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As eleições estaduais em Santa Catarina em 1947 foram realizadas em 19 de janeiro como parte das eleições no Distrito Federal, em 20 estados e nos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima.[1] Em Santa Catarina o PSD elegeu o governador Aderbal Ramos da Silva[nota 1] os senadores Francisco Gallotti e Lúcio Correia, o deputado federal Joaquim Ramos e fez a maioria entre os 37 deputados estaduais eleitos.[2][nota 2][nota 3][nota 4]
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Eleições estaduais em Santa Catarina em 1947 | ||||||
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19 de janeiro de 1947 (Turno único) | ||||||
Candidato | Aderbal Ramos da Silva | Irineu Bornhausen | ||||
Partido | PSD | UDN | ||||
Natural de | Florianópolis, SC | Itajaí, SC | ||||
Vice | Não havia | Não havia | ||||
Votos | 95.740 | 81.313 | ||||
Porcentagem | 53,31% | 45,28% | ||||
Resultado por município (47)
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Eleito | ||||||
Nascido em Florianópolis, o governador Aderbal Ramos da Silva formou-se advogado em 1932 na Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao retornar à Santa Catarina exerceu sua profissão e dirigiu o República, jornal do Partido Liberal Catarinense, legenda à qual presidiu o diretório municipal em Florianópolis. Nomeado inspetor federal de ensino pelo presidente Getúlio Vargas, exerceu a função no Ginásio Catarinense e na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. Eleito deputado estadual no pleito de outubro de 1934, teve o mandato extinto pelo Estado Novo. Designado presidente da firma Carlos Hoepcke em 1942, manteve o cargo até o ingresso no PSD sendo eleito deputado federal em 1945. Neto de Vidal Ramos e sobrinho de Nereu Ramos, renunciou ao mandato parlamentar após ser eleito governador de Santa Catarina.[3][nota 5]
Com a eleição de Nereu Ramos vice-presidente da República na forma da Constituição de 1946,[4] sua cadeira de senador deveria ser preenchida por eleições diretas onde o vitorioso foi o advogado Francisco Gallotti. Nascido em Tijucas, formou-se em Ciências e Letras pelo Ginásio Catarinense em 1913, em Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1919 e em Direito na Universidade Federal Fluminense em 1936.[5] Também jornalista e funcionário público, trabalhou em portos em Alagoas, Ceará, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e na administração do porto da cidade do Rio de Janeiro por três anos a contar de 1942. Filiado ao PSD foi eleito suplente de deputado federal pelo Distrito Federal em 1945. Diretor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas no governo Eurico Gaspar Dutra, afastou-se do órgão a tempo de eleger-se senador por Santa Catarina.
Na eleição para quatro anos de mandato venceu Lúcio Correia. Natural de Araquari e formado em Direito na Universidade Federal do Paraná em 1932, é advogado e desempenhou as funções de promotor de justiça em Ribeirão Claro antes de regressar a Santa Catarina onde foi delegado regional de polícia em Joinville e Secretário de Segurança nos anos finais do Estado Novo ingressando depois no PSD.[6]
Conforme o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina houve 179.591 votos nominais (96,34%), 2.202 votos em branco (1,18%) e 4.628 votos nulos (2,48%) resultando no comparecimento de 186.421 eleitores.[2]
Candidatos a governador do estado | Candidatos a vice-governador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Aderbal Ramos da Silva PSD | Não havia - | ||||
Irineu Bornhausen UDN | Não havia - | ||||
Carlos Sada PRP | Não havia - | ||||
Conforme o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina houve 342.935 votos nominais, 14.301 votos em branco e 15.606 votos nulos com a ressalva de que eram duas as cadeiras em jogo.[2]
Candidatos a senador da República | Candidatos a suplente de senador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Francisco Gallotti PSD | Ver abaixo - | ||||
Lúcio Correia PSD | Ver abaixo - | ||||
Adolfo Konder UDN | Ver abaixo - | ||||
João Bayer Filho UDN | Ver abaixo - | ||||
José Vieira da Rosa PRP | Ver abaixo - | ||||
Eugênio Monteiro de Barros PRP | Ver abaixo - | ||||
Candidatos a suplente de senador | Candidatos a senador da República | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Agripa Faria PSD | Francisco Gallotti PSD | ||||
Orlando Brasil PSD | Ver acima - | ||||
Roberto Grossenbacher PSD | Ver acima - | ||||
Candidatos a suplente de senador | Candidatos a senador da República | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Ernani Cotrin PSD | Lúcio Correia PSD | ||||
Roberto Oliveira PSD | Ver acima - | ||||
Otacílio Costa PSD | Ver acima - | ||||
Candidatos a suplente de senador | Candidatos a senador da República | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Plácido Olímpio UDN | Adolfo Konder UDN | ||||
Cid Gonzaga UDN | Ver acima - | ||||
João de Oliveira UDN | Ver acima - | ||||
Candidatos a suplente de senador | Candidatos a senador da República | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Henrique Rupp UDN | João Bayer Filho UDN | ||||
Arnoldo Luz UDN | Ver acima - | ||||
Altino Flores UDN | Ver acima - | ||||
Candidatos a suplente de senador | Candidatos a senador da República | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Cássio Medeiros PRP | Eugênio Monteiro de Barros PRP | ||||
Emílio Alexandre Sada PRP | Ver acima - | ||||
Leopoldo Augusto Gerent PRP | Ver acima - | ||||
Relacionamos a seguir apenas o candidato eleito com informações complementares da Câmara dos Deputados.[7][8]
Representação eleita
Deputados federais eleitos | Partido | Votação | Percentual | Cidade onde nasceu | Unidade federativa |
Joaquim Ramos | PSD | 82.993 | 44,51% | Lages | Santa Catarina |
As 37 cadeiras da Assembleia Legislativa de Santa Catarina foram assim distribuídas: vinte e uma para o PSD, treze para a UDN, duas para o PTB e uma para o PRP.[2][nota 6]
Nas eleições municipais de 23 de janeiro de 1947 o PSD elegeu 38 dos 43 prefeitos catarinenses e fez 65% dos vereadores.[2]
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