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A Estrada Rio–São Paulo foi, até a década de 1950, a principal rodovia que ligava as cidades do Rio de Janeiro (então capital federal) e São Paulo, quando então foi criada BR-2 (atual Rodovia Presidente Dutra) que passou a ser então a principal rota rodoviária entre as 2 maiores cidades do País.[1][2]
Estrada Rio–São Paulo | |
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Identificador | Estrada Rio–São Paulo |
Tipo | Rodovia de Ligação |
Inauguração | 5 de maio de 1928 |
Extensão | 508 km |
Extremos • sul: • norte: |
Praça Mauá, Rio de Janeiro-RJ São Paulo-SP |
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À época de sua inauguração - no dia 5 de maio de 1928 - a Estrada Rio-São Paulo possuía uma extensão de 508 km, dos quais oito pavimentados. Ela foi a responsável, também, pelo povoamento das cidades próximas à rodovia[1].
Com a criação da Rodovia Presidente Dutra, em 1951, a Estrada Rio–São Paulo perdeu a sua importância. Desde então, alguns de seus trechos passaram a ser aproveitados como partes de outras rodovias, como a BR-465, a RJ-139 e a SP-66,[1] por exemplo.
A ligação rodoviária entre as cidades do Rio de Janeiro (então capital federal) e São Paulo se deu de maneira profissionalizada a partir da criação da Estrada Rio-São Paulo, inaugurada em 5 de junho de 1928, na época do Governo Washington Luís, com 508 quilômetros de extensão, sendo que, na sua criação, apenas 8 km eram pavimentados[3].
Ressalta-se que a ligação ferroviária entre as duas cidades existia desde 1895, quando a Central do Brasil (antiga Estrada de Ferro Dom Pedro II) incorporou a Companhia São Paulo e Rio de Janeiro, que ligava a Capital Paulista até o Porto de Cachoeira, atual Cachoeira Paulista, de onde partia o antigo ramal da Estrada de Ferro Dom Pedro II, inaugurado em 20 de julho de 1875.
A população das duas cidades crescia entre os anos de 1930 e 1940. Mesmo com o predomínio do trem, a demanda de passageiros de ônibus estava em franca expansão. Rio de Janeiro era a Capital do País e crescia em população. São Paulo já era a cidade economicamente mais importante. Por conta disso, a Estrada Rio–São Paulo já não estava mais dando conta do volume de veículos, o que a fez se tornar uma rodovia perigosa recebendo um número de automóveis maior do que poderia suportar, já que ela passava por dentro de algumas cidades.[4]
Assim, nos anos de 1940, começou a ser planejada uma nova ligação entre as duas cidades: nascia, então, a BR-2 (atual Rodovia Presidente Dutra) que passou a ser a principal rota rodoviária entre as duas maiores cidades do País. A inauguração oficial da Rodovia Presidente Dutra para tráfego deu-se em 19 de janeiro de 1951, no Governo Eurico Dutra, aposentando a Estrada Rio-São Paulo.[4]
O trajeto original da Estrada Rio-São Paulo tinha como Km 0 a Praça Mauá, no Rio, onde partia em direção à Santa Cruz seguindo pela estrada dos Jesuítas, no traçado da atual BR-465, até Paracambi, subindo daí, à esquerda da Dutra de hoje, em direção a Passa Três, São João Marcos, Pouso Seco, Bananal, Formoso, São José do Barreiro, Queluz, Areias, Lavrinhas e Silveiras. Nesse ponto, seguia para a direita do trajeto atual da Dutra, passando por Valparaíba, Lorena, Guaratinguetá, Aparecida, Roseira Pindamonhangaba, Taubaté, Quirim, Caçapava e São José dos Campos. Voltava para a margem esquerda da rodovia atual, passando por Jacareí, Mogi das Cruzes, Suzano, Arujá, Guarulhos, chegando, por fim, a São Paulo.[5]
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