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As eleições estaduais em Santa Catarina em 1990 ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições gerais no Distrito Federal e em 26 estados brasileiros.[1] Foram eleitos o governador Vilson Kleinübing, o vice-governador Antônio Carlos Konder Reis, o senador Esperidião Amin, 16 deputados federais e 40 estaduais num pleito decidido em primeiro turno.[2]
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Eleições estaduais em Santa Catarina em 1990 | ||||||
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3 de outubro de 1990 (Decisão em primeiro turno) | ||||||
Candidato | Vilson Kleinübing | Paulo Afonso Vieira | ||||
Partido | PFL | PMDB | ||||
Natural de | Montenegro, RS | Teresina, PI | ||||
Vice | Konder Reis | Ivo Vanderlinde | ||||
Votos | 932.877 | 556.357 | ||||
Porcentagem | 50,42% | 30,07% | ||||
Candidato mais votado por município (217)
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Titular Eleito | ||||||
Para as eleições de 1990 os catarinenses assistiram a reconciliação entre o PFL de Jorge Bornhausen e o PDS de Esperidião Amin refazendo a aliança vitoriosa em 1982 enquanto o PMDB se dividiu em três permitindo ao engenheiro Vilson Kleinübing reverter a derrota de 1986 com votação nominal recorde. Gaúcho de Montenegro, o novo governador catarinense é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-graduado em Engenharia Econômica, Administração de Empresas e finanças industriais na Universidade Federal de Santa Catarina.[3] Diretor das Centrais Elétricas de Santa Catarina ao longo dos anos 1970, lecionou na Escola Superior de Administração e Gerência da Universidade do Estado de Santa Catarina e em 1982 foi vitorioso na eleição para deputado federal pelo PDS licenciando-se para assumir a Secretaria de Agricultura no governo de Esperidião Amin. Por conta das eleições de 1986 ingressou no PFL e perdeu a eleição para governador, porém foi eleito prefeito de Blumenau em 1988.
Seu companheiro de chapa foi o advogado Konder Reis. Diplomado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,[4] é também museólogo e economista. Por razões familiares entrou na UDN sendo eleito deputado estadual em 1947 e 1950 e deputado federal em 1954 e 1958, não exerceu seu segundo mandato à Assembleia Legislativa de Santa Catarina para assumir uma diretoria no Instituto Nacional do Pinho.[4] Eleito senador em 1962, deu suporte ao Regime Militar de 1964 e após a derrota na eleição para governador em 1965 optou pela ARENA reelegendo-se senador em 1970 e foi escolhido governador de Santa Catarina em 1974 pelo presidente Ernesto Geisel. Afastado da política após deixar o Palácio Rosado[nota 1] assumiu a Secretaria Extraordinária da Reconstrução que foi criada pelo governo Esperidião Amin para coordenar a ação do estado em virtude das enchentes de 1983,[5] mas afastou-se do cargo a fim de eleger-se deputado federal pelo PDS em 1986 e agora vice-governador de Santa Catarina.
Na eleição para senador venceu Esperidião Amin, advogado e administrador de empresas natural de Florianópolis. Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina e começou na vida pública ocupando cargos de direção na Secretaria de Educação de Santa Catarina durante seis anos a partir de 1969 e ao fim desse período trabalhou na empresa Telecomunicações de Santa Catarina até ser escolhido prefeito de Florianópolis em 1975 pelo governador Konder Reis sendo eleito deputado federal pela ARENA em 1978.[6] Secretário de Transportes no governo Jorge Bornhausen, migrou para o PDS elegendo-se governador de Santa Catarina em 1982 e prefeito de Florianópolis em 1988.[7]
Eleição parlamentar no Santa Catarina em 1990 (Senado) | ||||||
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3 de outubro de 1990 (Turno Único) | ||||||
Ficheiro:139378.jpgmaior.jpg | ||||||
Líder | Esperidião Amin | Vilson de Souza | ||||
Partido | PDS | PSDB | ||||
Natural de | Florianópolis, SC | Luiz Alves, SC | ||||
Votos | 981.963 | 413.241 | ||||
Porcentagem | 61,73% | 25,98% | ||||
Candidato mais votado por município (217)
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Titular(es) Eleito(s) | ||||||
Segundo os arquivos do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina foram apurados 1.850.318 votos nominais (74,47%), 340.762 votos em branco (13,72%) e 293.471 votos nulos (11,81%), resultando no comparecimento de 2.484.551 eleitores.[2]
Candidatos a governador do estado | Candidatos a vice-governador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Vilson Kleinübing PFL | Konder Reis PDS | 25 | União por Santa Catarina (PFL, PDS, PDC, PTB, PL, PSC) | 932.877 | 50,42% |
Paulo Afonso Vieira PMDB | Ivo Vanderlinde PMDB | 15 | PMDB (sem coligação) | 556.357 | 30,07% |
Nelson Wedekin PDT | Eurides Mescolotto PT | 12 | Frente Popular (PDT, PT, PCB, PCdoB) | 205.931 | 11,13% |
Dirceu Carneiro PSDB | Luiz dal Farra PSDB | 45 | PSDB (sem coligação) | 76.984 | 4,16% |
Américo Faria PRN | Oneide Olsen PRN | 36 | PRN (sem coligação) | 62.362 | 3,37% |
Nilton Mateus PMN | Maximino Luiz Hertz PMN | 33 | PMN (sem coligação) | 15.807 | 0,85% |
Segundo os arquivos do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina foram apurados 1.590.824 votos nominais (64,03%), 618.313 votos em branco (24,89%) e 275.414 votos nulos (11,08%), resultando no comparecimento de 2.484.551 eleitores.[2][nota 2]
Candidatos a senador da República | Candidatos a suplente de senador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Esperidião Amin PDS | Dilso Cecchin PDS Sandra Guidi PDS |
111 | União por Santa Catarina (PFL, PDS, PDC, PTB, PL, PSC) | 981.963 | 61,73% |
Vilson de Souza PSDB | Moacir Sopelsa PMDB Lauro Vieira de Brito PMDB | 451 | Unidade Progressista (PSDB, PMDB) | 413.241 | 25,98% |
José Fritsch PT | Acácio Bernardes PDT Edson Carlos Rodrigues PT |
131 | Frente Popular (PDT, PT, PCB, PCdoB) | 158.993 | 9,99% |
Antônio Pichetti PRN | José Geraldo Ramos Virmond PRN Vilarino Wolff PRN |
361 | PRN (sem coligação) | 36.627 | 2,30% |
São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[8][9]
Na disputa pelas quarenta cadeiras da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.[2]
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