Júlio Garcês de Lencastre
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Júlio Garcês de Lencastre (em grafia antiga Júlio Garcez de Lencastre) OC • ComA • GOA • ComB (Porto, Cedofeita, 5 de Agosto de 1882[1] - Cascais, Estoril, São Pedro do Estoril, 5 de Março de 1970) foi um militar, dirigente desportivo, político, administrador colonial, académico e escritor português.
Júlio Garcês de Lencastre | |
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46.º Governador-geral de Angola | |
Período | 1934-1935 |
Antecessor(a) | Eduardo Ferreira Viana |
Sucessor(a) | António Lopes Mateus |
Filho segundo de Ernesto Teixeira de Meneses de Lencastre (6 de Dezembro de 1847 - 15 de Janeiro de 1931), Coronel-Médico, neto paterno dum primo em segundo grau do 1.° Barão de Claros, e de sua mulher Leopoldina Garcês Pinto de Madureira (20 de Setembro de 1841 - ?), filha do 1.° Barão da Várzea do Douro e sobrinha-neta do 1.° Visconde de Garcês.[1]
Sendo Tenente, foi o 3.° Presidente, na qualidade de Interino, do Futebol Clube do Porto de 16 de Março a 21 de Setembro de 1911, pelo falecimento do Presidente José Monteiro da Costa.[2][3] Durante o seu curto mandato, todavia, o clube venceu o seu primeiro título, na primeira edição da Taça José Monteiro da Costa.
Casou em Lisboa, Anjos, a 7 de Fevereiro de 1920 com Hermínia Alice Neves da Fontoura (Porto, Cedofeita, 24 de Setembro de 1892 - Cascais, Estoril, São Pedro do Estoril, 25 de Agosto de 1942), irmã de Álvaro Eugénio Neves da Fontoura e filha de Constantino da Fontoura de Madureira Guedes, Coronel de Infantaria, e de sua mulher Maria Eugénia Ribeiro Neves, da qual teve dois filhos, Ernesto da Fontoura Garcês de Lencastre e Carlos da Fontoura Garcês de Lencastre; teve ainda, antes de casar, dois filhos naturais duma senhora de Timor, nascida em Java, Maria Eduarda Garcês de Menezes Lencastre falecida com 12 anos de idade e Júlio Garcês de Meneses de Lencastre, casado e com geração.[4]
Sendo Major, foi acusado de envolvimento no Movimento Revolucionário de 7 de Fevereiro de 1927 e teve um Processo Político, mas foi ilibado de culpas pela Direcção de Justiça e Disciplina.[5]
Sendo Tenente-Coronel, foi Comandante Militar de Timor e Governador do Distrito de Luanda, na Província de Angola.[1]
Foi Administrador do Concelho e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais,[1] localidade onde fez parte da Obra de Assistência no Concelho de Cascais.[6]
Exerceu o cargo de Encarregado do Governo da Colónia de Angola entre 1934 e 1935, tendo sido antecedido por Eduardo Ferreira Viana e sucedido por António Lopes Mateus.[7][8][9]
Foi Director-Geral das Colónias[1] e responsável pela Agência Geral das Colónias.
Atingiu o posto de Coronel de Infantaria na Reserva.[1][10]
A 5 de Outubro de 1922 foi feito Comendador da Ordem Militar de São Bento de Avis,[1] a 17 de Outubro de 1940 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis, a 19 de Janeiro de 1942 foi feito Comendador da Ordem de Benemerência[11] e a 16 de Outubro de 1959 foi feito Oficial da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[12]
Publicou:
Tem uma Rua com o seu nome em São Pedro do Estoril, Estoril, Cascais.
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(ajuda)[ligação inativa]
Precedido por José Monteiro da Costa |
Presidente do Futebol Clube do Porto 1911 interino |
Sucedido por Guilherme Carmo Pacheco interino |
Precedido por Eduardo Ferreira Viana |
Governador-Geral de Angola 1934 — 1935 |
Sucedido por António Lopes Mateus |
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