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celebração religiosa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos é uma data que a Igreja Católica dedica aos mortos e suas almas, no dia 2 de novembro de cada ano.[1]
Dia dos Fiéis Defuntos | |
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O Dia da Morte, pintura de William-Adolphe Bouguereau | |
Outro(s) nome(s) | Dia de Finados |
Celebrado por | Católicos, ortodoxos, anglicanos, metodistas, luteranos |
Tipo | Cristão |
Data | |
Significado | Terceiro dia da Estação de Todos os Santos. Em memória às almas de todos os amados que morreram |
Relacionado(s) | Dia das Bruxas, Dia de Todos-os-Santos |
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos quando visitavam os túmulos dos mártires. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos já esquecidos. O abade Odilo de Cluny, no final do século X, pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigavam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII essa data passa a ser oficialmente celebrada em 2 de novembro, um dia após a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46) e é suportada por uma prática de quase dois mil anos.[2]
O sepultamento dos mortos nas igrejas ou nos seus imediatos arredores permitia à comunidade sentir a continuidade da presença dos seus entes queridos na proximidade das suas vidas terrenas, ajudando a cimentar o conceito da Igreja enquanto comunidade peregrina (os vivos), sofredora (as almas em purificação no Purgatório) e triunfante (as almas santas no Paraíso). Se o dia de Todos os Santos celebrava estes últimos, principalmente os santos anónimos, o dia de Fiéis Defuntos honrava as almas do Purgatório e por estas eram oferecidas orações e sacrifícios.[3]
Após a Reforma Protestante, a celebração do Dia de Finados foi fundida ao da Festa de Todos os Santos na Igreja Anglicana, posteriormente desmembrada no século XIX. A observância da comemoração foi restaurada em 1980, como "festividade menor" intitulada "Comemoração dos Fiéis Defuntos".[4]
Para a Igreja Metodista, são santos todos os fiéis batizados, de modo que no Dia de Todos os Santos a congregação local honra e recorda seus membros falecidos.[5][6]
No México é comemorada a festa do dia dos mortos, bem característica da cultura nacional e que atrai muitos turistas de todo mundo.
Os santos nada mais são de que pessoas que estão tentando ouvir a palavra de Deus e viver o chamado de Deus. Esta é a "comunhão dos santos" de que falamos no Credo Apostólico - que a comunidade de crentes que ultrapassa o tempo e lugar, mesmo para além da morte. Lembrando os santos que ajudaram a ampliar e animar o Reino de Deus: eis a celebração de Todos os Santos.
Nós também reconhecemos e celebramos o Dia de Todos os Santos (1° de novembro) e "inclusive daqueles que descansam de suas obras." Os metodistas consideram "santos" todos os cristãos, porque "santas" porque vivenciaram a vida cristã. Neste sentido, todo cristão pode ser chamado de santo.
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