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Esta cronologia comparada da Primeira Invasão Francesa tem a finalidade de dar uma perspectiva dos acontecimentos relativos a esta invasão integrados num conjunto mais vasto em que se destacam dois grupos: os acontecimentos referentes a Espanha e os acontecimentos exteriores à península Ibérica, relacionados com as Guerras Napoleónicas.
Assim, para facilitar a consulta, os acontecimentos que aparecem inscritos neta cronologia identificam-se também pelo sistema de cores:
Acontecimentos exteriores à Península Ibérica e que não se relacionam directamente com os que se passaram em Portugal ou Espanha. |
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Acontecimentos relacionados com a Primeira Invasão Francesa. |
Acontecimentos relacionados com a guerra em Espanha. |
Datas | Acontecimentos |
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1803 | |
Maio, 16 | Início da Guerra Franco-Britânica (1803-1805); o Reino Unido impõe um bloqueio naval ao continente; Napoleão começa a preparar a invasão das Ilhas Britânicas. |
1804 | |
Dezembro, 2 | Coroação de Napoleão como Imperador dos Franceses. |
1805 | |
As manobras diplomáticas do Reino Unido produzem resultados: forma-se a Terceira Coligação; juntam-se ao Reino Unido, a Áustria, a Rússia, o Reino de Nápoles, o Reino da Sicília, Portugal e a Suécia. | |
Outubro, 17 | Capitulação de Ulm. |
Outubro, 21 | Batalha de Trafalgar. |
Dezembro, 2 | Batalha de Austerlitz. |
Dezembro, 26 | Tratado de Pressburg. (Quarta Paz de Pressburg) |
1806 | |
Fevereiro, 14 | Um exército francês, sob o comando de Massena, invade o Reino de Nápoles. |
Março, 30 | José Bonaparte, irmão de Napoleão, é proclamado Rei de Nápoles. |
Junho, 5 | Louis Bonaparte, irmão de Napoleão, é proclamado Rei da Holanda. |
Julho, 12 | Criação da Confederação do Reno. |
Agosto, 6 | Dissolvido o Sacro Império Romano-Germânico. |
Agosto, 9 | A Prússia inicia a mobilização para a guerra. |
Outubro, 10 | Batalha de Saalfield |
Outubro, 14 | |
Outubro, 27 | Napoleão entra em Berlim. |
Novembro, 21 | Promulgação do Decreto de Berlim – Início do Bloqueio Continental. |
Novembro, 28 | Tropas francesas entram em Varsóvia. |
Dezembro, 26 |
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1807 | |
Janeiro, 7 | O Reino Unido declara os portos franceses e os das suas colónias em estado de bloqueio, proibindo os navios de qualquer pavilhão de aportarem em portos franceses. |
Fevereiro, 8 | Batalha de Eylau. |
Março, 21 | Aventura britânica no Egito termina com uma derrota em Damieta. |
Junho, 10 | Batalha de Heilsberg |
Junho, 14 | Batalha de Friedland. |
Julho, 7 | Assinatura do Tratado de Tilsit com a Rússia. Nos termos do tratado, a Suécia e Portugal seriam forçados a aceitar o Bloqueio Continental. |
Julho, 9 | Assinatura do Tratado de Tilsit com a Prússia. |
Julho, 29 | Ordens de Napoleão Bonaparte para concentração de forças militares francesas em Bayonne, na fronteira franco-espanhola. |
Agosto, 2 | O General Jean-Andoche Junot é nomeado comandante do Corpo de Observação da Gironda (futuro Exército de Portugal). |
Agosto, 12 | Os embaixadores da França e da Espanha, com a finalidade de obrigar Portugal a aceitar o Sistema Continental, ameaçam cortar relações diplomáticas com Portugal. |
Agosto, 16 | Forças britânicas bombardeiam e desembarcam em Copenhagen. |
Agosto, 28 | Napoleão ordena a ocupação das províncias pertencentes aos Estados Pontifícios. |
Setembro, 2 | Copenhagen, capital da Dinamarca, é bombardeada por uma frota britânica, devido à sua aliança com a França. |
Setembro, 4 | Os portos da Holanda são fechados ao comércio britânico. |
Setembro, 5 | O general Junot, antigo embaixador da França em Portugal, nomeado para o comando do Corpo de Observação da Gironda, chega a Bayonne. |
Setembro, 7 | Forças britânicas tomam posse da frota dinamarquesa. |
Setembro, 12 | Assinatura do Tratado Luso-britânico. |
Setembro, 25 | Portugal declara aderir ao Bloqueio Continental. |
Setembro, 30 | Os diplomatas franceses e espanhóis em Lisboa abandonam Portugal, por terem sido consideradas insuficientes as respostas às exigências de Napoleão (Agosto, 12) |
Outubro, 17 | O Corpo de Observação da Gironda atravessa o Bidassoa e dirige-se para Portugal. |
Outubro, 20 | Relutantemente, o Príncipe Regente de Portugal declara guerra ao Reino Unido, numa tentativa de pacificar Napoleão, mas assegurando-se de que a Inglaterra sabia que ele estava a agir sob coacção. |
Outubro, 21 | Alvará, determinando os novos limites dos Governos Militares e modificando os distritos de recrutamento dos regimentos. |
Outubro, 22 | Assinada uma convenção secreta entre o Reino Unido e Portugal, com o objectivo de preservar as relações entre estes dois países, face à pressão francesa. |
Outubro, 27 | Assinado o Tratado de Fontainebleau, entre a França e a Espanha. |
Outubro, 29 |
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Outubro, 30 | Assinatura do tratado de aliança entre a Dinamarca e a França. |
Novembro, 7 | A Rússia protesta oficialmente contra o bombardeamento de Copenhagen pela frota britânica e declara-se em estado de guerra com a Grã-Bretanha. |
Novembro, 8 | O Príncipe Regente ordena a detenção dos súbditos britânicos que se encontravam em Portugal. O embaixador britânico, Lord Strangford, reclamou e solicitou o seu passaporte. |
Novembro, 10 | Uma frota russa, composta por 9 naus e 2 fragatas, comandada pelo almirante Siniavin, em viagem do Mar Negro para São Petersburgo, devido à preparação da guerra contra a Suécia, entra no porto de Lisboa para invernar, devido a já não conseguir chegar à Rússia antes do aparecimento dos gelos no Mar Báltico. Desde a assinatura do Tratado de Tilsit (1807, Julho, 7), as forças russas eram consideradas hostis ao Reino Unido. |
Novembro, 12 | O exército francês sob o comando de Junot, concentrado nos arredores de Salamanca, dirige-se para Sul, para Valência de Alcântara. |
Novembro, 17 |
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Novembro, 22 | O Segundo Corpo de Observação da Gironda, sob o comando do General Pierre Dupond, entrou em Espanha. |
Novembro, 23 | Primeiro Decreto de Milão. Era autorizada a confiscação de qualquer navio que tivesse feito escala num porto britânico, bem como toda a mercadoria que não estivesse devidamente credenciada como tendo origem fora dos territórios britânicos. |
As primeiras tropas francesas, do exército de Juntot, chegam a Abrantes. | |
Novembro, 27 | *O príncipe Regente, D. João (VI), embarca para se dirigir para o Brasil. |*Strangford regressa a Lisboa, para exigir que a frota portuguesa se renda ou que seja utilizada para transportar a Família Real para o Brasil. |
Novembro, 29 | A Família Real Portuguesa inicia a viagem para o Brasil no navio almirante Príncipe Real, do Vice-Almirante Manuel d’Acunha Sottomayor. A frota portuguesa foi escoltada por navios da Armada Britânica. |
Novembro, 30 | Junot entra em Lisboa com cerca de 1.500 homens. |
Dezembro, 1 | A divisão espanhola comandada pelo general Solano, capitão-general da Andaluzia, entra no Alentejo por Elvas, para ocupar as províncias do Sul de Portugal. |
Dezembro, 3 | Hermann, cônsul francês em Lisboa, encarregado de negócios da França em Portugal desde o abandono da embaixada por Junot, em 1805, é nomeado presidente do Real Erário, com o título de administrador-geral das finanças. |
Dezembro, 4 | *Decreto de confisco dos bens dos súbditos britânicos. |*As armas de fogo e de caça são proibidas. |
Dezembro, 6 | Tendo destacado parte da sua frota para escoltar a família real até ao Brasil, Sir Sidney Smith voltou para o Tejo. |
Dezembro, 7 | Uma expedição britânica, sob comando do Major-General William Carr Beresford, deixou Cork, escoltada pela frota do Almirante Sir Samuel Hood, e dirigiu-se para a Madeira (Dezembro, 24). |
Dezembro, 12 | Convenção anglo-lusa sobre a ocupação da ilha da Madeira. |
Dezembro, 13 |
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Dezembro, 14 | Publicação de um decreto, interditando os ajuntamentos e as desordens. |
Dezembro, 17 | Segundo Decreto de Milão: qualquer navio neutral que se tenha submetido à autoridade naval britânica, será considerado como inimigo. |
Dezembro, 18 | Tropas espanholas da divisão do general Carrafa, que tinham acompanhado o exército francês desde Valência de Alcântara, em Espanha, entram no Porto. |
Dezembro, 22 |
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Dezembro, 23 | Decreto de Napoleão Bonaparte, determinando a cobrança em Portugal de uma contribuição extraordinária de guerra, de 100 milhões de francos. A medida só será divulgada em Portugal em 4 de Fevereiro de 1808. |
Dezembro, 24 | A expedição britânica, sob o comando de Beresford, chega à Madeira. |
Dezembro, 26 | As autoridades portuguesas da Madeira rendem-se a Beresford sem oferecerem resistência, negando, desta forma, a utilização da ilha pelos franceses. Os britânicos colocam ali uma guarnição de dois batalhões. |
O corpo de tropas do general Dupont entra em Vitória, no norte de Espanha. | |
Dezembro, 31 | Decreto dos generais espanhóis Taranco e Solana, de licenciamento de soldados do exército português, nas províncias do Minho, Alentejo e Algarve. |
1808 | |
Janeiro, 8 | O Corpo de Observação da Costa Oceânica, sob comando do Marechal Bon-Adrien-Jeannot Moncey, entra em Espanha. |
Janeiro, 11 | Os regimentos de milícias são dissolvidos, sendo os seus membros obrigados a entregar as armas em determinadas fortalezas. |
Janeiro, 15 | Publicado decreto que proíbe as comunicações com a esquadra britânica que bloqueia os portos portugueses. |
Janeiro, 19 | A Família Real Portuguesa e a Corte desembarcam na Baía, Brasil. |
Fevereiro, 1 |
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Fevereiro, 9 | Nas Caldas da Rainha são executados, por ordem de Loison, nove portugueses. |
Fevereiro, 10 | O Segundo Regimento de Infantaria do Porto é dissolvido. |
O Corpo de Observação dos Pirenéus Orientais, sob comando do General Duhesme, atravessa a fronteira com a Catalunha e dirige-se para Barcelona. | |
Fevereiro, 15 |
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Fevereiro, 16 | Tropas francesas ocupam Pamplona, capital de Navarra, sem resistência. |
Fevereiro, 20 | Decreto de organização do Exército Português, composto por 5 regimentos de infantaria e 3 de cavalaria, além de um batalhão e um esquadrão de caçadores. |
Murat é nomeado comandante de todas as forças francesas em Espanha. | |
Fevereiro, 21 | O exército russo invade a Finlândia, província da Suécia. |
Fevereiro, 24 | Napoleão propõe ao embaixador espanhol em Paris a entrega de Portugal, em troca da cedência das províncias espanholas a Norte do Ebro. |
Fevereiro, 29 |
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Março, 5 | San Sebastian rende-se perante a ameaça de assalto pelas tropas francesas. |
Março, 7 | D. João e a Corte chegam ao Rio de Janeiro. |
Março, 10 | Murat entra em Espanha e assume o comando das tropas francesas. |
Março, 11 | Uma força militar francesa, comandada pelo Coronel francês Miquel, ocupa Elvas. |
Março, 17 |
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Março, 18 |
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Março, 19 |
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Março, 22 | É dada ordem para a conquista da Guiana francesa por tropas do Brasil. |
Março, 24 | Murat entra em Madrid. |
Março, 27 | O Exército português, reorganizado pelo marquês de Alorna (futura Legião Lusitana), dirige-se para Bayonne, na fronteira franco-espanhola, por Salamanca e Burgos. |
Abril, 3 | O general francês Quesnel toma posse do governo do Porto, devido à morte do general espanhol Taranco. O general Carrafa abandona a cidade e dirige-se para Lisboa. |
Abril, 10 | Dupond ocupa Aranjuez. |
Abril, 16 | Início da Conferência de Bayonne. |
Abril, 20 | Fernando VII de Espanha chega a Bayonne, atraído por Napoleão a uma armadilha, e é preso. |
Abril, 23 | Distúrbios em Toledo. Terminaram com a chegada de tropas do exército de Dupond. |
Abril, 26 | Napoleão recebe em Baiona a «Deputação Portuguesa», constituída por 8 titulares, 3 eclesiásticos e 3 funcionários régios. Devido às revoltas em Espanha e Portugal, os seus membros ficarão retidos em Bordéus, e posteriormente em Paris, até 1814, tirando os militares que aceitam servir no exército francês, enquanto oficiais da Legião Portuguesa. |
Abril, 30 | Carlos IV e a Rainha juntam-se a seu filho Fernando VII, em Bayonne. |
Maio, 1 | Declaração de Guerra de Portugal contra a França, decidida pelo Príncipe Regente no Rio de Janeiro. |
Maio, 2 | Levantamento popular em Madrid contra os franceses, em apoio da família real, violentamente reprimido por Murat. |
Maio, 10 | Fernando VII de Espanha foi forçado a renunciar ao trono em favor de seu pai, Carlos IV. Este abdica em favor de Napoleão. |
Maio, 17 | Um grupo de 300 a 400 pessoas, que representavam os principais «corpos do reino», foram cumprimentar Junot e, através dele, homenagear o Imperador francês, Napoleão Bonaparte. |
Maio, 18 |
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Maio, 23 |
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Maio, 24 |
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Maio, 25 | O governo das Astúrias declara oficialmente guerra a Napoleão; foi a primeira província espanhola a fazê-lo. |
Maio, 29 | Em Lérida, na Catalunha, é formada uma junta insurreccional. |
Maio, 30 |
Uma delegação das Astúrias embarcou em Gijon e conseguiu chegar a Jersey, com a finalidade de pedir apoio ao Reino Unido. Levantamento da Galiza contra os franceses. |
Proclamação da Junta Suprema do Governo de Espanha ao Povo Português, prometendo ajuda aos levantamentos contra o exército francês. | |
Maio, 31 | Em Saragoça, José Palafox y Melzi proclama a resistência contra os franceses, em nome da dinastia espanhola. |
Junho, 4 |
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Junho, 6 |
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Junho, 7 | Aclamação do Príncipe regente, no Castelo da Foz, pelo governador-adjunto interino, o major Raimundo José Pinheiro. |
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Junho, 8 |
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Junho, 9 | O brigadeiro Luís de Oliveira repõe a situação existente antes de dia 6, mandando içar a bandeira francesa em todos os edifícios públicos. |
Junho, 11 | Levantamento de Bragança, dirigido pelo governador das armas da província de Trás-os-Montes, o general Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda. |
Junho, 12 |
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Junho, 14 |
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Junho, 15 |
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Junho, 16 | Sublevação em Olhão, dirigida pelo antigo capitão-general e governador das armas do Algarve, o conde de Castro Marim, Monteiro-mor do Reino. |
Início do Cerco de Saragoça. | |
Junho, 17 | O general Loison sai de Almeida em direcção ao Porto, comandando uma pequena força militar, com o intuito de restabelecer a situação. |
Duhesme ataca e captura a cidade de Mataro. | |
Junho, 18 |
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Junho, 19 |
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Junho, 20 | Duhesme fracassa a tentativa de capturar Gerona. |
Junho, 21 | A força de Loison, tendo passado o rio Douro na Régua, é atacada por membros das Milícias e das Ordenanças de Trás-os-Montes, nos Padrões de Teixeira, perto de Mesão Frio. O ataque fez com que a força que dirigia atravessasse precipitadamente o rio e recuasse para Lamego, sendo obrigado a regressar a Almeida. |
Junho, 22 | Saque de Vila Viçosa pelas tropas francesas. |
Junho, 23 | Insurreição de Coimbra. |
Junho, 26 | Saque de Beja pelas tropas francesas sob comando do Coronel Jean-Pierre Marasin. |
Junho, 27 |
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Junho, 28 | Ataque a Valência pelas tropas de Moncey; foi repelido. |
Julho, 1 | O conde da Ega é nomeado encarregado dos Negócios de Justiça, por Junot. |
Julho, 4 | O General Louis-Henri Loison partiu de Almeida em direcção a Abrantes, causando grande destruição no caminho, com a intenção de aterrorizar a população civil. |
O governo britânico enviou ordens às suas tropas para cessarem as hostilidades com os Espanhóis. | |
Julho, 5 | Ataque de uma força francesa, sob o comando do general Kellermann, a Leiria. |
Julho, 6 | A conferência de Bayonne aprovou uma nova constituição para Espanha. |
Julho, 12 | Uma expedição britânica, sob o comando do Tenente-General Sir Arthur Wellesley, inicia a viagem para a Península Ibérica. |
Julho, 13 | Insurreição em Évora. |
Julho, 14 | Batalha de Medina del Rio Seco; derrota das tropas espanholas. |
Julho, 16 | Forças militares portugueses, compostas de tropas regulares e de milicianos, comandadas pelo tenente-coronel Francisco de Magalhães Pizarro, bloqueiam a fortaleza de Almeida. |
Julho, 20 |
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Julho, 22 | Capitulação de Bailen. Derrota das tropas francesas. |
Julho, 29 |
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Julho, 30 | José Bonaparte abandona Madrid. |
Agosto, 1 | Início do desembarque das tropas britânicas na praia de Lavos, Figueira da Foz. Esta operação prolongou-se até ao dia 5. |
Agosto, 2 | Wellesley e o comandante naval britânico, Almirante Sir Charles Cotton, enviam uma proclamação ao povo de Portugal, assegurando que a expedição britânica se destina a ajudá-los a resgatar o seu território e a restaurar o governo legítimo da Casa de Bragança. |
Agosto, 5 | Reforços da Andaluzia, sob o comando de Sir Brent Spencer, chegam à foz do Mondego para apoiarem Wellesley. |
Napoleão Bonaparte ordena a transferência de metade do exército francês acantonado na Alemanha, para a fronteira espanhola. | |
Agosto, 9 | Wellesley inicia a marcha para Sul. |
Agosto, 13 | O exército espanhol de Castaños entra em Madrid. |
Agosto, 14 | Levantamento do Cerco de Saragoça. |
Agosto, 16 | Combate nos arredores de Óbidos, entre forças francesas e a guarda avançada de Wellesley. |
Agosto, 17 | Combate da Roliça. As tropas francesas do General Delaborde são obrigadas a retirar, perante a superioridade das tropas de Wellington. |
Agosto, 21 |
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Agosto, 22 |
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Agosto, 27 | Início do desembarque das tropas de Sir John Moore em Portugal. |
Agosto, 30 | Assinatura da Convenção de Sintra. |
Setembro, 15 | junot e o seu exército embarcam para França. |
Setembro, 18 |
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Setembro, 20 | Embarque de Wellesley para a Grã-Bretanha, seguido de Darymple e de Burrard, a fim de serem ouvidos numa comissão de inquérito para apurar as suas responsabilidades na redacção dos termos da Convenção de Sintra. |
Setembro, 25 | Criação de uma Junta suprema de governo para toda a Espanha, em Aranjuez. |
Setembro, 26 | A Junta Provisional do Supremo Governo do Reino, estabelecida no Porto, suspende as suas funções. |
Setembro, 30 | O Exército Português é restabelecido oficialmente, por meio de uma portaria com um edital anexo, onde se informam os oficiais, os sargentos e os soldados, dos locais onde se estão a reorganizar os antigos corpos. |
Outubro, 2 | A guarnição francesa de Almeida depôs as armas. |
AMARAL, Professor Manuel, O Portal da História – As Invasões Francesas – Cronologia das Invasões Francesas, em http://www.arqnet.pt/portal/portugal/invasoes/inv1807.html
BARNES, Gregory Fremont & FISHER, Todd, The Napoleonic Wars, The Rise and Fall of an Empire, Osprey, Essential Histories Special 4, Great Britain, 2004.
CHANDLER, David, Dictionary of the Napoleonic Wars, Macmillan Publishing, New York, 1979.
HAYTHORNTHWAIT, Philip, The Peninsular War, The Complete Companion to the Iberian Campaigns 1807-14, Brassey’s, Great Britain, 2004.
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