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A Copa Europeia/Sul-Americana, também conhecida como Copa Toyota e Copa Intercontinental, foi a 22.ª edição da competição, realizada em partida única disputada na cidade de Tóquio, no Japão. O confronto foi disputado entre o Grêmio do Brasil, campeão da Taça Libertadores da América e o Hamburgo da Alemanha, campeão da Liga dos Campeões da UEFA. Foi vencida pelo Grêmio, após empate em 1–1 no tempo normal e 1–0 na prorrogação, com o resultado total de 2–1 para o time brasileiro.
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1 a 1 no tempo normal, o Grêmio venceu por 1 a 0 na prorrogação | |||||||
Data | 11 de dezembro de 1983 | ||||||
Local | Estádio Nacional, Tóquio | ||||||
Melhor em campo | Renato Gaúcho (Grêmio) | ||||||
Árbitro | FRA Michel Vautrot | ||||||
Público | 62000 | ||||||
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O Conselho da FIFA (antigo Comitê Executivo) reconheceu no dia 27 de outubro de 2017 os vencedores da Copa Intercontinental como campeões mundiais. Desta forma, o Grêmio se torna o primeiro clube gaúcho a ser campeão mundial. Feito reconhecido pela entidade máxima do futebol.[1][2]
A equipe derrotada (Hamburgo) pelo time brasileiro, apesar de dispor apenas três jogadores reservas para o confronto (o goleiro Uwe Hain, o zagueiro Dieter Brefort e o atacante Thomas von Heesen, que não apresentava condições de jogo)[3], era composta quase que em sua totalidade por jogadores com passagem pela seleção alemã (além de Hansen, que compunha a seleção dinamarquesa). Dos onze que iniciaram a partida, somente Wehemeyer e Schröeder não tiveram passagens pelos respectivos selecionados nacionais. O destaque da equipe alemã era o maestro Felix Magath, que havia sido o autor do gol da final da Copa dos Campeões da Europa 1982-1983, contra a Juventus de Turim (por sua vez, base da seleção da Itália de 1982, campeã mundial, que eliminou o Brasil de Telê Santana) de Zoff, Gentile, Cabrini, Scirea, Tardelli, Paolo Rossi, Platini (FRA) e Boniek (POL), dentre outros. Em 1983, tal equipe do Hamburgo havia completado 36 partidas de invencibilidade, um recorde na Europa.
Com o pontapé inicial, o campo seco por conta do rigoroso inverno japonês prejudicava o toque de bola, mas não foi empecilho para o Grêmio mostrar mais ímpeto e partir para cima dos alemães, quando Renato Gaúcho, aos 38´, abriu o placar para o tricolor num lindo gol. Na segunda etapa, o jogo ficou nervoso, o Grêmio apostando na velocidade de Renato e na eficiência de sua zaga. Tudo corria bem até os 41´, quando Schroeder, no único momento que não preciso marcar Renato, subiu ao ataque e marcou o gol de empate do Hamburgo. O jogo iria para a prorrogação. Cansados, os jogadores tinham que jogar mais meia hora em busca da maior glória tricolor. E Renato Gaúcho marcou mais uma vez aos 3', após driblar seu marcador e acertar um belo chute. Os alemães não conseguiram mais pressionar e o clube brasileiro pôde comemorar o seu primeiro título de nível mundial.
Confederação | Equipe | Classificação | Participação |
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CONMEBOL | Grêmio | Campeão da Copa Libertadores da América de 1983 | 1ª |
UEFA | Hamburgo | Campeão da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1982–83 | 1ª |
11 de dezembro de 1983 | Grêmio | 2 – 1 (pro) | Hamburgo | Estádio Nacional, Tóquio |
12:00 |
Renato 37', 93' | Schröder 85' | Público: 62 000 Árbitro: FRA Michel Vautrot Assistente 1: JPN Toshikazu Sano Assistente 2: JPN Shizuhasu Nakamichi |
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Copa Europeia/Sul-Americana de 1983 |
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Grêmio 1º título |
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