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filme de 1949 dirigido por David Butler Da Wikipédia, a enciclopédia livre
It's a Great Feeling (bra: Mademoiselle Fifi)[3] é um filme musical estadunidense de 1949, do gênero comédia, dirigido por David Butler, e estrelado por Dennis Morgan, Doris Day e Jack Carson. O roteiro de Jack Rose e Melville Shavelson foi baseado em uma história de I. A. L. Diamond.[4]
It's a Great Feeling | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Mademoiselle Fifi |
Estados Unidos 1949 • p&b • 85 min | |
Gênero | comédia musical |
Direção | David Butler |
Produção | Alex Gottlieb |
Roteiro | Jack Rose Melville Shavelson |
História | I. A. L. Diamond |
Elenco | Dennis Morgan Doris Day Jack Carson |
Música | Ray Heindorf |
Cinematografia | Wilfred M. Cline |
Direção de arte | Stanley Fleischer |
Efeitos especiais | William C. McGann H. F. Koenekamp |
Figurino | Milo Anderson |
Edição | Irene Morra |
Companhia(s) produtora(s) | Warner Bros. |
Distribuição | Warner Bros. |
Lançamento |
|
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 1,4 milhão[2] |
Receita | US$ 2,7 milhões[2] |
"It's a Great Feeling" foi o terceiro filme de Day (e sua terceira parceria com Carson), e o primeiro que a trouxe para ela atenção internacional. O filme glorificou o sistema de estúdio – um método de filmagem em que a produção e distribuição de filmes era dominada por um pequeno número de grandes estúdios – no auge da Era de Ouro do cinema estadunidense.
Os produtores Dennis Morgan e Jack Carson procuram um diretor para dirigir seu novo filme, "Mademoiselle Fifi", mas nenhum aceita trabalhar com eles em virtude do gigantesco ego de Carson. Jack, então, decide dirigir o filme ele mesmo, mas o próximo problema seria encontrar uma atriz que concorde em se submeter ao temperamento de Jack. Eles encontram Judy Adams (Doris Day), uma jovem garçonete da Warner Bros., mas passam todo o tempo previsto para as filmagens disputando as atenções da moça. Cansada da situação, ela volta para sua cidade natal, no interior do Wisconsin, para casar-se com seu namorado de infância, Jeffrey Bushdinkle (Errol Flynn).[5]
Muitas das estrelas e diretores mais populares do estúdio fizeram participações especiais ao longo do filme. Entre eles estão:
O título de produção do filme foi "Two Guys and a Gal".[7] O filme lembrava o início da carreira de Day como garçonete lutando para entrar no mundo cinematográfico e quase conseguindo sua grande chance quando se preparava para deixar Hollywood.[8] "It's a Great Feeling" foi o terceiro filme de Day, e sua terceira e penúltima colaboração com Carson.[8] Sobre trabalhar com ele, Day escreveu em sua autobiografia:
"Ele me ajudou enormemente com minha doutrinação técnica na atuação cinematográfica. Ele me ensinou dezenas de truques sobre como mover-se para marcas precisas da câmera sem realmente procurar por elas, como me comportar em close-ups de modo que meu rosto ou perfil, e não a parte de trás da minha cabeça, esteja em uma tomada, como manter a uniformidade de uma cena representada ... Como também estávamos saindo juntos, muitas vezes discutíamos algumas dessas coisas à noite, e não há dúvida de que meu relacionamento com Jack me ajudou consideravelmente em meu início".[8]
Em junho de 1948, foi confirmada a escalação de Day no filme. Naquela época, Carson e Morgan já estavam escalados.[9] O filme também já havia sido intitulado "Two Guys of the Nineties" e, devido à insistência de Carson e Morgan, "Two Guys from Hollywood" (embora Morgan já tivesse declarado em uma entrevista que nunca estrelaria outro filme com "Two Guys" no título).[10]
O filme é uma sátira a Hollywood, com Morgan e Carson servindo como uma resposta menos efetiva da Warner Bros. à dupla Bing Crosby & Bob Hope, da Paramount Pictures.[11]
A revista Variety comentou: "Joan Crawford (como ela mesma) dá uma espiadinha em uma loja de vestidos elegantes com os três principais, avaliando muitos deles".[12] Em seu livro sobre a carreira de Doris Day, o autor Tom Santopietro escreve que a autoparódia de Crawford de sua imagem "notoriamente dramática" nas telas é a parte mais engraçada do filme.[13] Crawford supostamente ouve Jack Carson e Dennis Morgan discutindo sobre Doris Day e pensa que eles estão se aproveitando dela. Ela automaticamente inicia um discurso clichê e melodramático, típico de algumas de suas personagens (neste caso, de "Alma em Suplício"), e dá um tapa furioso em Jack Carson e Dennis Morgan. Carson pergunta "Por que isso?", e Crawford sorri, encolhe os ombros e diz: "Eu faço isso em todas os meus filmes!"[12]
De acordo com os registros da Warner Bros., o filme arrecadou US$ 2.059.000 nacionalmente e US$ 654.000 no exterior, totalizando US$ 2.713.000 mundialmente. O retorno lucrativo da produção foi de US$ 1.261.000.[2]
Ano | Cerimônia | Categoria | Indicado | Resultado | Ref. |
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1950 | Oscar | Melhor canção original | Jule Styne & Sammy Cahn ("It's a Great Feeling") | Indicado | [14][15] |
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