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A África possuí uma população de mais de 1,3 bilhão de habitantes[1] e uma densidade demográfica de 30 hab./km². Ela duplicou nos últimos 28 anos, e se quadruplicou nos últimos 55 anos. Crê-se que tenha alcançado os 1 bilhão de habitantes antes de 2010.[2] O mais populoso país africano é a Nigéria, com pouco mais de 200 milhões de habitantes,[3] seguido pela Etiópia com 112 milhões[4] e pelo Egito com 90 milhões de pessoas. (dados de 2019).[5]
Mapa da África mostrando Índice de Desenvolvimento Humano (2004). | |||
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A população africana tem crescido exponencialmente ao longo do último século, o que acarreta uma população muito jovem (Ainda hoje, vários países, como a Libéria, Burundi, Uganda, a República Democrática do Congo, Madagáscar e o Burkina Faso têm taxas de crescimento anual da população acima dos 3%), ainda reforçada por uma baixa expectativa de vida. De acordo com a CIA Factbook em 2006, de 53 países, 43 possuíam uma expectativa de vida abaixo de 60 anos e 28 possuíam uma expectativa de vida abaixo de 50 anos. De acordo com a mesma fonte, Lesoto, Botswana e Essuatíni possuíam uma expectativa de vida abaixo de 35 anos.
População Total: 1,308,064,176 de habitantes (2019)
População Rural: 58% da população total
População Urbana: 42% da população total
Religiões: A principal religião é o Islamismo, com 40% da população sendo adeptos. O cristianismo tem como fiéis 15% da população.
Analfabetismo: 40,3%
Fonte: Maddison et al. (Universidade de Groningen).[6]
Ano[6] | 0 | 1000 | 1500 | 1600 | 1700 | 1820 | 1870 | 1913 | 1950 | 1973 | 1998 | 2018 | 2100 (projectado) |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
África | 16 500 | 33 000 | 46 000 | 55 000 | 61 000 | 74 208 | 90 466 | 124 697 | 228 342 | 387 645 | 759 954 | 1 321 000[7] | 3 924 421[8] |
Mundo | 230 820 | 268 273 | 437 818 | 555 828 | 603 410 | 1 041 092 | 1 270 014 | 1 791 020 | 2 524 531 | 3 913 482 | 5 907 680 | 7 500 000[9] | 10 900 000[10] |
Fonte: Maddison et al (Universidade de Groningen).[6]
Todos os países da África Subsariana tinham taxa de fertilidade (número médio de filhos) acima do nível de substituição em 2019 e representavam 27,1 % dos nados-vivos a nível mundial.[11] Em 2021, a África Subsariana representava 29 % dos nascimentos a nível mundial.[12]
A taxa de fertilidade (número médio de filhos por mulher) da África Subsariana é de 4,7 em 2018, a mais elevada do mundo, segundo o Banco Mundial.[13]
Região | Menos de 15 anos de idade (percentagem da população total) | Mais de 65 anos (percentagem da população total) |
---|---|---|
Ásia | 24% | 8% |
África | 41% | 3% |
Europa | 16% | 18% |
América Latina-Caraíbas | 26% | 8% |
EUA e Canadá | 19% | 15% |
Oceânia | 23% | 12% |
Mundo | 26% | 9% |
Mais de 40% da população têm menos de 15 anos nos países subsarianos, com a exceção da África do Sul,[15]
A mortalidade infantil é alta, com 190 mortes a cada 1000 nascimentos em países como Angola. Entre 25% e 50% das crianças são desnutridas na Tanzânia, no Quênia, no Sudão, em Moçambique, em Madagáscar, no Zimbabwe, na Zâmbia e em Angola.
AIDS é um problema generalizado na África subsariana, com cerca de 11% da população adulta infectada.
Há uma grande diversidade étnica nos países da África subsaariana. Enquanto a África do Sul tem a maior população de brancos, indianos e mestiços na África. Pessoas com ascendência europeia incluem descendentes de neerlandeses, alemães e ingleses, Madagáscar tem uma população de origem austronésia e africana, e a área do sul do Sudão é habitada por povos nilóticos.
Falantes de línguas bantu (parte da família Níger-Congo) são a maioria na África subsaariana. Mesmo assim, também existem vários grupos nilóticos na África Oriental e alguns coisanídeos e pigmeus no sul e no centro do continente, respectivamente. Línguas Europeias são muito utilizadas na mídia e no governo de países africanos, como o Inglês, Francês e Português.
A população da África Branca pertence a três grupos principais; os povos berberes ao sul e os árabes no norte. Os árabes chegaram ao norte da África no século VII e introduziram a língua árabe e o Islão no continente. Outros grupos importantes para a formação étnica do norte africano foram os fenícios, gregos, romanos e vândalos, que também estabeleceram colônias no norte, especialmente no litoral do Mar Mediterrâneo.
Os berberes estão presentes em Marrocos, na Argélia, na Tunísia e na Líbia. Os tuaregues e outros povos nômades podem ser encontrados no interior do continente, a sul do deserto do Saara. Os núbios vivem na parte nordeste do continente, mais precisamente no Egito.
Durante o século passado, pequenas colônicas de libaneses, indianos e chineses formaram-se nas costas da África Ocidental e da África Oriental e tornaram-se relativamente importantes para a economia de alguns países.
Alguns grupos da Etiópia e da Eritreia (como os povos Amhara e trigrayanos, coletivamente conhecidos como "Habesha") falam línguas semíticas. Os oromo e somalis falam línguas cuchíticas, mesmo que alguns clãs somalis prefiram o árabe de seus legendários ancestrais.
Sudão e Mauritânia são países divididos entre um norte árabe e um sul africano (mesmo que muitos "árabes" do Sudão tenham claramente raízes africanas). Algumas áreas da África Oriental, como a ilha de Zanzibar e a ilha de Lamu, também receberam muçulmanos árabes e colonos e mercadores asiáticos durante a Idade Média.
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