Francisco Inácio Peixoto

escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Francisco Inácio Peixoto (Cataguases, 5 de abril de 1909 ?, 8 de janeiro de 1986) foi um escritor brasileiro. Como industrial e fazendeiro financiou as mais importantes manifestações culturais de Cataguases, lançando sua cidade natal na cena da Arquitetura moderna no Brasil na década de 1940.[1]

Factos rápidos
Francisco Inácio Peixoto
Nascimento 5 de abril de 1909
Cataguases
Morte 8 de janeiro de 1986 (76 anos)
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Escritor
Fechar

Biografia

Francisco Inácio Peixoto nasceu em Cataguases, onde viveu toda sua vida, exceto pelos anos no Rio de Janeiro onde cursou Direito na Faculdade Nacional.

Arte Moderna e Arquitectura Moderna

Apesar de escritor, seu nome está intimamente ligado à arte e à arquitetura moderna na pequena Cataguases. Foi um dos integrantes do Grupo Verde, de poetas modernistas e um dos mais importantes articulistas da Revista Verde,[2] uma das principais revistas modernistas da década de 1920 em Minas Gerais.[1]

Em 1940 contrata Oscar Niemeyer para projetar sua residência [3] e em 1945 o Colégio Cataguases. Participaram destes projetos o paisagista Burle Marx e Joaquim Tenreiro, com o mobiliário. A partir daí diversos outros edifícios modernos são construídos na cidade.

Cataguases passa a ser referência e no livro Arquitetura Moderna no Brasil, de Henrique E. Mindlin, este faz o comentário: "Cataguases é um caso curioso de pequena cidade, com apenas 20 mil habitantes, que pode se gabar de ter um grande número de projetos arquitetônicos modernos" [4]

Literatura

Sua obra literária não é extensa, escreveu poemas, contos, crônicas e romance.

Principais obras:[5]

  • Meia Pataca - 1928, poemas, com Guilhermino César
  • Dona Flor - 1940, contos
  • Passaporte proibido - 1960, romance e novela
  • A janela - 1960, contos
  • Chamada geral - 1982, contos

Traduções:

Referências

Ver também

Ligações externas

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.