Efraín Ríos Montt
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José Efraín Ríos Montt (Huehuetenango, 16 de junho de 1926 – Cidade da Guatemala, 1 de abril de 2018[1]) foi um político e general que foi presidente da Guatemala de 23 de março de 1982 a 8 de agosto de 1983.[2]
José Efraín Ríos Montt | |
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Retrato oficial de Ríos Montt, 1982. | |
26.º Presidente da Guatemala | |
Período | 23 de março de 1982 até 8 de agosto de 1983 |
Antecessor(a) | Fernando Romeo Lucas García |
Sucessor(a) | Óscar Humberto Mejía Victores |
Dados pessoais | |
Nascimento | 16 de junho de 1926 Huehuetenango |
Morte | 1 de abril de 2018 (91 anos) Cidade da Guatemala |
Cônjuge | María Teresa Sosa Ávila |
Partido | Frente Republicano Guatemalteco |
Religião | Evangélico |
Profissão | Ministro general político |
Carreira
Ríos Montt foi presidente da Guatemala apoiado por um golpe militar e governou como ditador durante 18 meses aumentando a desigualdade social do país.[3]
Durante a ditadura de Efraín Ríos Montt, na Guatemala, que durou de 23/03/1982 a 8//8/1983,cerca de 100 mil pessoas foram assassinadas ou desapareceram - entre elas, 2 mil maias ixil, representando 33% dessa etnia. [4][5]
Referências
- «José Efraín Ríos Montt, ex-ditador da Guatemala, morre aos 91 anos». G1. 1 de abril de 2018. Consultado em 1 de abril de 2018
- «EFRAIN RIOS MONT ( 23/03/1982 - 08/08/1983 )» (em espanhol). Consultado em 28 de Janeiro de 2012
- «How Reagan Promoted Genocide». Consortiumnews (em inglês). 21 de fevereiro de 2013. Consultado em 17 de maio de 2021
- { {revista Carta Capital, n. 1307,24/4/2024,p. 54,citando a escritora mexicana Ximena Santaolalla.} } Foi presidente do congresso da Guatemala de 14 de agosto de 2000 até 14 de agosto de 2004. Em 2013, o líder golpista e seu colega, o general José Mauricio Rodríguez são julgados por 15 massacres — dos 472 cometidos sob a presidência de Rios Montt — em sua maioria indígenas, e quase metade, crianças, da etnia ixil, no departamento de Quiché norte. Existe um segundo processo em curso, pela morte de 250 camponeses em Petén, zona de trânsito da droga, controlada por máfias mexicanas como os Zetas e o cartel de Sinaloa. A 10 de maio de 2013, foi condenado a 50 anos de prisão por genocídio e 30 anos por crimes contra a humanidade, tornando-se o primeiro líder latino-americano a ser condenado por esses crimes.<ref>«Pensalibre.com»
- Asociated Press. «Ex-dictator convicted of genocide in Guatemala». AP. Consultado em 11 de maio de 2013. Arquivado do original em 27 de novembro de 2018
Ligações externas
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