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política brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Emília de Sales Belinati (Londrina, 29 de maio de 1945) é uma professora e política brasileira filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).[1] Foi deputada estadual no Paraná, vice-governadora do Estado do Paraná e diretora da Sanepar.[2][3][4] Foi a única mulher deputada na legislação estadual no período de 1991 à 1995 e primeira mulher a chegar no Palácio Iguaçu no cargo de vice-governadora.[5]
| Emília Belinati | |
|---|---|
 | |
| 11.ª Vice-governadora do Paraná | |
| Período | 1° de janeiro de 1995 até 1° de janeiro de 2003 (2 mandatos consecutivos) |
| Governador | Jaime Lerner |
| Antecessor(a) | Mário Pereira |
| Sucessor(a) | Orlando Pessuti |
| Deputada Estadual do Paraná | |
| Período | 1° de fevereiro de 1991 até 1° de janeiro de 1995 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 29 de maio de 1945 (79 anos) Londrina, Paraná |
| Cônjuge | Antonio Belinati (separados) |
| Partido | PSB |
Filha de Maria Cândida e Sebastião Sales,[5] Emília Belinati nasceu em Londrina. Em 1974 formou-se em Educação Física pela Faculdade de Educação Física e Desportos do Norte do Paraná, atual Universidade Norte do Paraná (Unopar).[6][7] Foi atleta da Seleção Paranaense de Basquetebol, tendo também lecionado em escolas municipais e estaduais por 10 anos.[5]
Foi casada com Antonio Belinati com quem teve três filhos.[8] Emília separou-se de Antonio, que ficou envolvido em inúmeros escândalos políticos, sendo inclusive cassado enquanto era prefeito de Londrina.[9][10]
Em 1977 foi nomeada presidente da Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Londrina.[11] Em 1989 comandou em Londrina o Programa do Voluntariado Paranaense.[7] Nas eleições de 1990 Emília Belinati foi eleita deputada estadual, sendo a única mulher deputada na legislação estadual no período de 1991 à 1995. Evangélica, lançou no Paraná uma campanha contra a pena de morte.[5]
Nas eleições estaduais no Paraná em 1994, Emília Belinati, então pelo PDT, formou uma chapa encabeçada por Jaime Lerner (PDT)[12] para concorrer ao governo, sendo eleitos,[13] derrotando então a chapa composta por Álvaro Dias (PP) e Maurício Fruet (PMDB). Lerner e Emília foram reeleitos nas eleições estaduais no Paraná em 1998, derrotando Roberto Requião, do PMDB. Na ausência de Lerner, Emília Belinati assumiu o governo do Paraná por 45 vezes.[5] Durante a vice-governadoria, ela sofreu uma ação civil pública, juntamente com outras 38 pessoas, por suspeitas de desvios de dinheiro da prefeitura de Londrina em 1998.[14]
Nas eleições de 2006 foi candidata a deputada federal pelo Partido da Frente Liberal (PFL), não sendo eleita.[15] Em 2007 foi nomeada para assumir a direção do Instituto Curitiba de Saúde, na gestão do prefeito Beto Richa. Permaneceu na instituição até 2010. Nas eleições de 2010 voltou a ser candidata a deputada estadual pelo PSB, não obtendo êxito.[1][16] Em 2013 Emília Belinati foi eleita para ocupar o cargo de Diretora Comercial da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), substituindo seu filho, Antônio Carlos Sales Belinati.[2][17]
| Precedido por Mário Pereira |
Vice-governadora do Paraná 1995 — 2002 |
Sucedido por Orlando Pessuti |
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