Durante a Guerra Fria, o termo informal "Império Soviético" se refere à influência da União Soviética ao longo de um número de nações menores.
Embora a União Soviética não fosse governada por um imperador e declarar-se anti-imperialista, os críticos argumentam que esta exibiu algumas tendências comuns aos impérios históricos. A maioria dos estudiosos afirmam que a União Soviética era uma entidade híbrida que continha elementos comuns a ambos os impérios multinacionais e modernos Estados-nação. [1] Também foi argumentado que a URSS praticava colonialismo como o fizeram outras potências imperiais.[2] Enquanto isso, os defensores da União Soviética rejeitaram essas alegações, argumentando que a relação entre a União Soviética e os países no seu "império" era na verdade uma cooperação voluntária.
Influência
O dito Império Soviético são os seguintes:
Estados-Membros da União Soviética
Ao longo do tempo o número de repúblicas da União Soviética variaram. A antiga União Soviética incluía as seguintes 15 repúblicas.
- República Socialista Federativa Soviética da Rússia (que por sua vez, incluiu diversas repúblicas autônomas)
- RSS da Ucrânia
- RSS da Bielorrússia
- RSS do Uzbequistão
- RSS Cazaque
- RSS da Geórgia
- RSS do Azerbaijão
- RSS da Lituânia
- RSS da Moldávia
- RSS da Letônia
- RSS Quirguiz
- RSS Tajique
- RSS da Arménia
- RSS Turcomena
- RSS da Estônia
Membros do Comecon
Esses países foram os mais próximos aliados da União Soviética. Eram membros do Comecon, uma comunidade econômica liderada pelos soviéticos e fundada em 1949. Além disso, os países localizados na Europa Oriental também eram membros do Pacto de Varsóvia. Foram chamados, às vezes, de Bloco do Leste e foram amplamente vistos como Estados satélites soviéticos.
- Bulgária
- Cuba
- Checoslováquia
- Alemanha Oriental
- Hungria
- Mongólia
- Polônia
- Romênia
- Vietnã do Norte e o Vietnã (após 1976)
- Albânia (terminou a participação no Comecon após 1961, devido a Ruptura Sino-Soviética)
A Coreia do Norte foi um aliado soviético, mas sempre seguiu uma política externa muito isolacionista e por isso não aderiu ao Comecon ou qualquer outra organização internacional de países comunistas.
Envolvimento soviético em outros países
Um certo número de países tiveram governos pró-soviéticos, por curtos períodos de tempo durante a Guerra Fria. Na terminologia política da União Soviética, estes foram "os países que se deslocam ao longo da via socialista de desenvolvimento", em oposição a "países do socialismo desenvolvido", listados acima. A maioria recebeu algum auxílio, militar ou económico, da União Soviética, e foram influenciados por ela em diferentes graus. Seu apoio pela União Soviética foi de curta duração, por razões diversas, em alguns casos, o governo pró-soviético perdeu o poder, enquanto que em outros casos, o mesmo governo permaneceu no poder, mas mudou as suas relações com a União Soviética.
Alguns destes países não eram comunistas. Eles são marcados em itálico.
- Egito (1954-1973)
- Síria (1955-1991)
- Iraque (1958-1963, 1968-1991)
- Guiné (1960-1978)
- Mali (1960-1968)
- República Democrática da Somália (1969-1977)
- Argélia (1962-1991)
- Gana (1964-1966)
- Peru (1968-1975)
- Sudão (1968-1972)
- Líbia (1969-1991)
- República Popular do Congo (1969-1991)
- Chile (1970-1973)
- Cabo Verde (1975-1991)
- Iémen do Sul (1967-1990)
- Uganda (1971-1979)
- Indonésia (1960-1965)
- Índia (1971-1989)
- Bangladesh (1971-1975)
- Madagascar (1972-1991)
- Derg (1974-1987)
- República Democrática Popular da Etiópia (1987-1991)
- República Democrática Popular do Laos (1975-1991)
- República Popular do Benim (1975-1990)
- República Popular de Moçambique (1975-1990)
- República Popular de Angola (1975-1991)
- Seicheles (1977-1991)
- República Democrática do Afeganistão (1978-1991)
- Governo Revolucionário Popular de Granada (1979-1983)
- Nicarágua (1979-1990)
- República Popular do Kampuchea (1979-1989)
- Burkina Faso (1983-1987)
Estados Comunistas contra a União Soviética
Alguns estados comunistas eram abertamente contra a União Soviética em muitas das suas políticas. Apesar de suas formas de governo terem sido semelhantes, foram completamente soberanas da URSS e consideram apenas os laços formais. As relações foram muitas vezes tensas, às vezes até ao ponto de conflito armado.
- Iugoslávia (Informbiro, 1948)
- Albânia (na sequência da ruptura sino-soviética)
- República Popular da China (na sequência da ruptura sino-soviética)
- Kampuchea Democrático (1975-1979, sob Pol Pot e o Khmer Vermelho)
- República Democrática Somali (1977-1991, devido à guerra de Ogaden)
Veja também
Referências
- Beissinger, Mark R. 2006 "Soviet Empire as 'Family Resemblance,'" Slavic Review, 65 (2) 294-303; Dave, Bhavna. 2007 Kazakhstan: Ethnicity, language and power. Abingdon, New York: Routledge.
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