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Dossiê Jango é um documentário brasileiro de 2013, escrito e dirigido por Paulo Henrique Fontenelle. Ele foi lançado nos cinemas brasileiros em 5 de julho de 2013.[1]
Dossiê Jango | |
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Pôster promocional do filme. | |
Brasil 2013 • cor • 102 min | |
Gênero | documentário |
Direção | Paulo Henrique Fontenelle |
Roteiro | Paulo Henrique Fontenelle |
Baseado em | Roberto Farias Paulo Mendonça |
Elenco | Flávio Tavares Zelito Viana Luiz Carlos Barreto Carlos Lyra Ferreira Gullar Leonel Brizola Carlos Heitor Cony Miguel Arraes João Vicente Goulart |
Cinematografia | Waldir de Pina Eduardo Izquierdo |
Edição | Paulo Henrique Fontenelle |
Companhia(s) produtora(s) | Canal Brasil Instituto João Goulart |
Idioma | português |
João Goulart havia sido eleito democraticamente presidente do Brasil, mas foi expulso do cargo após o golpe de Estado de 1 de abril de 1964. Depois do fato, o ex-presidente se refugiou na Argentina, onde morreu em 1976, quando estava planejando voltar ao Brasil. Imediatamente após a morte de João, ele foi enterrado, assim deixando as circunstâncias de sua morte no país vizinho sem muitas explicações até atualmente. Hoje em dia, acredita-se que foi um assassinato premeditado. Dossiê Jango traz o assunto de volta à tona e tenta esclarecer publicamente alguns fatos obscuros da história do Brasil.
O documentário surgiu de uma ideia do cineasta Roberto Farias de fazer um filme de ficção baseado na história do ex-presidente - o projeto está em fase de pré-produção. Em paralelo, foi realizado o documentário Dossiê Jango. As filmagens e pesquisa aconteceram durante três anos, para reunir documentos e depoimentos. No Uruguai, foram descobertos documentos da polícia uruguaia nunca revelados no Brasil.[3]
Francisco Russo do site AdoroCinema avaliou o filme com 3.5 de 5 estrelas e escreveu no site que ele "necessário para todos aqueles que desejam entender melhor o porquê do Brasil ser do jeito que é hoje. Trata-se de um relato consistente e abrangente sobre a turbulência política vivenciada pelo país na década de 1960 e o quão crucial foi a influência estrangeira para que o golpe militar realmente acontecesse e perdurasse por tantos anos".[4] "Embora esteticamente pouco ousado, o filme de Paulo Henrique Fontenelle revela uma matéria-prima digna de filme policial [...] Trata-se de um filme que nos ajuda a refletir sobre o momento em que vivemos e a entender melhor os movimentos da nossa história recente" posicionou-se o crítico Consuelo Lins de O Globo.[5]
Carlos Alberto Mattos de Críticos.com elogiou a narrativa do filme, que segundo crítico "sidera a atenção do espectador como num bom thriller." Carlos Alberto também relatou que "ao mesmo tempo, o filme é um chamado à responsabilidade de quem trabalha com a restauração da verdade em nossa História recente".[6] Dossiê Jango levou o prêmio de melhor documentário do Júri Popular no Festival do Rio 2012 e o de melhor longa-metragem do Júri Popular na Mostra Tiradentes 2013.[3]
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