colônia dos Países Baixos na América do Sul de 1667–1975 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Guiana Neerlandesa (em neerlandês: Nederlands Guiana) foi uma colónia dos Países Baixos na América do Sul.[1][2] Com a sua independência em 1975 tornou-se o Suriname.[2]
Guiana Neerlandesa | ||||
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Bandeira do Território Autônomo da Guiana Neerlandesa (Suriname), aprovada pelo Conselho Supremo da Nobreza, de 1966 a 1975. | ||||
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Capital | Paramaribo | |||
Língua oficial | Neerlandês | |||
Governo | Colônia | |||
História | ||||
• 1667 | Fundação | |||
• 1975 | Dissolução |
Em 1664, os ingleses ocuparam a colónia neerlandesa Nova Amsterdã na América do Norte.[3] Após a ocupação, renomearam a colónia Nova Iorque. Os neerlandeses, em contrapartida, conquistaram a fortaleza britânica Fort Willoughby perto de Paramaribo, que por eles foi renomeada para forte Zelândia.[3]
Em 1667, foi selada a paz entre o Reino da Inglaterra e a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos através do Tratado de Breda, que terminou com a Segunda Guerra Anglo-Holandesa.[4] Com a firmação do tratado de paz os holandeses cederam formalmente Nova Amsterdã aos ingleses em troca de Suriname.[4]
A colónia foi renomeada Nederlands Guiana pelos neerlandeses e sob domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais foram plantados açúcar, café, cacao e tabaco.[4][1]
Em 1863, as colónias neerlandesas aboliram a escravidão negra,[4] substituindo-a por mão de obra semiescravizada de imigrantes indianos e javaneses.[3] Depois de se tornar numa parte autónoma do Reino dos Países Baixos, em 1954, a Guiana Neerlandesa conseguiu a independência em 1975,[3] adotando o nome de Suriname. Muitos surinameses, aproveitaram ter a nacionalidade neerlandesa e emigraram para o país europeu, o que provocou uma grave escassez de mão de obra no novo país.[5]
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