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Joaquim António de Morais Carneiro (Tinhela, Valpaços, 1792 — Lisboa, 11 de setembro de 1873) foi um juiz e desembargador português. Serviu nas colónias orientais portuguesas, sendo desembargador das relações na Índia Portuguesa e juiz em Macau.
Participou da Junta Provisional que governou a Índia entre 1835 e 1837, após a deposição do marechal Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama do cargo de governador da Índia[1]. Entre 1836 e 1837, a junta governou apenas sobre Goa, ficando Damão e Diu sob o governo de Bernardo Peres da Silva.
Já como juiz em Macau, em 1849, com o brutal assassinato de João Maria Ferreira do Amaral, toma assento do Conselho de Governo em Macau, entre 22 de agosto e 30 de maio de 1850[2][3].
Residiu na Rua da Procissão, número 50, 3º andar, da freguesia das Mercês, de Lisboa, onde faleceu aos 81 anos de idade, sem nunca ter casado. Encontra-se sepultado no seu jazigo (número 1164), do Cemitério dos Prazeres.
Precedido por Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama |
Conselheiro de Governo do Estado da Índia com João Casimiro Pereira da Rocha de Vasconcelos, Manuel José Ribeiro, Frei Constantino de Santa Rita, João Cabral de Estefique, António Maria de Melo, António Mariano de Azevedo, José António de Lemos 1835 — 1837 (a partir de 1836 apenas em Goa) |
Sucedido por Bernardo Peres da Silva (em Damão e Diu, a partir de 1836) |
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