O genocídio assírio (também conhecido como Sayfo ou Seyfo) refere-se ao massacre em massa dos Assírios, também conhecidos como caldeus e siríacos, do Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.[1]

A população assíria da Mesopotâmia (de Tur Abdin, Hakkari, Van, Siirt, regiões do atual sudeste da Turquia e da região noroeste do Irã, Úrmia) foram deportadas e massacradas entre 1914 e 1920.[1] As estimativas sobre o número total de mortos variam. Relatórios contemporâneos colocam o número em 270 mil, embora as estimativas recentes revisam o número para 500 a 750 mil vítimas, representando cerca de 70% da população assíria do período.[1][2]

Quase três milhões de cristãos assírios, armênios e gregos foram assassinados pelos turcos otomanos islâmicos durante a Primeira Guerra Mundial, por causa de sua etnia e .[3]

Contexto histórico

Resumir
Perspectiva

O genocídio assírio ocorreu no contexto semelhante e no mesmo período de tempo do Genocídio armênio e do Genocídio Grego.[4] No entanto, estudos modernos sobre o genocídio assírio são relativamente recentes em particular devido ao fato de que a questão do genocídio armênio sempre ocupou o palco principal dos genocídio contra as populações cristãs do Império Otomano.[1]

Em 2007, a Associação Internacional dos Estudiosos do Genocídio chegou a um consenso de que "a campanha otomana contra as minorias cristãs do Império entre 1914 e 1923 constituiu em um genocídio contra os armênios, assírios, e gregos pônticos da Anatólia."[5]

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Mapa mostrando os armênios (em cores) e cristãos (em matizes) as populações das províncias otomanas orientais em 1896. Nas áreas onde a percentagem de população cristã foi maior do que a dos armênios, a população não-cristã armênia consistiram de assírios (exceto em regiões habitadas por gregos otomanos). Os assírios viviam principalmente nas regiões sul e sudeste da região
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Áreas de Tur Abdin, as planícies de Nínive, Hakkari, Úrmia, Khabur e Van, que formam a região de origem dos assírios, que ainda predominavam em grande parte, antes do genocídio de 1915

Ver também

Referências

  1. Khosoreva 2007, pp. 267–74.
  2. Travis 2006, pp. 327–71.
  3. Schaller, Dominik J; Zimmerer, Jürgen (2008), «Late Ottoman Genocides: The Dissolution of the Ottoman Empire and Young Turkish population and extermination policies», Journal of Genocide Research, 10 (1): 7–14.

Bibliografia

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