Loading AI tools
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Czesława Kwoka (Wólka Złojecka, 15 de agosto de 1928 - Auschwitz, 12 de março de 1943) foi uma menina católica polonesa que foi assassinada aos 14 anos em Auschwitz. Ela é uma das milhares de crianças e adolescentes vítimas de crimes alemães durante a Segunda Guerra Mundial.
Czesława Kwoka | |
---|---|
Fotografia tirada no campo de concentração de Auschwitz no final de 1942 ou início de 1943, por Wilhelm Brasse. | |
Nascimento | 15 de agosto de 1928 Wólka Złojecka, Polônia |
Morte | 12 de março de 1943 (14 anos) Auschwitz, Ocupação alemã na Polônia |
Nacionalidade | polonesa |
Religião | Católica Romana |
Czesława Kwoka nasceu em 15 de agosto de 1928,[1] na pequena vila polonesa de Wólka Zlojecka.[2] Além disso, Czesława e sua mãe, Katarzyna, eram católicas romanas, um grupo criticado pelo Partido Nazista. Os nazistas se recusaram a tolerar qualquer grupo ou reunião social que não fosse controlada ou completamente infiltrada por seu governo.[3]
Depois de sua captura pelos alemães, ela chegou em Oświęcim em 13 de dezembro de 1942, juntamente com 318 mulheres. Sua mãe Katarzyna Kwoka também foi deportada e morreu no campo em 18 de fevereiro de 1943.[4] Logo após sua chegada a Auschwitz, Czesława foi fotografada pelo jovem prisioneiro polonês Wilhelm Brasse, que foi contratado pelos nazistas para fotografar todos os prisioneiros de frente e de perfil.[5] Pouco antes de o campo ser libertado, ele recebeu ordens para destruir todas as fotografias, mas Brasse ainda conseguiu salvar algumas delas do esquecimento, incluindo a de Czesława.[6][7] Apenas alguns meses depois de entrar no campo, em 12 de março de 1943, Czesława Kwoka recebeu uma injeção de fenol letal no coração e morreu,[4] tornando-se uma das aproximadamente 230,000 crianças assassinadas em Auschwitz.[2]
Wilhelm Brasse relembra sua experiência fotografando Kwoka para o correspondente da BBC Fergal Keane, que entrevistou Brasse sobre suas memórias de tirá-las.[5]
“ | Ela era tão nova e estava tão assustada. A menina não entendia por que estava lá nem o que estava sendo dito a ela. Então essa mulher Kapo (um prisioneiro superintendente) pegou um pedaço de pau e bateu no rosto dela. Esta alemã estava descontando sua raiva na garota. Uma menina tão bonita, tão inocente. Ela chorou, mas não podia fazer nada. Antes da foto ser tirada, a menina secou as lágrimas e o sangue do corte no lábio. Para falar a verdade, senti como se estivesse sendo atingido, mas não poderia interferir. Teria sido fatal para mim.[5] | ” |
No 75.º aniversário de sua morte, uma versão colorida da fotografia de Czesława Kwoka e de outros prisioneiros foi publicada por Marina Amaral, uma artista brasileira do estado de Minas Gerais.[8][9] O intuito da artista é mostrar com cores o horror escondido nas faces dos prisioneiros.[8]
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.