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Culinária de Pernambuco
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A culinária de Pernambuco foi influenciada diretamente pelas culturas europeia, africana e indígena. Diversas receitas originais provenientes de outros continentes foram adaptadas com ingredientes encontrados com facilidade na região, resultando em combinações únicas de sabores, cores e aromas.[1]
Destaca-se pela chamada "doçaria pernambucana", ou seja, os doces desenvolvidos durante os períodos colonial e imperial nos seus engenhos de açúcar como o bolo de rolo, o nego bom e a cartola; e também pelas bebidas e iguarias salgadas descobertas ou provavelmente originadas no estado a exemplo da cachaça, do beiju e da feijoada à brasileira.[2][3][4][5][6]
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Principais iguarias da culinária pernambucana
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Perspectiva

As iguarias salgadas mais conhecidas são, entre outras, o beiju ou tapioca, a feijoada à brasileira, o arrumadinho, o escondidinho, os caldinhos a exemplo dos caldos de sururu, camarão e peixe, a caldeirada, a moqueca pernambucana, a peixada pernambucana, o cozido, o chambaril, o charque à brejeira, o bredo de coco, o feijão de coco, o quibebe, a galinha à cabidela, o angu, o mungunzá salgado, o sarapatel, a buchada e a rabada. Entre as bebidas mais comuns, merece destaque a cachaça, que tem possível origem no estado; e entre os doces típicos de Pernambuco podemos citar o bolo de rolo, o bolo Souza Leão, o bolo de noiva, o bolo pé de moleque, o bolo de macaxeira, o bolo de mandioca, o bolo barra branca, a cartola e o nego bom. No São João as comidas de milho estão presentes na pamonha, na canjica, no bolo de milho, no mungunzá doce, dentre outros quitutes.[1][3][8]
O bolo Souza Leão, o bolo de rolo, o bolo de noiva[9] e a cartola receberam, por lei, status de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco.
A Tapioca do Alto da Sé de Olinda, considerada a mais tradicional do Brasil e preservada pela "Associação das Tapioqueiras de Olinda", recebeu o título de patrimônio imaterial da cidade.
O Recife é o terceiro maior polo gastronômico do Brasil segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) — com cerca de 10 mil estabelecimentos —, após Rio de Janeiro e São Paulo.[10] A Rua da Hora, no bairro do Espinheiro, Zona Norte da capital pernambucana, vem se tornando um reduto da culinária recifense, com os mais variados cardápios: da culinária japonesa à nikkei, passando pelos ingredientes regionais.[11][12]
Pernambuco é o estado com o maior número de restaurantes estrelados pelo exigente Guia Quatro Rodas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul brasileiro, e o quarto do Brasil, atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 16 estabelecimentos pernambucanos, que contam com chefs renomados e que vão da cozinha regional às cozinhas lusitana, italiana, francesa, japonesa e peruana, foram agraciados.[13]
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Referências
- «Cozinha Pernambucana». Fundaj. Consultado em 27 de junho de 2015
- «Via Brasil: Pernambuco, o paraíso dos doces». G1. Consultado em 13 de março de 2017
- «Um pouco de história». IBRAC. Consultado em 18 de novembro de 2016
- «Cachaça, 500, tem sabores e aromas diferentes em cada região do país». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de junho de 2017
- «Como é feita a cachaça?». Superinteressante. Consultado em 25 de junho de 2017
- «A feijoada não é invenção brasileira». Superinteressante. Consultado em 25 de junho de 2017
- «Iguaria pernambucana quente como o verão». Pernambuco.com. Consultado em 3 de junho de 2017
- Terra (2011). «Terceiro pólo gastronômico do País, Recife agrada a todos». Vida e Estilo. Consultado em 26 de junho de 2017
- JC Online. «Hora do Almoço». Consultado em 6 de abril de 2012
- O que fazer em Recife. «Rua da Hora». Arquivado do original em 16 de agosto de 2011
- «O Carapuceiro (jornal)». Fundaj. Consultado em 25 de junho de 2017
- «Comida: Conheça a rota da tapioca». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de junho de 2017
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Ligações externas
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