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livro de poemas de Mário de Andrade Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema é o primeiro livro de Mário de Andrade (1893-1945). Foi publicado pela primeira vez em 1917, sob o pseudônimo de Mario Sobral[1]. O livro de poesias, traz críticas à Primeira Guerra Mundial, tendo caráter antibelicista e pacifista[2]. Como parte do movimento modernista, o autor se utiliza na obra de uma postura ativista, mesmo deixando claro que os poemas da obra ainda não estavam completamente maduros[2]. Nos poemas, a crítica se volta aos governantes, militares e líderes políticos pois eles eram vistos como aqueles responsáveis pela violência do mundo, enquanto o eu-lírico demonstra um desejo coletivo de paz.[3]
Para os modernistas, movimento literário do qual Mário de Andrade foi fundador, a poesia deveria refletir a sociedade contemporânea. Por isso, o título do livro traz a ideia do sangue nos poemas, o que denota a violência que assolou a sociedade durante a guerra supracitada[3]. Apesar de poder ser considerado um livro vanguardista por seu caráter político, ainda manteve, na sua estrutura poética, as tradições literárias anteriores ao Modernismo.
[1] Frazão, Dilva (21 de janeiro de 2020). «Biografia de Mário de Andrade». Consultado em 5 de maio de 2021
[2] CLARA, MARIA (20 de março de 2019). «Ha Uma Gota de Sangue em Cada Poema». Consultado em 5 de maio de 2021
[3] VESPASIANO, RAFAEL (18 de novembro de 2014). «HÁ UMA GOTA DE SANGUE EM CADA POEMA - MÁRIO DE ANDRADE: "(PACIFISTA E CHEIO DE BOAS INTENÇÕES, MAS AINDA IMATURO)». Consultado em 5 de maio de 2021
[4] de Andrade, Mário (2016). Há uma Gota de Sangue em Cada Poema. São Paulo: PROJETO LIVRO LIVRE
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