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João Batista de Andrade (Ituiutaba, 1 de dezembro de 1939) é um diretor e produtor de cinema e televisão, roteirista e escritor brasileiro.
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Fevereiro de 2017) |
João Batista de Andrade | |
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João Batista de Andrade | |
Nascimento | 1 de dezembro de 1939 (85 anos) Ituiutaba |
Outros prêmios | |
Prémio Dourado do Festival Internacional de Cinema de Moscovo 1981 Prêmio Juca Pato (2014) |
João Batista de Andrade | |
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Ministro do Cultura do Brasil (interino) | |
Período | 22 de maio de 2017 até 16 de junho de 2017 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Roberto Freire |
Sucessor(a) | Sérgio Sá Leitão |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de dezembro de 1939 (85 anos) Ituiutaba, Minas Gerais |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PPS[1] |
Assinatura |
Iniciou no cinema ainda estudante (Escola Politécnica da USP) em 1963, curso que teve que abandonar em 1964 (último ano) por causa do golpe militar. Seu primeiro filme, o doc "Liberdade de Imprensa"(1967) traz suas marcas, como "cinema de intervenção" e foi apreendido pelo Exército no Congresso da UNE (1968). Participou, embora negue a adesão, do movimento do Cinema Marginal da Boca do Lixo, destacando-se a sua obra "Gamal, O Delírio do Sexo" (1969).
Em 1977, após uma longa temporada no documentário e na televisão, realiza "Doramundo", que mesmo recorrendo à literatura, acaba por levar para o universo ficcional uma carga crítica resultante da sua quase militância no campo do jornalismo televisivo. Neste filme, ele inicia uma das principais características de suas próximas obras: a discussão política através do cinema. Por "Doramundo", João Batista foi premiado com o Kikito de melhor filme e melhor diretor no Festival de Gramado de 1978.
No ano de 1981, ele recebeu o Kikito de melhor roteiro por "O Homem que Virou Suco" (1980), filme que logo a seguir ganhou um dos maiores prêmios do cinema brasileiro, a Medalha de Ouro de Melhor Filme no Festival de Moscou/1981. Em 1983, causa forte impressão ao desmistificar violentamente a ilusão da abertura democrática em "A Próxima Vítima", um de seus melhores filmes. Em 1987 ganhou quase todos os prêmios do fest de Brasília, com o polêmico "O país dos tenentes"(com Paulo Autran) com temática ligada ao fim do regime militar. No ano seguinte recebeu o que faltou em Brasília, o prêmio de Melhor Filme no RioCine. O Plano Collor interrompeu sua carreira de forma drástica e o cineasta se auto-exilou no interior brasileiro: 8 anos sem filmar. Em 1999 seu épico "O tronco" (baseado no romance de Bernardo Élis) recebeu o prêmio de Melhor Filme pela Comissão das Comemorações dos 500 anos de Brasil (Festival de Brasília). Em 2005 realizou o documentário de longa metragem "Vlado, trinta anos depois", sobre seu amigo Vladimir Herzog, morto em dependências do Exército em São Paulo em 1975. Em 2010 foi o grande homenageado do festival latino-americano de cinema (Memorial da América Latina).
Bastante atuante na área de política cultural, foi secretário estadual de Cultura de São Paulo na gestão Geraldo Alckmin, quando criou a Lei da Cultura (ProAc) com editais e incentivos para a produção cultural. Em 2012 foi nomeado Presidente da Fundação Memorial da América Latina.
A Coleção Aplauso publica o roteiro de "Liberdade de Imprensa em 2008.
Em 22 de maio de 2017 assume o Ministério da Cultura em decorrência da renúncia de Roberto Freire.[2][3] Pediu demissão em carta ao presidente Michel Temer, porém confirmando sua "disposição para contribuir da forma mais proativa possível com a transição de gestão do Ministério da Cultura".[4]
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