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Engevix é uma empreiteira brasileira fundada em 1965[1] sob o nome Fundação da Engevix S.A. Desde 2019, passou a se chamar Nova Engevix e pertence ao grupo Nova Participações S.A[2]. Nos anos 70 participou do desenvolvimento de grandes projetos de usinas hidrelétricas e o primeiro projeto internacional, no Uruguai. Em 2013 ficou em 1º lugar dentre as empreiteiras na seção Projetos & Consultoria, avaliado pela revista O Empreiteiro.[3]
Nova Engevix | |
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Razão social | Engevix Engenharia S/A |
Empresa de capital fechado | |
Atividade | Conglomerado da Construção |
Gênero | Privada |
Fundação | 1965 (59 anos) |
Sede | São Paulo, SP, Brasil Florianópolis, SC, Brasil |
Proprietário(s) | José Antunes Sobrinho |
Presidente | Yoshiaki Fujimori |
Pessoas-chave | José Antunes Sobrinho
Yoshiaki Fujimori |
Subsidiárias | Ecovix Infravix Engevix Construções Engevix Sistemas de Defesa |
Website oficial | http://www.novaparticipacoes.com |
Nos anos 80, a Engevix S/A passou a ser denominada como Engevix Engenharia S/A. Nos anos 90, a Engevix obtém a certificação ISO 9001, e nos anos de 2000, a ISO 14001 e a OHSAS 18001. A partir de 2010, foram criadas as empresas ECOVIX, INFRAFIX, Engevix Construções e Engevix Sistemas de Defesa.[4] A Engevix possui escritórios em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, e está presente em países da América Latina como México, Peru, Equador e Colômbia.[5]
A Engevix é uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.[7]
Em 14 de novembro de 2014, o vice presidente da Engevix, Gerson Almada, foi preso na 7ª fase da Lava Jato. De acordo com as investigações, o executivo teria sido alertado antes de sua prisão por uma mensagem pelo celular.[8]
Em maio de 2015, Milton Pascowitch, apontado como operador da Engevix, foi preso na 13ª fase da Lava Jato em São Paulo e levado a Curitiba, onde estão concentradas as investigações sobre o caso.[9]
Em junho de 2015, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação dos executivos da Engevix, no mesmo dia em que pediu a condenação dos executivos da Galvão Engenharia, outra empreiteira envolvida no mesmo esquema. A força-tarefa do MPF pediu à justiça federal que 4 executivos da Engevix sejam condenados à pena máxima de 30 anos de prisão e devolvam R$ 152 milhões aos cofres públicos referentes às propinas pagas pela empreiteira em contratos com a Petrobras. Dos R$ 152 milhões, a força-tarefa pediu o bloqueio de R$ 37,9 milhões dos réus, referentes ao 1% do valor dos contratos assinados pela empreiteira e que teriam sido repassados como propina.[10]
No mesmo mês, em troca de redução de pena, o executivo da Engevix, Gerson Almada, decidiu colaborar com a justiça, e revelou em depoimento à Polícia Federal que pagou R$2,2 milhões ao Milton Pascowitch, operador da Engevix para contratação da empreiteira nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.[11]
Na CPI da Petrobras, Gerson Almada, anunciou que por orientação dos advogados, permaneceria em silêncio. Almada disse apenas que atua no setor de petróleo desde 1974 e entrou na Engevix em 1985. Quando preso, ele foi afastado do comando da empreiteira. Almada foi dispensado da CPI.[12]
Em julho de 2015, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades ocorridas em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) aprovou a convocação de Cristiano Kok, presidente do Conselho de Administração da Engevix Engenharia.[13]
O principal estaleiro do porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, demitiu diversos funcionários e deu férias coletivas a outros. Pelo menos 3 mil trabalhadores foram dispensados assim que a obra foi concluída, com um ano de atraso. A empresa Engevix, que administra o estaleiro, foi uma das denunciadas na Operação Lava Jato. O vice-presidente, Gerson de Mello Almada, está preso na Polícia Federal, em Curitiba.[14]
A empresa passou por um amplo processo de restruturação. Dentro de um amplo processo de compliance, conduzido sob o comando de José Antunes Sobrinho, que culminou, em 2019, com a assinatura de um acordo de leniência com a Controladoria Geral da União no qual se comprometeu a pagar R$ 516,3 milhões[15]. Dentro do mesmo processo, a empresa passou a se chamar Nova Engevix, pertecente ao grupo Nova Participações S.A[2].
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