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escritora portuguesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Fiama Hasse Pais Brandão (Lisboa, 15 de agosto de 1938 — Lisboa, 19 de janeiro de 2007) foi uma premiada escritora, poetisa, dramaturga, ensaísta e tradutora portuguesa.
Fiama Hasse Pais Brandão | |
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Nascimento | 15 de agosto de 1938 Lisboa |
Morte | 19 de janeiro de 2007 (68 anos) Lisboa |
Nacionalidade | Portuguesa |
Prêmios | Prémio Adolfo Casais Monteiro (1974) Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia (1986, 2001) |
Magnum opus | Âmago |
Fiama Hasse Pais Brandão nasceu no dia 15 de agosto de 1938, numa pequena quinta em Carcavelos, Cascais, filha de Gustavo Wilson Perey Brandão e Carmen Pereira de Vasconcelos Hasse Brandão e era neta do escritor Raul Brandão[1].
A sua infância foi passada entre uma quinta em Carcavelos e o St. Julian's School.[2] Foi estudante de Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo sido um dos fundadores do Grupo de Teatro de Letras. Foi casada com Gastão Cruz. [2][3][4]
Estreou-se como autora com Em Cada Pedra Um Voo Imóvel (1957), obra que lhe valeu o Prémio Adolfo Casais Monteiro. Ganha notoriedade no meio literário com a revista/movimento Poesia 61, em que publica o texto «Morfismos».[3] É considerada como uma das mais importantes escritoras do movimento que revolucionou a poesia nos anos 60.[2][5][6]
A sua actividade no teatro iniciou-se com um estágio, em 1964, no Teatro Experimental do Porto e com a frequência de um seminário de teatro de Adolfo Gutkin na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1970. Em 1974, fez parte do grupo fundador do Grupo Teatro Hoje, sendo a sua primeira encenadora com Mariana Pineda, de Federico García Lorca. [2] É autora de várias peças de teatro, entre elas A Campanha, O Golpe de Estado e Auto da Família que foram censuradas pela PIDE. [7]
Traduziu obras de língua alemã, de língua inglesa e de língua francesa, de John Updike, Bertolt Brecht, Antonin Artaud, Novalis e Anton Tchekov, entre outros. [8]
Colaborou em publicações como Seara Nova, Cadernos do Meio-Dia, Brotéria, Vértice, Plano, Colóquio-Letras, Hífen, Relâmpago, A Phala e Quadrante (revista da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958). [9][10]
Ao longo da sua carreira recebeu vários prémios, entre eles: [11][12]
Em 1961 recebeu o Prémio Revelação de Teatro, pela obra Os Chapéus de Chuva. [3]
Foi premiada em 1996 com o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores. O seu livro Cenas Vivas foi distinguido em 2001 com o prémio literário do P.E.N. Clube Português.[2]
Entre as suas principais obras encontram-se: [13][14][15]
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