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filme de 2001 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Harry Potter and the Philosopher's Stone[3][4] (bra/prt: Harry Potter e a Pedra Filosofal)[5][6][7][8] é um filme britano-americano de 2001, dos gêneros aventura e fantasia, dirigido por Chris Columbus, com roteiro de Steven Kloves baseado no livro homônimo de J. K. Rowling.
Harry Potter e a Pedra Filosofal | |||||
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Harry Potter and the Philosopher's Stone | |||||
Pôster promocional | |||||
Reino Unido Estados Unidos 2001 • cor • 195 min | |||||
Gênero | |||||
Direção | Chris Columbus | ||||
Produção | David Heyman | ||||
Roteiro | Steven Kloves | ||||
Baseado em | Harry Potter and the Philosopher's Stone, de J. K. Rowling | ||||
Elenco | |||||
Música | John Williams | ||||
Cinematografia | John Seale | ||||
Direção de arte | Stuart Craig | ||||
Figurino | Judianna Makovsky | ||||
Edição | Richard Francis-Bruce | ||||
Companhia(s) produtora(s) | Heyday Films 1492 Pictures | ||||
Distribuição | Warner Bros. Pictures | ||||
Lançamento |
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Idioma | inglês | ||||
Orçamento | US$ 125 milhões[1] | ||||
Receita | US$ 1.024 bilhões[2] | ||||
Cronologia | |||||
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Este primeiro longa-metragem da série cinematográfica de Harry Potter conta o primeiro ano de Harry Potter na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, quando descobre que é um bruxo.
O argumentista Steve Kloves logo concluiu que teria um trabalho árduo pela frente — inicialmente ele ficou nervoso ao conhecer J.K.Rowling, uma vez que receava que a sua adaptação fosse considerada ruim pela escritora. O elenco é integrado por Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Richard Harris, Maggie Smith, Robbie Coltrane, Alan Rickman e Ian Hart. Os efeitos especiais ficaram a cargo da Sony Pictures Imageworks e da Industrial Light & Magic, além de mais de 600 takes de imagens gerados por computador para as quais foram contratadas várias empresas especializadas.
A concepção de Harry Potter e a Pedra Filosofal começou em 1997, quando o produtor britânico David Heyman buscava em Hollywood um livro infantil para servir de inspiração para um filme. Em seguida, sua empresa, Heyday Films, sugeriu A Pedra Filosofal, projeto que Heyman submeteu a Warner Bros. Assim, em 1999, Rowling vendeu os direitos de filmagem dos primeiros quatro livros da série, por pouco menos de US$ 2 milhões. Como característica adicional, a autora alegou que o elenco principal teria de ser todo britânico, permitindo algumas exceções como o ator irlandês Richard Harris (intérprete de Alvo Dumbledore), a fim de manter uma ligação cultural entre o livro e sua adaptação. Nos estágios iniciais da fase de produção, foi proposto ao diretor Steven Spielberg a direção do filme, mas acabaria por recusar a oferta. Finalmente, a produção começou em 2000, sob a direção de Chris Columbus. A maioria das filmagens foi realizada nos estúdios Leavesden.
Depois da estreia, Harry Potter e a Pedra Filosofal recebeu críticas, da imprensa especializada, na sua maioria positivas. Arrecadou cerca de US$ 975 milhões de bilheteira em todo o mundo e recebeu três nomeações para os Óscares: Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e referências a John Williams dentro da categoria Melhor Trilha Sonora Original. Antes do sucesso comercial e junto da crítica, os produtores já tinham intenções de adaptar a série literária de Harry Potter[9] composta finalmente de 7 livros — a adaptação do último livro consistia em duas partes, estreando em 2010 e 2011.
A sinopse deste artigo pode ser extensa demais ou muito detalhada. (Janeiro de 2021) |
Harry Potter é um garoto órfão de dez anos que mora com seus desagradáveis tios, os Dursley, em Surrey. Na véspera de seu aniversário de onze anos, coisas incomuns começam a acontecer, como ir no zoológico com seu mimado primo Duda e descobrir que consegue falar com uma cobra e ainda fazer o vidro de proteção da serpente desaparecer sem explicação. Perto do seu 11º aniversário, cartas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts são enviadas para ele, que seus tios tentam a todo custo destruir. No dia de seu aniversário, Harry e seus tios são surpreendidos por um meio-gigante chamado Rúbeo Hagrid, que lhe conta que Harry é um bruxo assim como seus pais também eram. Os tios de Harry tentaram esconder isso desde que o aceitaram quando ele ainda era um bebê. Após uma discussão, Hagrid finalmente entrega a carta, que diz que Harry foi convidado a ingressar à Hogwarts. Enquanto compra seu material escolar junto com Hagrid em uma rua de bruxos escondida, o Beco Diagonal, Harry descobre que apesar de não saber nada sobre o mundo mágico, ele é famoso e conhecido por todos, e a razão disso é porque o maior Bruxo das Trevas, Lord Voldemort, foi quem assassinou Lilian e Tiago Potter e na tentativa de matar Harry, algo aconteceu e o feitiço de Voldemort ricocheteou contra ele fazendo-o perder seus poderes e desaparecer, deixando apenas uma cicatriz em forma de raio na testa de Harry. Após terminar de comprar seu material, Harry embarca no Expresso de Hogwarts através da Plataforma 9 ¾ na estação de King's Cross.
No trem, Harry conhece Rony Weasley, um garoto ruivo e de origens humildes, e Hermione Granger, uma menina extremamente estudiosa de origem Trouxa (não-mágica). Ao chegar à escola, que funciona em um gigantesco castelo, os alunos do primeiro ano são selecionados para uma de quatro casas: Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina, sendo a última associada a bruxos das trevas. No momento da seleção, Harry pede ao Chapéu Seletor que não o coloque em Sonserina. Ele então é escolhido para Grifinória, juntamente com Rony e Hermione.
Harry começa a aprender magia e descobre mais sobre o seu passado e seus pais. Ele entra acidentalmente na equipe de Quadribol de Grifinória (um esporte do mundo mágico onde os bruxos voam em vassouras) como apanhador e lá ele conhece o Capitão do time da Grifinória, Olívio Wood, ao defender Neville Longbottom de Draco Malfoy, um aluno do primeiro ano de Sonserina que tem uma implicância particular pelos alunos de Grifinória, especialmente Harry. Uma noite, Harry, Rony e Hermione encontram um cachorro gigante de três cabeças preso em uma sala do terceiro andar da escola - depois que o trio consegue incapacitar um trasgo que escapou e Harry quase ser derrubado de sua vassoura durante uma das partidas de Quadribol - o trio supõe que alguém está tentando passar pelo cão ao notarem que há um alçapão embaixo dele. Em outra parte da escola, Harry descobre um objeto mágico chamado Espelho de Ojesed, que mostra o desejo mais íntimo da pessoa. O diretor Dumbledore remove o espelho do local e aconselha Harry a não procurá-lo. Usando a informação que Hagrid deixou escapar, Hermione descobre que o cachorro está guardando a Pedra Filosofal, um item que pode conceder a imortalidade a seu proprietário. Harry conclui que seu professor de poções, Severo Snape, quer a pedra.
Harry é pego fora do quarto durante a noite usando uma Capa da Invisibilidade (deixada por seu pai) e é enviado para a detenção. Ao ajudar Hagrid na Floresta Proibida, Harry vê uma figura encapuzada bebendo o sangue de um unicórnio, pelas suas propriedades curativas. A figura encapuzada então tenta atacar Harry, mas é afugentada pelo centauro Firenze, um amigo próximo de Hagrid. Harry conclui que a figura encapuzada é Voldemort e que Snape está tentando obter a pedra para Voldemort retornar com força total. Depois de ouvirem de Hagrid que o cão de três cabeças é acalmado quando se toca música e que ele revelou isso para um homem em um bar local, Harry, Rony e Hermione concluem que Snape era o homem no bar e tentam avisar Dumbledore. Ao saber que ele está em uma viagem de negócios, o trio imagina que Snape tentará roubar a pedra naquela noite, então resolvem descer no alçapão antes de Snape.
Eles enfrentam uma série de obstáculos: uma planta mortal capaz de estrangular pessoas até a morte, centenas de chaves voadoras onde só uma abrirá uma a porta e um violento jogo de xadrez em tamanho real. Entretanto, Rony é nocauteado durante a partida e Hermione decide permanecer com ele, enquanto Harry segue em frente.
Na última sala, Harry descobre que não era Snape que buscava a pedra, mas o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Quirino Quirrell. Este revela que deixou o trasgo entrar para distrair todo mundo e tentar pegar a pedra, e que tentou matar Harry durante o Quadribol. Também revela que Snape tentava proteger Harry e tentou impedir Quirrell durante todo o ano. Em seguida, o professor obriga Harry a olhar no Espelho de Ojesed. Devido a um encantamento colocado por Dumbledore, Harry encontra a pedra no bolso. Depois de tentar obter de Harry a resposta sobre a visão no espelho, Quirrell tira o turbante e revela Voldemort vivendo na parte de trás de sua cabeça, como um parasita. Harry tenta fugir, mas Quirrell incendia a sala para evitar sua fuga. Voldemort tenta convencer Harry a entregar a pedra, comprometendo-se ressuscitar seus pais, mas Harry se recusa. Quirrell, então, tenta matá-lo, mas o toque de Harry o impede de machucá-lo e faz com que ele se transforme em pó e morra. Quando Harry se levanta, o espirito de Voldemort passa por ele, deixando-o inconsciente antes de fugir. Harry acorda na enfermaria da escola onde Dumbledore explica que a pedra foi destruída e que Hermione e Rony estão seguros. Quirrell foi queimado ao toque de Harry, porque quando a mãe de Harry morreu para salvá-lo, sua morte deu a ele uma proteção baseada em amor contra Voldemort.
No final do ano letivo, Harry percebe que, enquanto os outros estudantes estão indo para casa, Hogwarts virou seu lar.
Rowling insistiu que o elenco devia ser britânico.[10] Então a diretora de elenco de Harry Potter e a Pedra Filosofal, Susie Figgis precisou realizar consultas constantes a Rowling e Columbus, para eleger intérpretes do trio Harry, Rony e Hermione.[11] Assim começou a fase de seleção principal,[12] sendo considerados somente meninos britânicos.[13] As Audições se dividiram em três partes: primeiro, eles tinham que ler uma página do livro. O próximo passo consistia de improvisar uma cena de estudantes em Hogwarts. Por fim, os finalistas tiveram que ler várias páginas do roteiro de frente a Columbus.[13] Curiosamente, alguns segmentos do roteiro de Young Sherlock Holmes (1985), do diretor Barry Levinson, foram incorporados no casting.[14]
Em 11 de julho de 2000, Figgis deixou a produção, queixando-se de que várias crianças que tiveram ótimos resultados nos testes mas não teriam chance de serem selecionadas.[14] Em 8 de agosto do mesmo ano, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint foram escolhidos dentre milhares de crianças.[15]
Além disso, Rik Mayall fez o teste para o papel de Pirraça,[37] no entanto a sua participação no filme foi removida durante o processo de edição.[38]
Em 1997, o produtor David Heyman estava em Hollywood à procura de um livro infantil que pudesse ser adaptado para uma versão cinematográfica de sucesso. Anteriormente, ele havia planejado produzir The Ogre Downstairs (1974) de Diana Wynne Jones, mas o projeto caiu para últimas etapas. Sua equipe da Heyday Films então lhe sugeriu Harry Potter e a Pedra Filosofal - ideia que Heyman descreveu como "ótima".[1] Um ano depois de apresentado o novo projeto aos estúdios Warner Bros.,[1] J. K. Rowling lhe vendeu os direitos dos primeiros quatro livros de Harry Potter a empresa pela quantidade de quantia de 1 milhão de libras esterlinas (1 982 900 US$).[39] Como restrição, Rowling afirmou que o elenco principal fosse estritamente britânico, permitindo que apenas algumas exceções, como o ator Richard Harris para o papel de Dumbledore. Outras advertências semelhantes se repetiram em Harry Potter e o Cálice de Fogo, onde foram contratados atores franceses e outros da Europa Oriental, embora, neste caso, as inclusões são especificadas no livro homônimo.[10] Na primeira, ela hesitou em vender os direitos de sua série, porque "eu não queria dar-lhes o controle sobre o resto da história", uma vez que também vendeu os direitos sobre os personagens, algo que teria permitido a Warner Bros. a possibilidade de sequências independentes no final da série de livros.[40]
"Harry Potter é uma daquelas realizações literárias intemporais que vem uma vez na vida. Considerando o seguimento apaixonado que geraram seus livros em todo o mundo, foi importante para nós encontrar um diretor que tinha uma certa afinidade com as crianças como por magia. Eu não consigo pensar em ninguém melhor para isso do que Chris [Columbus]."
—O produtor Lorenzo di Bonaventura[41]
Originalmente, Steven Spielberg foi considerado para dirigir A Pedra Filosofal, no entanto recusou.[42] Uma das principais sugestões de Spielberg era adaptar o livro na forma de um filme de animação com a voz de Haley Joel Osment como Harry Potter.[43] Também pensou que seria possível incorporar elementos dos livros nesta adaptação.[1] Outra questão que o levou a rejeitar a oferta foi de que "havia muita expectativa sobre o lucro, o interesse econômico que pode ser facilmente comparado com atirar patos em um barril. Este é um obstáculo, semelhante a ter um bilhão de dólares e colocá-los em sua conta bancária pessoal. Não há alternativa a isso".[44] Em seu site oficial, Rowling mencionou que ela não estava envolvida na eleição de diretores para cada filme, dizendo textualmente, "Quem pensa que eu tenha [ou havia] vetado [referindo-se a Spielberg] necessita reparar sua Pena de Repetição Rápida".[45] Heyman disse que Spielberg decidiu dirigir qualquer projeto entre uma lista composta por A.I. - Inteligência Artificial, Minority Report, Memórias de uma Gueixa e Harry Potter, "que foi o primeiro", conclui Heyman. Assim, decidiu-se pela primeira.[1]
Pouco tempo depois, os produtores começaram a entrar em contato com outros cineastas. Entre eles estavam Chris Columbus, Terry Gilliam, Jonathan Demme, Mike Newell, Alan Parker, Wolfgang Petersen, Rob Reiner, Ivan Reitman, Tim Robbins, Brad Silberling, M. Night Shyamalan e Peter Weir.[1][38][46] Do exposto, Petersen e Reiner foram descartados em março de 2000,[47] assim a decisão final foi entre Silberling, Columbus, Parker e Gilliam.[48] A primeira escolha de Rowling foi Terry Gilliam,[49] mas Warner Bros. decidiu que Columbus era o mais experiente com base em seus trabalhos anteriores como Home Alone e Mrs. Doubtfire.[41] Em um período de duas horas, Columbus visualizou o aspecto artístico do filme, afirmando que ele queria que as cenas com os trouxas fosse "amargas e chatas", em contraste com os segmentos do mundo bruxo, que ele via como "colorido, enérgico e detalhistas". Inspirado pelo filme Grandes Esperanças (1946), assim como em Oliver Twist (1948) —ambas do diretor britânico David Lean— e The Godfather (1972) de Francis Ford Coppola, Columbus esperava imitar "esse tipo de escuridão e de transição cênica, juntamente com a qualidade fílmica inerente" para o novo projeto. Outro filme referenciado pelo diretor como parte de inspiração para A Pedra Filosofal foi Oliver! de Carol Reed.[1]
Steve Kloves foi contratado para escrever o roteiro adaptado. Porém mais tarde, descreveria o seu trabalho como difícil, argumentando que essa adaptação "não permitiu desenvolver uma estrutura adequada, em comparação com os próximos dois livros".[50] Depois de receber uma seleção de livros pertencentes a sinopses que poderiam ser adaptados para o cinema (mesmos aqueles que ele nunca tenha lido)[1] Kloves conheceu Harry Potter, o qual decidiu comprar. Conforme foi lendo, foi gradualmente se tornando um fã da série.[50] Quando entrou em contato com a Warner Bros., coincidiu com Rowling em que no filme tinha que ter uma essência britânica, traduzida em atores dessa nacionalidade.[50] Como anedota, Kloves admitiu que a primeira vez que se encontrou com Rowling, não queria que ela considerasse uma má adaptação que ele iria realizar. Além disso, Rowling disse a respeito que "estava mais do que pronta para detestar Steve Kloves", apesar de "a primeira vez que eu o conheci, me perguntou: 'Você sabe qual é o meu personagem favorito? Eu pensei que iria dizer 'Ron', mas para minha surpresa, disse: 'Hermione'".[1]
Antes da oferta de duas empresas britânicas, a Warner Bros. começou a etapa de filmagens nos estúdios Leavesden, mesma onde foi concluída em julho de 2001.[38] As propostas consistiam em fornecer medidas de segurança dentro das locações, dispor dos estúdios Leavesden, bem como modificar as leis de trabalho infantil.[1]
As cenas de abertura foram filmadas em 2 de outubro de 2000, na estação ferroviária Goathland, com base no condado North Yorkshire.[51] Foram considerados como possíveis cenários para Hogwarts o castelo sueco de Inverailort e a Catedral de Cantuária, no entanto este último recusou a oferta porque sentiram que A Pedra Filosofal abordava temas pagãos.[52][53] No final, o Castelo de Alnwick e a Catedral de Gloucester foram escolhidas,[1] apesar de algumas das cenas escolares foram também gravadas em Harrow School.[54] Outros segmentos foram filmados na Catedral de Durham (aqui foram gravadas durante duas semanas, as cenas correspondentes aos corredores e algumas salas de aula de Hogwarts),[55][56] Oxford Divinity School (para as cenas da enfermaria de Hogwarts) e a biblioteca Duke Humfrey Library, mesma que representou a biblioteca do colégio.[57]
Quanto à casa dos tios de Harry, a equipe se mudou para a rua Picket Post Close, em Bracknell, Berkshire, onde o trabalho durou dois dias.[55] Deve ser acrescentado que os produtores tinham planejado usar um dia para filmar no local, mas tiveram que pagar mais dinheiro para os moradores da rua (para as sessões de gravação) do que tinham inicialmente previsto. Como consequência, todas as cenas restantes para a Rua dos Alfeneiros foram filmadas em um set construído nos estúdios Leavesden. Isto lhes significou também uma economia significativa de dinheiro.[58]
Outros lugares que aparecem no filme são a Australia House, em Londres (para Banco Gringotes),[1] a Igreja Christ Church de Oxford (para o salão de troféus de Hogwarts),[59] o Zoológico de Londres (para o lugar onde Harry conversa com a serpente),[59] e a Estação de King's Cross (para algumas tomadas específicas do livro).[60] Devido à diferença nos títulos britânico (Harry Potter and the Philosopher's Stone) e estadunidense (Harry Potter and the Sorcerer's Stone), todas as cenas que mencionam a pedra filosofal foram gravadas em duas ocasiões: uma em que os atores diziam "pedra filosofal" (Philosopher's Stone) e outra em que diziam "pedra do feiticeiro" (Sorcerer's Stone).[38] As crianças do elenco participaram das gravações durante 4 horas por dia no set, para um adicional de 3 usado para ir à escola. Curiosamente, eles desenvolveram um carinho pela maquiagem facial de feridas em seus rostos.[1] Além disso, Daniel Radcliffe teve que usar lentes de contato verdes (como descrito no livro), porque ele tem olhos azuis.
Judianna Makovsky foi responsável pela criação de roupas em A Pedra Filosofal. No início, queria usar as mesmas togas que estão ilustrados na capa do livro homônimo para as cenas de Quadribol, mas, em seguida, seria descartadas por considera-las um "grande problema". Assim, se decidiu vestir os atores com "suéteres de bacharelato, calças de esgrima do século XIX e proteções para os braços".[62] Por sua vez, o diretor de arte Stuart Craig construiu os conjuntos nos estúdios Leavesden, incluindo o Grande Salão de Hogwarts, baseando-se para isso em várias catedrais britânicas. Embora inicialmente pediu para usar uma antiga rua como um local para cenas no Beco Diagonal, Craig escolheu para construir um conjunto com toques arquitetônicos dos períodos Tudor e Georgiano, bem como o da época da rainha Ana[62]
Da mesma forma, Columbus decidiu usar animatronics[Nota 1] e gráficos animados por computador para criar as criaturas mágicas que apareceriam no filme, incluindo Fluffy (Fofo no Brasil).[11] Nick Dudman, que havia participado em Star Wars: The Phantom Menace, recebeu a tarefa de produzir as próteses que foram necessárias para essas criaturas, enquanto a companhia de Jim Henson, Creature Shop, foi responsável pelos efeitos que lhes estão associados.[63] Um dos designers, John Coppinger, mencionou que seres imaginários teriam que ser projetado várias vezes, antes que eles pudessem rolar as cenas correspondentes.[64] Com cerca de 600 gravações de efeitos especiais, A Pedra Filosofal exigia a participação de muitas empresas, que são ocupadas cada uma dos diferentes objetivos. Entre as mais notáveis se encontram Industrial Light & Magic (criou o rosto de Lord Voldemort na nuca de Professor Quirrell), Rhythm & Hues Studios (animou Norbert, o dragão de Hagrid) e Sony Pictures Imageworks (desenvolveu as cenas de quadribol).[1]
"O compositor [John Williams] acompanha as aventuras do protagonista com uma música, talvez, demasiado onipresente no filme, que destaca o seu tema principal, que se repete em diferentes épocas. Trilha sinfônica que enfatiza a ação e melodicamente sublinha o mágico e misterioso, com um visual clássico que lembra daquelas grandes obras de clássico de Hollywood."
—MundoBSO[65]
John Williams foi contratado para compor a trilha sonora de Harry Potter.[66] A composição de cada uma das canções executadas em suas casas em Los Angeles, Califórnia e Tanglewood, para finalmente gravar o repertório nos estúdios Air Lyndhurst e Abbey Road em Londres, durante o mês de Agosto de 2001. Durante seu trabalho, Williams criou vários leitmotifs, destacando as partes de Voldemort e Hogwarts, e "Hedwig's Theme", seria incorporada no material final só depois de "terminar agradando a todos".[67] Em 14 de dezembro de 2001, a associação canadense CRIA certificou a trilha sonora com um disco de ouro pela venda de mais de 50.000 cópias durante esse período.[68] As contribuições de Williams para a franquia continuaram com os filmes Harry Potter and the Chamber of Secrets e Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. A seguir, o nome de cada uma das músicas introduzidas ao material de Harry Potter e a Pedra Filosofal, junto a sua respectiva duração.[69]
N.º | Título | Duração | |
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1. | "Prologue" | 2:13 | |
2. | "Harry's Wondrous World" | 5:21 | |
3. | "The Arrival of Baby Harry" | 4:25 | |
4. | "Visit to the Zoo and Letters from Hogwarts" | 3:23 | |
5. | "Diagon Alley and The Gringotts Vault" | 4:06 | |
6. | "Platform Nine-And-Three-Quarters and the Journey to Hogwarts" | 3:14 | |
7. | "Entry into the Great Hall and The Banquet" | 3:42 | |
8. | "Mr. Longbottom Flies" | 3:35 | |
9. | "Hogwarts Forever! and The Moving Stairs" | 3:46 | |
10. | "The Norwegian Ridgeback and A Change of Season" | 2:47 | |
11. | "The Quidditch Match" | 8:29 | |
12. | "Christmas at Hogwarts" | 2:57 | |
13. | "The Invisibility Cloak and The Library Scene" | 3:15 | |
14. | "Fluffy's Harp" | 2:38 | |
15. | "In the Devil's Snare and The Flying Keys" | 2:21 | |
16. | "The Chess Game" | 3:49 | |
17. | "The Face of Voldemort" | 6:10 | |
18. | "Leaving Hogwarts" | 2:14 | |
19. | "Hedwig's Theme" | 5:09 |
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