política etnonacionalista que visa um estado soberano com fronteiras fixas ao reivindicar um território considerado perdido Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Irredentismo indica a aspiração de um povo a completar a própria unidade territorial nacional, anexando terras sujeitas ao domínio estrangeiro ("terras irredentas") com base em teorias de uma identidade étnica ou de uma precedente posse histórica, verdadeira ou suposta.
O termo "terras irredentas" (em língua italiana, terre irredente), isto é, não redimidas, foi utilizada a primeira vez pelo político nacionalista italiano, Matteo Renato Imbriani, em 1877, no funeral de seu pai, Paolo Emilio Imbriani. Portanto, diz respeito a povos que, vivendo em uma terra sujeita à soberania de certo Estado, desejam separar-se deste para fazer parte do estado do qual sentem a paternidade e a origem, ou constituir um estado nacional separado.
Nem sempre as disputas territoriais são irredentistas, mas frequentemente as vêm colocadas para buscar o apoio internacional e da opinião pública.
Entre as principais questões irredentistas estão:
Voltadas à constituição de novos estados nacionais
As reivindicações da Finlândia, no período entre as duas guerras mundiais, segundo a qual à Carélia oriental, com base no Tratado de Tartu, foi garantida uma autonomia cultural e política, violada pela União Soviética. Hoje a questão da Carélia está ressurgindo, ainda que evitada pelo governo.
As reivindicações da Índia sobre aquilo que é conhecido como Akhand Bharat, que inclui Afeganistão, Paquistão, Nepal, Butão, Sri Lanka, e Bangladesh. Este território é conhecido como a pátria histórica dos hindus, precursor à repartição colonial e da conversão de parte dos hindus ao Islão.