O conceito de dissonância cognitiva remete à necessidade, do indivíduo, de procurar coerência entre suas cognições (conhecimento, opiniões ou crenças). A dissonância ocorre quando existe uma incoerência entre as atitudes ou comportamentos que acredita serem certos e o que realmente é praticado.
Inicialmente desenvolvida por Leon Festinger (1957), professor da New School for Social Research de Nova York, a teoria da dissonância cognitiva sustenta que um indivíduo passa por um conflito no seu processo de tomada de decisão quando pelo menos dois elementos cognitivos não são coerentes. Em outras palavras, quando uma pessoa possui uma opinião ou um comportamento que não condiz com o que pensa de si, das suas opiniões ou comportamentos, ocorre uma dissonância. Quando os elementos dissonantes são de igual relevância ou importantes para o indivíduo, o número de cognições inconsistentes determinará o tamanho da dissonância.[2] Sweeney, Hausknecht e Soutar (2000) sugerem que a teoria da dissonância cognitiva criou um paradoxo, pois trata-se de um constructo emocional que leva a palavra “cognitivo” no nome. No estudo, os autores defendem que a dissonância cognitiva inclui tanto elementos cognitivos como elementos emocionais: “Como Festinger descreve, é um estado psicologicamente desconfortável, mas gerado por cognições inconsistentes”[3] Em síntese, a dissonância cognitiva é um construto cognitivo e emocional, que resulta em um estado de desconforto, angústia e/ou ansiedade causada quando há inconsistência entre as cognições. A magnitude da dissonância varia conforme a importância e discrepância entre as cognições. Uma vez que a dissonância cognitiva é disparada, o indivíduo irá acionar mecanismos psicológicos diversos para reduzir ou eliminar a dissonância.
Formas de eliminar a Dissonância
Significado
Exemplos
Modelo Ação-Motivação
Dissonância no Comportamento do Consumidor
Como mudar crenças
Paradigmas
Consequências avessas x inconsistências
Ver Também
Referências
- Elster, Jon. Sour Grapes: Studies in the Subversion of Rationality. Cambridge 1983, p. 123ff.
- Harmo-Jones, Cindy (2007). Cognitive Dissonance Theory after 50 years of development. [S.l.: s.n.] pp. pp. 7–16
- Emerson F. Rasera e Marisa Japur. Desafios da aproximação do construcionismo social ao campo da psicoterapia. Estudos de Psicologia 2004, 9(3), 431-439.
- Harmon-Jones, Eddie (2002). "A Cognitive Dissonance Theory Perspective on Persuasion". Thousand Oaks, California: Sage Publications. p. 101
- Cooper, Joel (1984). A new look at dissonance theory. [S.l.: s.n.] pp. pp. 229–260
Ligações externas
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