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Gurgenes I (em grego: Γουργένης; romaniz.: Gourgénes) foi, segundo Procópio de Cesareia, o último rei da Ibéria, tendo governado na década de 520.
Gurgenes I | |
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Mepe do Reino da Ibéria | |
Reinado | 528-? |
Antecessor(a) | Vactangue I |
Sucessor(a) | Vice-realeza sassânida |
Morte | Após 626 |
Dinastia | cosroida |
Religião | Cristianismo |
Gurgenes (Γουργένης, Gourgénēs) é a forma grega do armênio Gurguém (Գուրգեն, Gurgēn) e Verquém (Վրկեն, Vrkēn), que por sua vez derivou do iraniano antigo Vercaina (*Vr̥kaina-; do hipocorístico para *vr̥ka-, "lobo") através do parta Vurquém (*Wurkēn). Foi registrado em elamita como Marguena, persa novo como Gurguim (Gurgīn).[1]
Por vezes é associado ao rei Vactangue I, enquanto Marie-Félicité Brosset sugeriu que poderia ser um simples governador ou eristavi da Ibéria. Geoffrey Greatrex propôs conexão entre Gurgenes e Mitrídates, filho de Vactangue.[2] Donald Rayfield sugeriu que fosse um governante despossuído, talvez um títere bizantino.[3] Segundo Procópio, era cristão, rebela-se contra o Império Sassânida e procura refúgio no Império Bizantino quando o xá Cavades I tentou impor o zoroastrismo na Ibéria.[4]
Esta rebelião, presumivelmente ocorrida ca. 526, foi auxiliada pelo imperador Justino I (r. 518–527), que enviou o general Pedro para Lázica com reforços. A ajuda, contudo, foi insuficiente e a revolta foi suprimida. Gurgenes precisou fugir para Lázica com sua família, inclusive seu filho mais velho Perânio, e certamente dirigiu-se para Constantinopla.[4]
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