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Himeneu (do grego antigo Ὑμέναιος), conhecido em latim como Hymenaeus ou Hymenaios, é o deus grego do casamento, filho de Apolo.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Fevereiro de 2009) |
Himeneu é filho de Apolo com Afrodite. Sua beleza era tão grande que muitas vezes grupos de mulheres o seguiam na esperança de atraírem os olhares penetrantes do deus. Diz-se que certa vez, Himeneu fora capturado por piratas com um grupo de mulheres, estes não perceberam ser Himeneu, na verdade, um homem, visto que sua beleza transcendia a imagem padrão de um homem na época. Colocado em cativeiro junto com todas as sequestradas, em um navio, Himeneu acalma as donzelas, estas, apavoradas pelo rapto, logo tranquilizam-se e confiam na habilidade do deus, mesmo sem saber da divindade de seu companheiro de cárcere. Ao anoitecer, costumeiro de piratas, haviam bebido demais, e estavam demasiado cansados e esgotados, Himeneu neste momento, escapa e aniquila todos os sequestradores, em um ato de excelente bravura. Ao termina-lo, liberta as donzelas, e leva todas em segurança para suas respectivas famílias.
A deusa Hera também rege casamentos, porém devido a sua essencialidade cósmica, o significado desta regência é bem mais profunda e primordial do que o "simples" matrimônio humano.
Supunham os gregos que Himeneu comparecia a todos os casamentos. Se ele não o fizesse, o matrimônio tenderia ao fracasso, de forma que durante esta celebração os gregos evocavam o seu nome em voz alta.
Ele presidiu a muitos dos enlaces na mitologia grega, não apenas dos deuses, como de seus filhos.
Desde a Renascença italiana, pelo ao menos, Himeneu é sempre representado na arte como um homem jovem, usando uma guirlanda de flores e segurando uma tocha ardente numa das mãos, coberto por vestes púrpuras.
Himeneu foi citado na Ilíada, de Homero, na descrição da proteção de Aquiles - embora alguns tradutores (como Robert Fagles) omitam seu nome:
“ | Com casamentos e banquetes nupciais, sob as tochas ardentes eles conduziam as noivas dos aposentos femininos, marchando pelas ruas, enquanto em coro entoavam bem alto o epitalâmio, atraindo os rapazes, enquanto dançavam, em voltas, e entre eles as flautas e harpas mantinham o vibrante chamado - as mulheres surgiam às portas, e cada um movia-se maravilhado. | ” |
Himeneu é citado também em Édipo Rei de Sófocles:
"Ó himeneu, himeneu, geraste-me e, depois de me gerar, produziste novamente amesma seiva e, daquela que foi ao mesmo tempo mulher, esposa e mãe, geraste o abominável amálgama de pai, irmão e filho, sangue da mesma estirpe, coisas que os homens consideram o extremo da torpeza."
Também há referências ao deus na Eneida, de Virgílio, e em duas peças de William Shakespeare. E também no livro "A mulher de trinta anos" de Honoré de Balzac. Demais, Tomás Antônio Gonzaga o cita na 11ª epístola de "Cartas Chilenas".
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