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futebolista argentino Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Omar Pastoriza (Rosário, 23 de maio de 1942 – Buenos Aires, 2 de agosto de 2004) foi um futebolista e treinador argentino que competiu na Copa do Mundo FIFA de 1966.[1] Pastoriza está no seleto grupo de pessoas que conquistaram a Copa Libertadores da América como jogador e também como treinador.[2]
Pastoriza em 1972, último ano em que defendeu o Independiente. | ||
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | José Omar Pastoriza | |
Data de nasc. | 23 de maio de 1942 | |
Local de nasc. | Rosário, Argentina | |
Nacionalidade | Argentino | |
Morto em | 2 de agosto de 2004 (62 anos) | |
Local da morte | Buenos Aires, Argentina | |
Altura | 1,85 m | |
Apelido | El Pato | |
Informações profissionais | ||
Posição | ex-Treinador (ex-Meia) | |
Clubes de juventude | ||
Rosário Central Colón | ||
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1961–1964 1964–1965 1966–1972 1972–1975 |
Colón Racing Independiente Monaco |
53 (2) 184 (32) 106 (36) |
Seleção nacional | ||
1966–1972 | Argentina | 18 (1) |
Times/clubes que treinou | ||
1976–1979 1980 1981–1982 1982–1983 1983–1985 1985 1985–1987 1988–1989 1990–1991 1992 1993 1994 1995 1995–1996 1998 1998–2000 2002–2003 2003 2003–2004 |
Independiente Talleres Racing Millonarios Independiente Fluminense Independiente Boca Juniors Independiente Atlético de Madrid Talleres Bolívar Argentinos Juniors El Salvador Talleres Venezuela Chacarita Juniors Talleres Independiente |
Iniciado nas categorias de base do Rosário Central em 1957, rumou ainda juvenil ao Colón, pelo qual estreou no time adulto em 1961 - quando o time de Santa Fe estava na terceira divisão. Conseguiu com o Sabalero o acesso à segunda divisão na temporada de 1963, sucesso que renderia um contrato com o River Plate, cujo então treiandor Néstor Rossi requisitara a contratação de Pastoriza; contudo, fraturas sofridas em um acidente de motocicleta inviabilizaram que o contrato fosse finalizado.[3]
Uma vez recuperado, Pastoriza acabou transferido em 1964 ao Racing, àquela altura o clube então treinado por Néstor Rossi. Teria grande desempenho sobretudo em 1965, acabando por ser convocado para a Copa do Mundo FIFA de 1966 devido às exibições ainda como racinguista, embora já estivesse transferido ao rival Independiente desde dois meses antes do Mundial - em uma troca amistosa entre os dois clubes, com o Rojo cedendo à Academia o volante Miguel Ángel Mori. Pastoriza acabaria muitíssimo mais identificado com o novo clube, vencendo, sobretudo, a Taça Libertadores da América de 1972. Todavia, seu ativismo sindical pelos direitos dos jogadores fizeram-no ser malvisto por dirigentes, contexto que também pesou para Pastoriza rumar em 1973 ao Monaco.[3]
Parou de jogar em 1975, no próprio Monaco,[3] que vivia período de pouco poderio - em contínuas lutas contra o rebaixamento na Ligue 1, embora chegasse a ser vice-campeão na Copa da França de 1973-74.[4]
Como treinador, ele também trabalhou tanto por Racing como por Independiente, novamente identificando-se no Clássico de Avellaneda muito mais com o Rojo - tendo ali diversos ciclos. Como racinguista, dirigiu em 1981 a melhor campanha do time entre 1972 e 1988, mas no rival venceu, sobretudo, a Taça Libertadores da América de 1984 e também o Mundial Interclubes daquele ano.[5]
Os títulos internacionais de 1984 fizeram o Fluminense, recentemente campeão brasileiro naquele ano, contrata-lo em meados de 1985 visando a Taça Libertadores da América de 1985. O argentino, contudo, permaneceu por aproximadamente apenas duas semanas de junho no cargo, trabalhando apenas em um amistoso preparatório com o Volta Redonda: descontente com o que julgava como falta de apoio dos dirigentes tricolores, optou por demitir-se ainda antes da estreia dos cariocas na Libertadores.[6] Ao fim de agosto de 1985, Pastoriza reapareceu como treinadro do Independiente, já pela 8ª rodada do campeonato argentino de 1985-86.[7]
Um outro clube onde teria diversos ciclos foi o Talleres.[3] Pastoriza também treinou além das seleções de El Salvador e Venezuela — esta última, comandada por ele na Copa América de 1999.[8]
El Pato morreu em 2 de agosto de 2004, durante sua quinta passagem como técnico do Independiente (já havia comandado o clube entre 1976–79, 1983–84, 1985–87 e 1990–91).[3] Ele sofreu um ataque cardíaco em seu apartamento, e os médicos não conseguiram restabelecer seu estado de saúde, já debilitado em virtude de problemas pulmonares (consequência direta do tabagismo).
Para homenageá-lo, o Independiente batizou o vestiário do Estádio Libertadores de América com seu nome.
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