de dois submarinos para a marinha portuguesa em 1998.[6] Demitiu-se em maio de 1999, após ter enviado à Comissão de Inquérito Parlamentar à gestão do Serviços de Informações Estratégicos de Defesa e Militares (SIEDM), na Assembleia da República, um relatório de auditoria ao SIEDM, que incluía uma lista com os nomes e vencimentos dos agentes do SIEDM sem a classificação de segredo de Estado, a qual acabou publicada pela comunicação social.[7]
Morreu de doença prolongada no Hospital dos Lusíadas, em Lisboa, no dia 3 de maio de 2014.[1][8]
Era irmão do Coronel Júlio Veiga Simão, oficial da Ordem Militar de Avis a 8 de janeiro de 1960 e comendador da mesma Ordem a 2 de maio de 1972.[9]
A 3 de setembro de 1972 foi feito Sócio Honorário do Ginásio Clube Figueirense.[12]
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