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Primeiro-ministro de Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Artur Ivens Ferraz ComTE • ComA • GOA • ComSE (Lisboa, 1 de dezembro de 1870 — Lisboa, 16 de janeiro de 1933), foi um general do Exército português, várias vezes ministro e presidente do Ministério de um dos governos da Ditadura Nacional que se seguiu ao golpe militar de 28 de Maio de 1926 em Portugal.
Artur Ivens Ferraz | |
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Artur Ivens Ferraz (c. 1923) | |
98.º Presidente do Ministério de Portugal | |
Período | 8 de Julho de 1929 – 21 de Janeiro de 1930 |
Antecessor(a) | José Vicente de Freitas |
Sucessor(a) | Domingos Oliveira |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de dezembro de 1870 Lisboa, Portugal |
Morte | 16 de janeiro de 1933 (62 anos) Lisboa, Portugal |
Partido | nenhum |
Profissão | militar (general) |
Aluno do Real Colégio Militar, Ivens Ferraz fez os estudos preparatórios na Escola Politécnica e ingressou na Escola do Exército, onde fez o curso de Artilharia. Posteriormente fez o curso do Estado-Maior, sendo nomeado professor na Escola do Exército.[1][2]
Em 1904 foi chefe da missão portuguesa que assistiu às grandes manobras do exército britânico.[1]
Na Grande Guerra, em França, foi designado chefe da missão de ligação do Corpo Expedicionário Português com o exército britânico. Após o armistício representou Portugal na Conferência do Desarmamento da Sociedade das Nações.[1][2]
Entre 1919 e 1922 foi adido militar em Londres.[1]
Exerceu as funções de chefe do gabinete do Alto Comissário em Moçambique e, posteriormente, de governador daquela colónia.[1]
Entre 1927 e 1929 foi ministro do Comércio e das Comunicações e depois ministro das Colónias e ministro das Finanças.[2]
No período compreendido entre 8 de Julho de 1929 e 21 de Janeiro de 1930 foi presidente do Ministério (primeiro-ministro), acumulando interinamente diversas pastas (Educação, Negócios Estrangeiros, Colónias e Finanças).[1]
Foi administrador geral do Exército, chefe do Estado-Maior do Exército (cargo que manteve até falecer) e presidente da Liga dos Combatentes da Grande Guerra.[2]
Foi colaborador da "Revista de Artilharia" e da "Revista Militar".
Era trineto materno de Thomas Hickling, abastado comerciante e vice-cônsul americano em Ponta Delgada, e sobrinho materno de Roberto Ivens, explorador do continente africano.
Precedido por Vítor Hugo de Azevedo Coutinho |
Alto comissário e governador-geral de Moçambique 1926 |
Sucedido por José Ricardo Pereira Cabral |
Precedido por José Vicente de Freitas |
Presidente do Ministério de Portugal 1929 |
Sucedido por Luís Maria Lopes da Fonseca (interino) |
Precedido por Luís Maria Lopes da Fonseca (interino) |
Presidente do Ministério de Portugal 1929 – 1930 (continuação) |
Sucedido por Domingos Oliveira |
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