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eleição para Presidente do Brasil que seria realizada em 1965 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A eleição presidencial brasileira de 1965 seria a décima-nona eleição presidencial e a décima-sexta direta se tivesse ocorrido. Estava prevista para o dia 3 de outubro e não foi realizada devido a manobras dos militares do golpe de 31 de março de 1964, que visavam a continuação do Exército no poder, prorrogando o governo de Castelo Branco.[1] Até aquele momento, haviam se apresentado cinco candidatos oficialmente.
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Eleição presidencial no Brasil em 1965 | ||||
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3 de outubro (não realizada) | ||||
Candidato | Carlos Lacerda | Jânio Quadros | Juscelino Kubitschek | |
Partido | UDN | PTN | PSD | |
Natural de | Rio de Janeiro, Guanabara | Campo Grande, Mato Grosso do Sul | Diamantina, Minas Gerais | |
Candidato | Leonel Brizola | Miguel Arraes | ||
Partido | PTB | PST | ||
Natural de | Carazinho, Rio Grande do Sul | Araripe, Ceará | ||
Titular Eleito | ||||
Eleito pelo parlamento em 11 de abril de 1964, por ampla maioria de votos parlamentares, derrotando outros dois candidatos, nove dias após o congresso ter manifesto vago o cargo de presidente, o governo Castelo Branco editou em 27 de outubro de 1965 o Ato Institucional n.º 2, que, dentre outras determinações, prorrogou as eleições de 1965 para 1966 e definiu que o próximo presidente do país seria escolhido pelo Congresso Nacional - e com no máximo dois candidatos. Sendo assim, Castelo Branco, que deveria governar provisoriamente até 31 de janeiro de 1966, prorrogou seu mandato até 15 de março de 1967, quando o general Costa e Silva, eleito indiretamente em 3 de outubro de 1966, o substituiu.
Havia cinco pré-candidaturas: o ex-presidente Juscelino Kubitschek com o slogan "JK-65, a vez da agricultura", o governador da Guanabara Carlos Lacerda, o ex-governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, o ex-presidente Jânio Quadros e o então governador de Pernambuco Miguel Arraes[2]. Todas as candidaturas foram abortadas, e a eleição nunca ocorreu.[3]Também se cogitou no nome do comunicador Alziro Zarur, que organizava o então Partido da Boa Vontade (PBV), que também se desarticulou após 1965.
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