Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Dialeto da serra amazônica
variação linguística do português brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
O dialeto da serra amazônica,[1] também chamado dialeto do arco do desflorestamento, ou sotaque dos migrantes,[2][3] é um dialeto do português formal brasileiro (variação sociolinguística regional), empregado em cinco dos nove estados brasileiros da Amazônia Legal.[2][4][5] É erroneamente considerado como parte da amazofonia (dialeto nortista).[6][7]
Remove ads
Conhecido dentro da região geográfica como "sotaque dos migrantes",[3] não é um dialeto coeso devido a peculiaridade da formação.[2] Sua característica marcante é a forte pronúncia do "s", de forma semelhante ao paulista, e outras peculiaridades.[8] Diferencia-se do dialeto tradicional amazônida e nordestino, por ter uma pronuncia e vocalização mais próxima do caipira e do sertanejo.[6]
Os termos "Serra Amazônica" ou "Amazônico das Serras" foram usados inicialmente para identificar este dialeto nos trabalhos do I Colóquio de Letras da Faculdade Pan-Americana (FPA), em 2010.[2][9]
Remove ads
Regiões
Este dialeto é empregado nas seguintes regiões: sudeste do estado do Pará;[2][4] sudoeste do Maranhão; norte do Mato Grosso; Rondônia, e; centro e norte de Tocantins.[2][5] Desde meados da década de 1970, quando houve uma imigração desordenada de nordestinos, goianos, sudestinos e, sulistas[10] para a região, atraídos pelas ofertas de terras baratas e acessíveis em abundância.[11] O dialeto, inclusive, quase que sobrepõe sua área de influência na fronteira agrícola Amazônica.
Remove ads
Léxico
Segue algumas palavras e expressões e o significado delas:[12]
Remove ads
Referências
- 10º Encontro Norte-Nordeste de estudantes de Pedagogia. Paper sobre as características do Pará e da cidade de Cametá. Fevereiro de 2012
- «Dialetos do Português Brasileiro». The Fools. Consultado em 21 de novembro de 2024
- «Cultura Amazônica». XPG-UOL [ligação inativa]
- BATISTA, Marcos dos Reis. «Considerações acerca do intercultural no ensino do Português Brasileiro para falantes de outras línguas: Por Que e Para Quê?» (PDF). Faculdade Pan-Americana
- Gomes, Altair Martins (8 de janeiro de 2016). «A escrita oralizada dos anúncios populares em Ceilândia : uma perspectiva ecolinguística». doi:10.26512/2015.03.T.19120. Consultado em 21 de novembro de 2024
- SILVA, Idelma Santiago da (2006). Fronteiras Culturais: alteridades de migrantes nordestinos e sulistas na região de Marabá (PDF). Marechal Cândido Rondon: Revista Espaço Plural - Unioeste. ISSN 1518-4196. Resumo divulgativo
- SAGHIE, Najla Fouad (org.) (2010). Variedades da Língua Portuguesa no Brasil. Brasília: Centro Universitário Unieuro
- «Fala NORTE». Fala UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo. Consultado em 25 de setembro de 2012. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2012
- BRITO, Heloíde Lima de; SANTOS, Mayra Suany Ferreira dos. (et. all.). Os Dialetos Paraenses. I Colóquio de Letras da FPA: Do Dialeto à Literatura Paraense: Conhecendo o Universo Linguístico-Literário Regional. Capanema: Faculdade Pan-Americana, 2010.
- BAHIA, Sônia Cristina Arias. Plano Estadual de Saúde do Pará: 2012-2015. Belém: Ministério Público do Estado do Pará, 2012. p. 22.
- «O que é Amazônia?». Associação de Defesa do Meio Ambiente Araucária (AMAR). Consultado em 27 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2012
- ATZINGEN, Noé von (2004). Vocabulário regional de Marabá. [S.l.]: Fundação Casa da Cultura de Marabá. 127 páginas
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads