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Crônica de uma Morte Anunciada (título original em espanhol: Crónica de una muerte anunciada) é um livro de Gabriel García Márquez publicado em 1981. A obra conta, na forma de uma reconstrução jornalística, a história do assassinato de Santiago Nasar pelos dois irmãos Vicario.[1]

Factos rápidos Edição portuguesa, Edição brasileira ...
Crónica de una muerte anunciada
Crónica de uma Morte Anunciada[PT]
Crônica de uma Morte Anunciada[BR]
Autor(es) Gabriel García Márquez
Idioma castelhano
País  Colômbia
Gênero romance
Lançamento 1981
ISBN 987-1138-01-6
Edição portuguesa
Tradução Fernando Assis Pacheco
Editora O Jornal
Lançamento 1982
Páginas 155
Edição brasileira
Tradução Remy Gorga, filho
Editora Record
Lançamento 1982
Páginas 177
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Enredo e temas

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Resumo gráfico de 'Crônica de Uma Morte Anunciada'

O livro é uma narrativa não-linear, contada por um narrador anônimo em forma de rememorações.[2] O livro subverte a tradicional narrativa de detetives ao revelar, logo de início, pontos centrais ao crime: o real foco do livro é o motivo que levou a cidade inteira a deixar que o crime ocorresse, sem tentativas sérias de salvar ou sequer avisar a vítima, apesar de que se soubesse por toda parte que o assassinato viria a acontecer muito em breve.[2][3]

Começando na manhã da morte de Santiago Nasar, o livro é dividido em um relato dos eventos imediatamente anteriores ao crime, seguido de contexto sobre diversos personagens centrais à trama (Angela Vicario, Bayardo San Román, e os gêmeos Vicario), uma descrição detalhada da autópsia de Santiago Nasar, e finalmente, um relato do crime em si.[4]

Isabel Alvarez-Borland nota a "ficcionalidade consciente" do texto, e o anúncio dessa consciência ao leitor, ao apontar como o personagem principal lê antigos relatórios sobre o crime e se impressiona com suas características literárias, interagindo com as "distrações líricas" desses documentos exatamente como os leitores interagem com a crônica em si.[5]

Para Lois P. Zamora, a crônica é um contraste entre a permanência das narrativas e a impermanência das vidas humanas descritas por elas, como se "as palavras quase compensassem pela perda temporal que narram tão marcadamente".[6]

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Referências

  1. Márquez, Gabriel Garcia (2019). Crônica de uma Morte Anunciada. Rio de Janeiro: Record. ISBN 9788501019431
  2. Zamora 2007, p. 201-202.
  3. Zamora 2007, p. 209.

Bibliografia

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