Chapolin Colorado (literalmente: "O Grilo/Gafanhoto Vermelho") é um personagem fictício da série de televisão mexicana de mesmo nome. Este super herói é raro, seus super poderes e qualidades são diferentes de os dos outros heróis, mas consegue superar as suas deficiências e superar seus problemas, aí reside a grandeza do ser humano. Ele usa um uniforme vermelho cobrindo todo o corpo. No capuz vermelho saem duas anteninhas de vinil e sobre o peito está estampado o seu escudo, um coração amarelo contendo as iniciais CH. Para chamá-lo, alguém tem que dizer: "Oh, e agora? Quem poderá me defender/ajudar?" Ele aparece, e quem chamou diz: "O Chapolin Colorado".
"Casamento forçado" (1970) (como Esquete do Programa Los Supergenios de la mesa cuadrada) "A Casa Mal Assombrada" (1973) (como Série Original) "Problemas na Granja" (1980) (como Esquete do Programa Chespirito) "O Anel Perdido" (2015) (como Desenho Animado)
Última aparição
"A Chorona" (1973) (como Esquete do Programa Chespirito) "A Despedida de Chapolin" (1979) (como Série) "Mulher Tirana, Marido Banana" (1992) (como Esquete do Programa Chespirito)
Seu nome completo é Chapolin ColoradoLane. Seu pai chamava-se Pantaleón Colorado y Roto, e era primo de segundo grau de Juan Colorado (um cantor mariachi) e neto de Chucho el Roto (um lendário bandido mexicano).
No episódio "La Horca" de 1989, o herói revelou a origem de seu nome. Segundo o próprio, seu nome "Chapulín", foi escolhido por um de seus padrinhos, que era entomologista. Este seu padrinho fez um sorteio entre 4 nomes de insetos: Chapulín (gafanhoto), gorgojo (gorgulho), escarabajo (besouro) e libélula, ao que foi escolhido "Chapulín". E o "Colorado" de seu sobrenome veio seu pai. Já "Lane" é o sobrenome de sua mãe. Perguntado se ele era filho de Lois Lane, Chapolin deu a entender que sim, que de fato era filho da esposa de Clark Kent, o Super-Homem.[1] Como o nome de Pantaleón Colorado y Roto pode ser traduzido como "Pequena Calça Vermelha", subliminarmente entende-se que Chapolin é filho de Lois Lane com o Super-Homem.
Em um capítulo em que Chapolin treme e transpira de medo, ele menciona que seu pai era da região de Río Frío de Juárez e sua mãe de Aguascalientes.
Pastilhas Encolhedoras ou Pílulas de Polegarina/Nanicolina: geralmente só Chapolin as toma, mas faz efeito com qualquer pessoa. Quem tomar, fica reduzido a um tamanho de 20cm durante cerca de quinze minutos. É útil para se esconder, passar por baixo de portas e ter acesso a locais antes inacessíveis. Em alguns episódios elas são chamadas de Pastilhas Encolhedoras, Pílulas de Polegarina/Nanicolina.
Anteninhas de Vinil: captam (muito mal) todos os sinais de rádio do Universo. Entendem e traduzem todos os idiomas do Sistema Solar e avisam Chapolin da presença de algum inimigo. Elas começam a apitar e ele diz "Silêncio, silêncio... Minhas anteninhas de vinil estão detectando a presença do inimigo.". As anteninhas estão ligadas ao seu sistema nervoso, quando agarradas lhe causam dor, têm cerca de 30cm de comprimento e são enfeitadas com pompons bicolores (vermelho e amarelo).
Corneta/Buzina Paralisadora: com uma buzinada, o indivíduo fica paralisado. Só volta a se mexer se a corneta for novamente apontada para ele com o disparo de duas buzinadas. Útil para tirar um sarro dos inimigos, colocando-os em situações hilárias. Também pode paralisar os objetos. Aparece em A Corneta Paralisadora e A Volta da Corneta Paralisadora.
Marreta Biônica: vem às mãos do herói com um único chamado. Assim como Chapolin, a marreta aparece do nada, é só ele pensar nela. Útil para dar boas marteladas nos inimigos quando ele é obrigado a usar de métodos mais "rígidos" de fazer justiça. É uma espécie de martelo com cabeça dupla simétrica de plástico vermelho e com um cabo amarelo.
Corda: só foi vista na série brasileira e no gibi ele usa para amarrar um inimigo após derrotá-lo ela tem as cores amarelo e vermelho.
Teletransporte: No episódio "pedintes em família" em que um mendigo (Ramon Valdez) rouba o dinheiro de um turista (Carlos Vilagran) e de sua própria filha também mendiga (Florinda Meza), Chapolin ao enfrentar o mendigo desfere vários socos intercalando um soco e um teleporte em sequência de 5 golpes. E sempre que alguém o invoca "oh e agora, quem poderá me socorrer" onde a pessoa estiver, chapolin aparece de imediato. Seu teletransporte rompe as barreiras do tempo, levando chapolin ao passado (episódios no velho oeste e eras medievais), presente e futuro (episódios envolvendo astronautas).
Distorção de Realidade: Chapolin além de conseguir quebrar a Quarta parede, consegue animar objetos (voar para o espaço em um avião de brinquedo), fazer amanhecer adiantando os ponteiros de um relógio (episódio "O vampiro"), arrastar e arrancar uma janela da parede (episódio "O abominável homem das neves"), apagar uma lâmpada assoprando ela (episódio "Os microfones ocultos") entre tantas outras demonstrações de fuga da realidade.
"Suspeitei desde o princípio!"
"Não contavam com minha astúcia!"
"Eu!"
"Fiz isso intencionalmente para..."
"Todos os meus movimentos são friamente calculados."
"Era exatamente o que eu ia dizer."
"Se aproveitam de minha nobreza."
"Eu acho..." - e, logo em seguida, alguém o interrompe
"Sim, eu vou... (ou pego/faço...)" - quando o obrigam a fazer algo que ele não quer ou tem medo de fazer
"Sigam-me os bons!"
"Palma, palma, não priemos cânico!"
"O que será que ele quis dizer?"
"Não. Ou sim?..." - e se repete constantemente, até que alguém o interrompa
"Já diz um velho e conhecido ditado/refrão..." - e procede a misturar dois ou mais ditos populares, resultando em uma frase sem sentido, mas cômica
"Silêncio, silêncio! Minhas anteninhas de vinil estão detectando a presença do inimigo!"
"Se ele disser uma só palavra... é porque tem um vocabulário bem limitado."
"Se ele puser um só pé aqui... é porque é coxo/perneta. Se puser os dois, é porque não é. Se puser os três, é um fenômeno. Se puser os quatro, é mula. Mas se puser os cinco..."
"(reproduz as primeiras sílabas de uma palavra difícil que acabou de ser pronunciada) o quê?" - após a resposta da outra personagem, diz "Nossa!"