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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Alencar Furtado (Araripe, 11 de agosto de 1925 – Brasília, 11 de janeiro de 2021) foi um advogado, escritor e político brasileiro nascido no Ceará e que exerceu três mandatos de deputado federal pelo Paraná.
José Alencar Furtado | |
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Nascimento | 11 de agosto de 1925 Araripe |
Morte | 11 de janeiro de 2021 (95 anos) Brasília |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | político |
Filho de Vicente Alencar Barbosa e Maria Furtado Alencar, foi advogado, com bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará em 1950.[1] Militante da Esquerda Democrática, uma dissidência udenista que originaria o Partido Socialista Brasileiro (PSB), foi um dos fundadores desta legenda no Ceará.[2][3] Transferindo-se para o estado do Paraná, foi advogado junto à prefeitura de Paranavaí.[4][5]
Após o Golpe militar que depôs João Goulart em 1964, ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e foi eleito suplente de deputado estadual em 1966 e presidente do diretório regional da legenda (1969-1970).[6] Foi ferrenho defensor de João Goulart e foi um forte opositor da Ditadura.[7]
Eleito deputado federal em 1970 e 1974, chegou ao posto de líder de bancada, sendo parte do grupo dos chamados "autênticos" do MDB.[6] No entanto, teve o seu mandato parlamentar cassado em 30 de junho de 1977 pela Ditadura no governo de Ernesto Geisel, sendo o 173.º - e último - parlamentar cassado no País com base no AI-5.[6][8] Privado de seus direitos políticos, elegeu o filho Heitor Alencar Furtado para ocupar seu lugar em 1978.[8]
De volta à cena política após a decretação da anistia pelo presidente João Figueiredo, foi reeleito deputado federal em 1982 pelo PMDB.[6] Todavia, o assassinato de seu filho naquele mesmo ano abalou-o profundamente.[9] Após a eleição de Tancredo Neves para presidente da República, Alencar Furtado acabou por entrar em colisão com o seu partido ao disputar a presidência da Câmara dos Deputados contra Ulysses Guimarães em 1985.[10] No pleito de 1986 disputou o governo do Paraná pelo Partido Municipalista Brasileiro (PMB), em chapa com o então pedetista Jaime Lerner, mas foi derrotado por Álvaro Dias, do PMDB.[11]
Foi casado desde 1950, com Miram Furtado - que conheceu no curso de Direito da Universidade Federal do Ceará.[12] Junto com Miriam teve quatro filhos: Stael, Thais, Dioneé e Heitor.[12] Também foi sogro dos deputados Uldurico Pinto e Francisco Pinto.[12] Também é avô do deputado federal baiano Uldurico Júnior (PROS).[2]
Morreu na madrugada do dia 11 de janeiro de 2021, aos 95 anos, no seu apartamento em Brasília.[16] Alencar sofria com problemas cardíacos e renais.[7]
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