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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Eugênio Rodrigues Jardim (Cidade de Goiás, 6 de outubro de 1858 — Rio de Janeiro, 1926) foi um militar e político brasileiro.[1]
Filho de José Rodrigues Jardim e Maria da Pureza Jardim, entrou para a carreira militar assentando praça em 13 de maio de 1875, no 20º Batalhão de Infantaria da cidade de Goiás como cadete, após ter feito a instrução primária e o ensino secundário no Liceu de Goiás.[1]
Em 27 de agosto de 1883 foi promovido a alferes, e no dia 16 de abril de 1889, ao cargo de tenente da Arma de Cavalaria do Rio de Janeiro. Em 3 de janeiro de 1890, pela ordem do dia n° 8, é transferido do 5° para o 9º Regimento da Cavalaria da cidade do Rio de Janeiro. Em 2 de novembro de 1892, é promovido a capitão deste mesmo regimento.
Pela carta-patente de 3 de fevereiro de 1896 é promovido a tenente-coronel. Atuou no Corpo de Bombeiros da cidade do Rio de Janeiro até 1 de setembro de 1905, quando foi considerado incapaz de exercer a função, devido a uma fratura da perna direita.
Neste ano, reforma-se no posto de coronel, segundo o decreto de 28 de agosto de 1905, transferindo-se para a cidade de Goiás, onde adquire a fazenda Quinta.[1]
Em 1909, reside na praça Pinheiro Machado, casando em 3 de novembro com Diva Fagundes Caiado (1881-1978), filha de Torquato Ramos Caiado e Claudina Azevedo Fagundes.[1] Foi uma das figuras mais importantes da Revolução de 1909.[1]
De seu casamento teve oito filhos,[1] Eugênio Caiado Jardim, Elza Elisa Caiado Jardim, Antonieta Caiado Jardim, Diva Caiado Jardim, Eudi Caiado Jardim, Maria de Lourdes Caiado Jardim, Maria do Rosário Caiado Jardim e José Torquato Caiado Jardim.
Em 1 de maio de 1909 torna-se delegado da polícia do estado de Goiás. No dia 8 de maio deste mesmo ano, é encarregado de organizar o corpo policial. Deixa o cargo em 23 de outubro de 1909 e em 18 de novembro de 1909 é nomeado pelo presidente da república, Nilo Peçanha, inspetor agrícola do 11º distrito. No dia 13 de junho de 1912, é nomeado pelo presidente da república, Hermes da Fonseca, comandante superior da Guarda Nacional do estado de Goiás.
Seu interesse pela política foi reforçado devido à insistência de amigos e parentes, que perceberam que a influência do coronel seria de grande utilidade na vida pública. Foi um dos principais fundadores do Partido Democrata de Goiás no ano de 1909.[1] Nas eleições estaduais de 30 de janeiro de 1915, é eleito senador da República, contudo não assumiu o cargo.[1]
Foi eleito presidente de Goiás, tomando posse no dia 14 de julho de 1921.[1][2] Em seu mandato montou uma fábrica de tecidos, e autorizou a construção de várias estradas, ligando a cidade de Goiás às cidades goianas localizadas na fronteira de Minas Gerais. Inaugurou cinco grupos escolares, um deles em Rio Verde, e construiu uma ponte sobre o Rio dos Bois. Deixou o cargo em 27 de julho de 1923.[1][2]
Nas eleições de 17 de fevereiro de 1924 foi eleito novamente senador da República, seguindo para a capital federal em 1926.[1] Na noite de 25 de julho de 1926, morre após ser atropelado por um carro.[1]
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