A história de EMS começa em 1988 quando a Comissão Sismológica Europeia decidiu rever e actualizar a Escala Medvedev-Sponheuer-Karnik (MSK-64), que era utilizada na Europa há mais de um quarto de século sem qualquer revisão. Decorridos mais de cinco anos de investigação intensiva, a Assembleia Geral da ESC aprovou em 1992 uma escala denominada Escala Macrossísmica Europeia, mais conhecida pela abreviatura inglesa EMS.
Depois de três anos de aplicação experimental, foi produzida a versão final da nova escala, a qual foi apresentada em 1996 à XXV Assembleia Geral da ESC, realizada em Reykjavik, na qual foi aprovada uma resolução recomendando a adopção da nova escala pelos Estados membros da Comissão Sismológica Europeia.
A contrário das escalas de magnitude sísmica (como a Escala de Richter), que expressam a energia libertada pelo sismo, a EMS 98 é uma escala de intensidade que pretende avaliar os efeitos do sismo sobre um lugar específico. Mantendo a estrutura clássica de graus herdada da Escala de Mercalli, a Escala Macrossísmica Europeia tem 12 divisões, concebidas nos seguintes termos:
Mais informação I — Não sentido, II — Pouco sentido ...
I — Não sentido |
Não sentido, mesmo por pessoas posicionadas em circunstâncias muito favoráveis. |
II — Pouco sentido |
As vibrações apenas sentidas por algumas pessoas isolados imóveis em edifícios, especialmente nos andares mais elevados. |
III — Fraco |
A vibração foi fraca e apenas sentida por algumas pessoas localizadas no interior dos edifícios. Pessoas imóveis sentiram um estremecimento ou ou tremor ligeiro. |
IV — Amplamente sentido |
O sismo foi sentido por muitas pessoas que se encontravam no interior de edifícios, mas apenas por algumas pessoas que estavam ao ar-livre. Algumas pessoas que dormiam foram despertadas. O nível de vibração não é assustador. Janelas e portas rangem e as louças tilintam. Os objectos dependurados oscilam visivelmente. |
V — Forte |
O sismo foi sentido pela maioria das pessoas que se encontravam no interior de edifícios e por muitas das pessoas que se encontravam no exterior. Muitas das pessoas adormecidas foram despertadas. Algumas pessoas correm para o exterior. Os edifícios sacodem visivelmente. Os objectos dependurados oscilam consideravelmente. As louças entrechocam-se ruidosamente. A vibração é forte. Tombam os objectos mal equilibrados e pesados na sua parte mais alta. As portas e janelas abanam e batem, por vezes fechando-se ou abrindo-se. |
VI — Ligeiramente danificador (Ligeiramente danoso) |
Sentido pela vasta maioria das pessoas que se encontravam no interior de edifícios e por muitas das que se encontravam no exterior. Muitas pessoas assustam-se e fogem para o exterior dos edifícios. Pequenos objectos caem. Danos ligeiros em muitos edifícios de construção corrente: abertura pequena fendilhação(em geral da espessura de um cabelo) nos rebocos e queda de pequenos pedaços de estuque. |
VII — Danificador (Danoso) |
A maioria das pessoas assusta-se e corre para o exterior. O mobiliário desliza e muda de posição, a maioria dos objectos soltos cai das prateleiras. Muitos edifícios de construção corrente sofrem danos moderados: pequenas fendas nas paredes e colapso parcial de chaminés. |
VIII — Fortemente danificador (Fortemente danoso) |
Os móveis tombam. Muitos edifícios de construção corrente sofrem danos: as chaminés caem; aparecem largas fissuras nas paredes; alguns edifícios colapsam parcialmente. |
IX — Destrutivo |
Monumentos e colunas caem ou sofrem rotação. Muitos edifícios de construção corrente colapsam parcialmente e alguns colapsam completamente. |
X — Muito destrutivo |
Muitos edifícios de construção corrente colapsam completamente. |
XI — Devastador |
A maioria dos edifícios de construção corrente colapsa completamente. |
XII — Completamente devastador |
Praticamente todas as estruturas edificadas acima e abaixo do solo são severamente danificadas ou destruídas. |
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