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Série de TV 1995 e 2001 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Xena: Warrior Princess (no Brasil, Xena: A Princesa Guerreira) é uma série de televisão estadunidense gravada na Nova Zelândia originalmente exibida entre 4 de setembro de 1995 e 18 de junho de 2001.[1]
Xena: Warrior Princess | |||||||
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Xena: A Princesa Guerreira (PT/BR) | |||||||
Informação geral | |||||||
Formato | série | ||||||
Gênero | Drama Ação Aventura Fantasia histórica Comédia | ||||||
Duração | 41-42 minutos (por episódio) | ||||||
Criador(es) | Robert Tapert John Schulian | ||||||
Desenvolvedor(es) | R.J. Stewart Sam Raimi | ||||||
Elenco | Lucy Lawless Renée O'Connor | ||||||
País de origem | Estados Unidos | ||||||
Idioma original | inglês | ||||||
Temporadas | 6 | ||||||
Episódios | 134 | ||||||
Produção | |||||||
Produtor(es) executivo(s) | Robert Tapert Sam Raimi | ||||||
Tema de abertura | Joseph LoDuca | ||||||
Composto por | Joseph LoDuca | ||||||
Empresa(s) produtora(s) | Renaissance Pictures | ||||||
Localização | Nova Zelândia | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | Exibida por sindicação | ||||||
Distribuição | MCA TV (1995–1997) Universal Television Enterprises (1997–1998) Studios USA Television Distribution (1998–2001) | ||||||
Formato de exibição | NTSC 480i (SDTV) | ||||||
Formato de áudio | Dolby Surround | ||||||
Transmissão original | 4 de setembro de 1995 – 18 de junho de 2001 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Programas relacionados | Young Hercules |
O programa foi criado em 1995 pelos diretores e produtores Robert Tapert e John Schulian, foi produzida pela Pacific Renaissance Pictures LTDA em parceria com a Universal Studios, foi distribuída pela MCA e internacionalmente pela MCA International.[1] A série é uma fantasia histórica que narra as aventuras de Xena, uma guerreira que tenta redimir-se de seu passado violento ajudando todas as pessoas, Xena é acompanhada por Gabrielle, cuja história é contada paralelamente durante o seriado.[2]
Xena: Warrior Princess foi uma das séries de maior sucesso da televisão, tendo sido exibida em cerca de 108 países ao redor mundo. A série foi listada em décimo na lista das 25 Melhores Séries de Culto da História,[3] pela revista TV Guide, também sendo a primeira a reunir fãs em todo mundo (o chamado Fandom), que se conectavam pela Internet para discutir cada episódio e personagem. O Fandom continua ativo na Internet até hoje.[2]
O sucesso do programa lhe deu várias sequências, como livros, quadrinhos, videogames e filmes, sendo que todo ano é realizada a Xenacon, uma convenção para os fãs da série, realizadas ou em Pasadena, nos EUA, ou em Londres, na Inglaterra.[4]
A série é um spin-off do programa Hercules: The Legendary Journeys, ou seja, derivou dessa série. De fato, a saga de Xena na televisão começou com uma participação especial da personagem em Hercules durante três episódios, The Warrior Princess,[5] em 13 de março de 1995, The Gauntlet,[6] em 1 de maio de 1995, e Unchained Heart,[7] em 8 de maio de 1995, nos dois primeiros episódios Xena era uma das vilãs da série, mas no terceiro, ela se aliou com Hercules para derrotar o personagem Darphus. No roteiro original, Xena morreria no terceiro episódio, mas ela acabou fazendo sucesso com o público;[8] os produtores já planejavam uma sequência para Hercules, a ideia de darem um programa à Xena foi do produtor Robert Tapert.[8]
As gravações da série começaram em junho de 1995, em Auckland, na Nova Zelândia.[9] O primeiro episódio da série foi ao ar em 4 de setembro de 1995 pelo USA Channel, e teve uma audiência estimada em quatro milhões e trezentos mil espectadores,[10] audiência mantida no segundo episódio.[11] A primeira temporada foi amadora e teve pouco orçamento, com câmeras e efeitos especiais de pouca qualidade devido ao fato dos produtores não acreditarem em seu sucesso; o último episódio da temporada foi ao ar em 29 de julho de 1996.[3] A segunda temporada estreou em 30 de setembro de 1996 e acabou em 12 de maio de 1997.[3] Com um expressivo aumento de audiência, que pulou para uma média de seis milhões de espectadores, a série passou a dispor de mais recursos, contando com atores vindos de países como Estados Unidos e Canadá e uma equipe técnica mais profissional. O episódio "A Necessary Evil" foi assistido por cerca de sete milhões e oitocentas mil pessoas, o record do programa e também a primeira vez em que ele liderou o ranking de séries mais assistidas da semana.[12]
A terceira temporada foi o auge do programa, que começou a ser vendido para outros países e também a ter as primeiras convenções. O primeiro episódio foi ao ar em 29 de setembro de 1997 e o último em 11 de maio de 1998.[3] Com uma audiência em torno de cinco milhões de espectadores, assumiu o segundo lugar no ranking semanal, desbancando Hercules.[3] Embora a quarta e a quinta temporada tenham demonstrado uma significativa queda de audiência, o programa teve uma sexta temporada, que acabou sendo a final da série; o último episódio foi ao ar em 18 de junho de 2001.[3]
O show é uma fantasia histórica estabelecida na Grécia antiga, embora com personagens de outros tempos. A série detalha as aventuras da ex-assassina Xena, que procura redimir-se em uma missão para compensar seu passado sangrento.[2] Xena é acompanhada em suas viagens por Gabrielle, uma jovem mulher que se torna sua melhor amiga e, eventualmente, mais confiável aliada.[2] O show usa livremente nomes e temas de diversas mitologias em todo o mundo, principalmente os gregos, mas sempre tenta adaptá-los de acordo com as exigências do enredo.[2] Figuras históricas e eventos de um certo número de diferentes épocas históricas e mitos fazem inúmeras aparências, como Homero, antes dele ser famoso, e Gabrielle o incentiva;[13] a queda de Tróia;[14] e a captura de César por piratas.[15] Mas há também várias situações retratadas no seriado que fogem completamente tanto à área mitológica quanto à histórica, como uma fase do seriado em que Xena mata quase todos os deuses do Olimpo.[16] Essa série foi a primeira a reunir fãs em todo mundo para discutir sobre a série, sendo que o Fandom continua até hoje. Também foi uma das primeiras a passar da década de 90 para os anos 2000.[2]
Xena é uma mistura de ação, aventura e mitologia. Embora se passe nos tempos antigos, debate temas atuais, como violência, preconceito[17] e amizade. E se observa também uma certa tendência nos roteiros em retratar a cultura judaico-cristã como certa e as demais culturas como algo de caráter duvidoso.[18] Além de Xena e Gabrielle, a série conta também com uma variedade de personagens recorrentes, incluindo adversários como Ares, Alti e Callisto, e aliados como Joxer, Salmoneus, Virgílio, Autolycus e Eli.[2]
Em Hercules, Xena foi interpretada pela atriz neozelandesa Lucy Lawless. Porém, para Xena: Warrior Princess, a primeira escolha para protagonista era a atriz britânica Vanessa Angel,[19] e, para Gabrielle, era a atriz Sunny Doench,[20] mas nenhuma das duas pôde viajar para as gravações, assim, Lucy Lawless foi escolhida, e para Gabrielle foi eleita a americana Renée O'Connor.[21]
Durante a série, foram sendo apresentados novos personagens, complementando cada vez mais o elenco: depois de Lawless e O'Connor, o ator Ted Raimi teve mais aparições, com 42 episódios (ele interpretou o personagem Joxer);[21] depois de Raimi, veio o ator Kevin Tod Smith (Ares), com 30 aparições;[21] e em seguida vieram Hudson Leick (Callisto) e Karl Urban (Júlio César / Cupido), com 12 aparições;[21] e Alexandra Tydings (Afrodite) os seguiu de perto, com 11 aparições.[21] A cada temporada eram adicionados novos nomes - na primeira e segunda, Bruce Campbell (Autólycus), David Taylor (Solan), Alison Wall (Minya) e Danielle Cormack (Ephiny) iniciaram suas aparições.[21] Na terceira temporada entraram Marton Csokas (Bórias) e Daniel Sing (Ming T'ien); na quarta, Claire Stansfield (Alti), David Franklin (Brutus), Tim Omundson (Eli), Jennifer Sky (Amarice) e Meighan Desmond (Discórdia) entraram para o elenco;[21] na quinta e sexta temporadas, chegaram Charles Mesure (Miguel), Paris Jefferson (Athena), Adrienne Wilkinson (Eva), Tsianina Joelson (Varia) e Brittney Powell (Brunhilda). No episódio final, a estrela oriental Michelle Ang fez uma participação como Akemi, encerrando a série.[21]
A parte executiva da série coube ao produtor Sam Raimi, seguidamente ajudado pelo criador da série, Robert Tapert, e por Chris Mannhein. A parte co-executiva coube à Steven L. Sears, Eric Gruendemann, Chloe Smith, R.J. Stewart, Liz Friedman, Alex Kurtzmane e Michael MacDonald.[21]
O principal compositor da série foi Joseph LoDuca. Ele fez a maioria das composições de fundo dos episódios, assim como os temas dos personagens e da abertura.[22] A trilha da série foi muito bem recebida pela crítica, e deu a Joseph um Emmy em 2001, pela canção "With the Angels", do episódio Fallen Angel.[22] As principais canções foram lançadas em CD numa coleção de seis volumes lançados pela Vertigo Records a partir de 1997.[23]
A canção-tema da personagem Xena foi desenvolvida através da peça búlgara Kaval sviri, interpretada pelo coral Le Mystère des Voix Bulgares,[22] cantada em búlgaro:
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A abertura de Xena teve dois modelos durante a série. O primeiro foi apresentado durante as primeiras cinco temporadas, e o segundo, somente na última.[24] A abertura é composta por cenas da própria série, ao fundo há música The Warrior Princess, combinado com a voz de um locutor falando um texto que permaneceu imutável durante toda a série:[24]
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Xena Warrior Princess e Hercules: The Legendary Journeys eram filmados na Nova Zelândia.[25] Naturalmente, alguns lugares são confidenciais, mas muitas cenas foram gravadas em lugares espetaculares, como em Waitakere Ranges Regional Park, parte dos parques regionais de Auckland creditados frequentemente no fim dos episódios.[25]
A maioria dos locais de filmagem está na costa ocidental, e fica aproximadamente a 30-40 milhas do centro da cidade de Auckland.[25] Alguns exemplos de cenários frequentes são as Praias de Muriwai, Bethells, Piha e Karekare, o Lago Wainamu e o Córrego do Waiti.[9]
Os episódios de Xena: Warrior Princess duram entre 41 e 45 minutos cada, variando de acordo com várias emissoras, que muitas vezes cortam a abertura e créditos iniciais. Os episódios possuem vários gêneros e estilos, nos quais os mais assíduos são os de aventura e drama, porém a série possuí inúmeros episódios de comédia, como A Day in the Life, e os episódios que se passam no futuro, como Send in the Clones.[26] Além disso, teve os dois episódios musicais, The Bitter Suite e Lyre, Lyre, Hearts on Fire.[27] Alguns episódios seguem uma linha estabelecida por temporada; essas linhas são conhecidas como Story Arcs, como os da quinta temporada que foram em torno de Xena e sua filha Eva, ou episódios que dão sequência a outros, como The Debt I e II.[28]
Os episódios flashbacks foram outros de muito sucesso entre o público e serviram para mostrar o passado dos personagens, frequentemente os de Xena[15] ou Eva,[29] mas também ocorreram os flashbacks para mostrar cenas aleatórias de outros episódios, relembrados pelos personagens, como Punch Lines, na quinta temporada.[30] Há ainda os episódios Crossovers, que reúnem Xena e personagens da série Hercules: The Legendary Journeys: foram eles Prometheus[31] e God Fearing Child.
Xena foi influenciada por muitos fatores, como culturas e épocas. Uma das fontes mais difundidas foram os filmes de ação de Hong Kong: os saltos, respiração de fogo e os sons das armas nas batalhas foram algumas das coisas espelhadas nesses filmes. A cena do linchamento de Xena em The Gauntlet é quase idêntica ao filme The Bride With White Hair.[32] A luta nas escadas com Callisto em Callisto, bem como a luta de Xena contra Draco sobre as cabeças dos aldeões em Sins of the Past e também a sequência The Debt, têm suas raízes no gênero.[32]
Personagens | Ator | Temporada | ||||||
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1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |||
Xena | Lucy Lawless | Principal | ||||||
Gabrielle | Renee O'Connor | Principal | ||||||
Joxer | Ted Raimi | Participação | Recorrente | Principal | Recorrente | Participação | ||
Ares | Kevin Smith | Recorrente | Participação | Recorrente | ||||
Callisto | Hudson Leick | Participação | Recorrente | Participação | — | |||
Julius Caesar | Karl Urban | — | Participação | Recorrente | — | Participação | ||
Eve | Adrienne Wilkinson | — | Recorrente | |||||
Aphrodite | Alexandra Tydings | — | Participação | Recorrente | Participação | Recorrente | ||
Borias | Marton Csokas | — | Recorrente | — | Participação | |||
Ephiny | Danielle Cormack | Recorrente | Participação | — | Participação | |||
Autolycus | Bruce Campbell | Participação | Recorrente | — | ||||
Eli | Timothy Omundson | — | Recorrente | — | ||||
Alti | Claire Stansfield | — | Recorrente | |||||
Amarice | Jennifer Sky | — | Recorrente | — | ||||
Virgil | William Gregory Lee | — | Recorrente | |||||
Athena | Paris Jefferson | — | Recorrente | — | ||||
Varia | Tsianina Joelson | — | Recorrente |
Desde o fim da série têm circulado rumores de que um longa-metragem de sequência do seriado estaria sendo gravado, mas não é verdade. Em 2003, a roteirista Katherine Fugate foi abordada sobre o projeto, e ela respondeu que acreditava que o lançamento ocorresse entre 2006 e 2009.[48] Lucy Lawless já foi questionada em várias entrevistas, em todas ela disse estar muito interessada em atuar em um filme de Xena.[48]
Foram lançados muitos livros sobre a série e seus personagens, sobre tudo Tirinhas escritas por Martin H. Greenberg. Há também Xena Warrior Princess: Complete Illustrated Companion.[51] Em 1998, foi lançado o livro XENA: All I Need to Know I Learned From the Warrior Princess,[52] com um resumo sobre Xena e Gabrielle, com 8 páginas com fotos preto e branco da série. Recentemente foi lançado também "Her Courage Will Change the World", falando sobre as séries em Xena.[52]
Em 1998 foi lançado o The Official Guide to the Xenaverso,de Robert Weisbrot, com fotografias coloridas e preto e branco, um guia completa sobre as duas primeiras temporadas, as origens de Xena: Warrior Princess, além de biografias do elenco e da equipe.[52] Há também um grande número de livros fictícios, como The Empty Throne, The Huntress and The Sphinx, The Thief Of Hermes, e Prophecy of Darkness.[52]
Há uma série de quadrinhos adaptados de Xena: Warrior Princess. Os primeiros foram lançados pela Dark Horse Comics, escritos por Ian Edginton e John Wagner. Mais recentemente, uma segunda série começou a ser lançada pela Dynamite Entertainment, fundindo Xena com o filme Army of Darkness, de 1989.[52]
A Anchor Bay Entertainment lançou as seis temporadas da série em DVD entre os anos de 2003 e 2005 nos Estados Unidos e Canadá.[53] A série também já foi completamente disponibilizada na Austrália, Holanda, Noruega, Suécia, Inglaterra, Irlanda e parcialmente na Nova Zelândia.[53] Os lançamentos na Alemanha começaram em 2006, e na França em 2008.
Foi lançada no Reino Unido e na América do Norte uma coleção, Xena: Warrior Princess:10th Anniversary Collection, em comemoração ao aniversário de dez anos da série.[53]
Em 2005, a equipe que descobriu o planeta anão 2003 UB313 o apelidaram de Xena em homenagem ao personagem da TV. Em 1 de outubro de 2005, a equipe anunciou que 2003 UB313 tinha uma lua, que apelidaram de Gabrielle.[54] Os objetos foram oficialmente chamados de Eris, o planeta, e Disnomia, a lua, pela International Astronomical Union em 14 de setembro de 2006;[55] na mitologia grega, Éris (ou Discórdia), a deusa da discórdia, e Disnomia era filha de Éris.[56][57] e Embora os nomes oficiais tenham legítimas raízes na mitologia grega, Dysnomia também significa lawlessness ou anarquia, perpetuando a ligação com Lucy.[58]
Xena vem sendo homenageada e cultuada na comunidade lésbica desde seu término, algumas chegaram a abraçar Xena e Gabrielle como ícones lésbicos.[59] Um grupo lésbico chamado The Marching Xenas participou de vários eventos lésbicos.[60]
Uma questão de muito interesse entre os fãs da série é saber se Xena e Gabrielle são ou não amantes,[61] o que é deixado de forma ambígua propositalmente pelos seus escritores. Dentro da própria série foi criado o termo Subtexto ou maintexto, que englobaria o assunto dentro dos episódios, e chegou a ser citado por um personagem em Send in the Clones.[61] Esse assunto tornou-se o principal nos debates e no Fandom da série, pondo em questão a natureza sexual das próprias Lucy Lawless e Renée O'Connor.[62]
Em 2003, Lucy declarou que no episódio final que Gabrielle ressuscita Xena com uma espécie de beijo, ela considerou que o relacionamente gay de Xena e Gabrielle ficou mais explícito do que nunca.[62] No entanto, em um DVD lançado em 2003-2005, os atores e escritores da série voltaram a abordar o assunto com ambiguidade, pois Ares foi apresentado como um grande interesse amoroso de Xena. O Fandom de Xena também popularizou o termo Altific, que significa Ficção Alternativa para se referir a relação homoafetiva das duas protagonistas na série.[59]
A popularidade de Xena chegou até aos websites, com discussões Online, trabalhos dos próprios fãs (conhecidos como Xenites), além de quatro temporadas virtuais escrita pela diretora e escritora Melissa Good. Seguidores de Xena têm escrito inúmeras histórias não-oficiais conhecidas como fanfics; para se ter uma ideia, em 1998 foram lançadas 1.958 fics na rede.[63] Os Fandoms têm também popularizado o subtexto, que fala sobre um relacionamento amoroso entre Xena e Gabrielle.[64] Os fandomsde Gabrielle são chamados popularmente de Bards.[64]
O Fandom também popularizou o termo Uberfic, no qual os personagens são mostrados em alguns episódios em outras épocas, geralmente reencarnados em outros corpos, tomando logo depois conhecimento sobre suas vidas passadas. O termo foi criado pelo Fandom de Xena, e popularizado entre os websites.[64] Esse tipo de mistura de épocas foi usada na própria série, começando com o episódio The Xena Scrolls, na segunda temporada.[64] Após o fim da série, foram escritas inúmeras temporadas virtuais dando uma sequência não oficial a série, sobretudo as escitas por Melissa nos EUA, que acabaram traduzidas para várias línguas e popularizadas no mundo todo.[65]
Em 2006, Lucy doou sua vestimenta de Xena para o Museum of American History.[71] Mais tarde, em uma entrevista para a Smithsonian magazine, lhe foi perguntado A roupa de Xena era confortável?, e Lucy respondeu:
“ | De início não, devido ao aperto do espartilho, que cobria as costelas flutuantes que são importantes para a respiração, e eu me sentia como se estivesse tendo um ataque de pânico, mas tornou-se uma segunda pele depois de um tempo.[71] | ” |
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