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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Gérson Pereira da Silva, ou apenas Gérson da Silva (Santos, 23 de setembro de 1965 — Guarujá, 17 de maio de 1994), foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante.
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Gérson Pereira da Silva | |
Data de nascimento | 23 de setembro de 1965 | |
Local de nascimento | Santos, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 17 de maio de 1994 (28 anos) | |
Local da morte | Guarujá, São Paulo, Brasil | |
Altura | 1,80 m | |
Apelido | Nego Gérson | |
Informações profissionais | ||
Posição | atacante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1983–1985 1985 1986–1988 1988–1991 1992–1993 |
Santos Guarani Paulista Atlético Mineiro Internacional |
17 (10) 23 (12) 51 (30) 149 (92) 46 (22) |
Seleção nacional | ||
1989–1990 | Brasil | 5 (0) |
Goleador, marcou 166 gols em 291 jogos entre 1985 a 1993.[1]
Foi artilheiro de três das quatro primeiras edições da Copa do Brasil[2] (1989 e 1991 pelo Atlético-MG, 1992 pelo Internacional; a primeira foi a estreia da competição).[3][4] Empatado com Léo Gamalho e Gabriel Barbosa é o jogador que possui mais artilharias.[5]
Foi o primeiro caso de atleta contaminado pelo vírus da Aids no esporte brasileiro.[2]
Começou a se destacar aos 18 anos, quando foi artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1984, jogando pelo pelo Santos.[3] Foi campeão Sul-americano e Mundial pela Seleção Brasileira de base.[2] Sua estreia entre os profissionais já havia sido em 1983, no dia 6 de março, no empate contra o Moto Club em jogo válido pelo Brasileirão de 1983.[6]
Depois de ter passado pelo Guarani de Campinas e Paulista de Jundiaí, tornou-se ídolo no Atlético Mineiro. Em 1991, ajudou o clube a construir a maior goleada de todos os tempos na Copa do Brasil: 11–0 no Caiçara Esporte Clube, de Campo Maior (PI), no Estádio Independência, em Belo Horizonte, tendo anotado cinco gols neste jogo.[3] Antes, na primeira partida com o time nordestino, vencida por 1–0, fez o gol do jogo. O Galo viria a ser desclassificado na fase seguinte (oitavas), após duas derrotas de 1–0 para o futuro campeão Criciúma. Os seis gols lhe renderam o posto de goleador da competição.
No Internacional, onde era conhecido carinhosamente como "Nego Gérson"[7], fez alguns belíssimos gols e foi peça fundamental nas campanhas vitoriosas da Copa do Brasil de 1992[2] (quando marcou 9 dos 18 gols do time)[4][7] e do bicampeonato gaúcho, conquistado apenas 10 dias depois.
Na época que o Colorado, levantou a Copa do Brasil, o então técnico Antônio Lopes teria sido alertado acerca do estado clínico de seu goleador, que em maio de 1992 foi positivado em exame pela Aids.[2][7] Contudo, ao invés de afastá-lo do grupo, Lopes o manteve entre os titulares. O técnico confirmou que se utilizou do exemplo do basquetebolista Magic Johnson, medalha de ouro nas Olimpíadas de Barcelona meses antes, para motivar seu camisa 9.[8] Na época, o camisa 9 disse que estava com caxumba.[7]
Gerson marcou seu último gol no dia 27 de fevereiro de 1993, em um amistoso do Inter contra a Seleção de Capão da Canoa, do Rio Grande do Sul.[7] Naquele mesmo ano, o atacante recebeu passe livre do time gaúcho.[2]
Morreu em 1994, alguns meses depois de ter deixado de treinar por problemas de saúde, vítima de parada cardíaca, após passar dois meses internado no Hospital Santo Amaro, no Guarujá[7][9]. Na época, o diretor clínico do hospital alegou neurotoxoplasmose.[9]
Recentemente médicos declararam que o centroavante provavelmente nunca teria recebido o devido tratamento na época por falta de avanços na área, e que estava aparentemente com o estado psicológico abalado, possivelmente por problemas pessoais, ou pelo seu estado de saúde, já que nunca demonstrou estar crente de sua de recuperação. Por estes fatores, a doença poderia ter avançado mais rapidamente.[1]
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