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conflito armado no Kosovo em 1998–1999 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O termo Guerra do Kosovo ou Conflito do Kosovo é usualmente empregado para descrever dois conflitos armados e seguidos na província sérvia.
Guerra de Kosovo | |||
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Dissolução da Iugoslávia; Conflito sérvio-albanês; Guerras iugoslavas | |||
Data | 26 de Fevereiro de 1998 – 10 de Junho de 1999[1] | ||
Local | Kosovo, Sérvia, República Federal da Iugoslávia | ||
Desfecho | Tratado de Kumanovo Retirada militar da Iugoslávia Sérvia mantêm soberania Administração temporária das Nações Unidas Revolução Bulldozer (2000) | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Estes conflitos foram:
A tensão entre separatistas de origem albanesa e o governo central da Iugoslávia, liderado pelo presidente nacionalista Slobodan Milosevic aumentou ao longo de 1998. Guerrilheiros do Exército de Libertação do Kosovo(ELK)[12] intensificaram as suas acções contra alvos sérvios e passaram a controlar partes da província. A reação de Belgrado despertou preocupação na comunidade internacional, como suspeitas de atrocidades por parte do exército Iugoslavo.
Apesar de Milosevic ter decretado cessar-fogo em dezembro daquele ano, a violência continuou. Um grupo de contacto entre sérvios, líderes da comunidade albanesa em Kosovo e representantes das principais potências mundiais foi formado para negociar um acordo de paz que colocasse fim aos conflitos entre os guerrilheiros do ELK e as forças iugoslavas de Slobodan Milosevic. O tratado previa a autonomia de Kosovo, a retirada das forças sérvias da província e a presença de tropas de paz, sob o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte, para monitorar o acordo caso ele entrasse em vigor.
A reunião realizada em fevereiro de 1999, na região no castelo de Rambouillet, na França, fracassou.[13] Os diplomatas sérvios aceitavam conceder autonomia ao Kosovo,[14] mas essa fora rejeitada pelos independentistas albaneses.[15] Inversamente, os sérvios recusavam a presença da OTAN no território, a qual era desejada pelos albaneses.[16]
Após fracassar as negociações de paz sobre o conflito separatista, a Otan atacou a Iugoslávia em 24 de março 1999,[17][18] dando início à Guerra do Kosovo. A Otan exigia que Milosevic aceitasse as bases do acordo de paz de Rambouillet.[19] A ofensiva começa com ataques a alvos militares, mas a estratégia ampliou ações contra estúdios de televisão, pontes, fábricas e o sistema de electricidade da Sérvia.
Após 79 dias de bombardeios, em 3 de Junho de 1999, os líderes ocidentais e Milosevic chegaram a um acordo para o fim da guerra: as tropas sérvias iriam retirar-se e permitir o estacionamento de uma força internacional de paz no Kosovo.[20] Em 10 de Junho, a cúpula militar da Iugoslávia assinou o acordo para encerrar o conflito.[21][22]
Após a entrada das tropas da OTAN em Kosovo, foi instaurado um governo provisório, sob tutela da ONU. A maioria dos soldados do exército iugoslavo deixou a província, e ao mesmo tempo em que refugiados de origem albanesa iniciaram retorno ao território,[23] cerca de 200 mil sérvios fugiram para a Sérvia[24] por temerem represálias.[25]
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