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O Centro Poliesportivo Pinheirão é um estádio multiuso localizado no município de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná, que foi propriedade da Federação Paranaense de Futebol[1][2], até ser arrematado em leilão judicial no ano de 2012. Encontra-se desativado e possivelmente será demolido.[3]
Centro Poliesportivo Pinheirão | |
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]] | |
Nomes | |
Nome | Centro Poliesportivo Pinheirão |
Apelido | Pinheirão |
Características | |
Local | Avenida Victor Ferreira do Amaral, 1930 (Tarumã) - Curitiba, Paraná, Brasil |
Gramado | Grama natural (105 x 68 m) |
Capacidade | 45.000 espectadores |
Construção | |
Data | 1972 |
Inauguração | |
Data | 15 de Junho de 1985 |
Partida inaugural | Seleção Paranaense 1x3 Seleção Catarinense |
Primeiro gol | Catatau (Sel. Catarinense) 9min 1º |
Data | 11 de Março de 2007 |
Partida final | J.Malucelli 1 x 2 Cianorte |
Recordes | |
Público recorde | mais de 65.000 pessoas |
Data recorde | 29 de novembro de 1998 |
Fechado | 30 de Maio de 2007 |
Proprietário | Entre sua construção e 2012, da Federação Paranaense de Futebol. Após este ano, o terreno foi adquirido pelo empresário João Destro |
Arquiteto | Arilton Cornelsen |
O projeto do estádio foi concebido por Airton Cornelsen, com a primeira proposta em 1956, para a construção onde hoje está a Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba. Inicialmente, a capacidade seria para 180 mil torcedores, transformando-o no segundo maior do Brasil, atrás apenas do antigo Maracanã com 200 mil torcedores.
A obra só começou a virar realidade em 1968, quando o então prefeito Omar Sabbag doou a área de aproximadamente 125.000 metros quadrados, em frente ao Jóquei Clube, no Tarumã. A drenagem do solo e construção das primeiras arquibancadas iniciaram em 1972, na administração do então presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF) José Milani, mas paralisadas no primeiro anel, devido à falta de recursos, por um período de 13 anos. Nesta nova proposta a capacidade do estádio cairia para 127 mil espectadores.[4]
A primeira inauguração ocorreu em 15 de junho de 1985, no jogo disputado entre as seleções dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, com o resultado final de 3x1 para a equipe visitante.[2] Um ano depois, ganhou um moderno sistema de iluminação.
Nos anos de 1996 e 1997, o Pinheirão recebeu uma moderna pista de atletismo e as gerais da arquibancada foram transformadas em pista de ciclismo.
Apenas em 1989, o Pinheirão começou a tomar sua forma definitiva, com a criação de um conselho de construção. Com a ajuda de empresários, nesta mesma época, o estádio ganha o setor das sociais (segundo anel) e sua capacidade passa a ser 54 mil espectadores, público oficialmente nunca atingido.
Entre os anos de 1985 e 1992, o Pinheirão foi a casa do Clube Atlético Paranaense, que alugava o estádio.[2]
Em 1993, o clube retornou à sua casa, o Estádio Joaquim Américo Guimarães a Arena da Baixada.
Entre o final da década de 1990 e início do século XXI, o estádio foi a casa do Paraná Clube[2], que alugava o estádio. Durante este período, a Federação Paranaense de Futebol efetuou grande reforma na estrutura, avançando as arquibancadas cerca de 20 metros em direção ao campo, além da elevação em cerca de 2 metros, em relação as arquibancadas antigas. Como o Paraná Clube mandava seus jogos neste estádio, após a reforma as arquibancadas ganharam as cores paranistas. Sua última partida no estádio foi no dia 9 de Abril de 2006 contra o Adap Campo Mourão na final do campeonato paranaense de 2006, logo após isso o Paraná voltou a utilizar a Vila Capanema e a Vila Olímpica por conta de dívidas com o estádio do Pinheirão.
Uma crisma coletiva de 12 mil jovens de 145 paróquias, em 29 de novembro de 1998, reuniu 65 mil pessoas no Pinheirão. Com o uso do gramado para acomodar os católicos, o evento superou a capacidade máxima de jogos de futebol.
Havia a possibilidade do estádio ser utilizado na Copa do Mundo de 2014, mas a Arena da Baixada acabou sendo a escolhida.[2]
Vários projetos foram apresentados pelo então presidente da Federação Paranaense de Futebol, para a modernização e reforma do complexo esportivo, mas a falta de interesse público e de investidores, aliados as inúmeras dívidas da FPF, inviabilizaram a ideia.
No dia 30 de maio de 2007, oficiais da 18ª Vara Cível de Curitiba, atendendo a pedido de credores da Federação, lacraram os portões do estádio. Só com a previdência social o valor girava em torno de R$ 22 milhões[5] e com a prefeitura de Curitiba, pelo não recolhimento do IPTU, a cifra superava a casa dos R$ 8 milhões. O Governo Federal tentou receber esta dívida, através de um leilão realizado em setembro de 2007, mas a Federação Paranaense de Futebol conseguiu a anulação e o Grupo Tacla, que havia arrematado o terreno de 124.553 metros quadrados por R$ 11,2 milhões, não recorreu.
Em 2016 o time de futebol americano Coritiba Crocodiles, queria comprar a área inteira do quarteirão para a construção do novo estádio Croco Stadium mas a ideia não prosseguiu.
No ano de 2023 a área do bairro Tarumã foi finalmente vendida, a possível ideia é de fazer um condomínio, não se sabe se ainda foi confirmado.
A última partida ocorreu no dia 11 de março de 2007, quando o Cianorte venceu o J. Malucelli por 2 a 1, pelo Campeonato Paranaense.[2]
Em 28 de junho 2012 o estádio foi novamente leiloado, sendo arrematado pelo empresário João Destro, do ramo atacadista[6], pelo valor de R$ 57,5 milhões, mas desta vez a Federação Paranaense de Futebol não conseguiu anular o ato.
No ano de 2023 a área do bairro Tarumã foi finalmente vendida, a possível ideia é de fazer um condomínio, não se sabe se ainda foi confirmado.
Os jogos de maior importância do Pinheirão foram amistosos e um jogo oficial da Seleção Brasileira de Futebol[2], finais de campeonato e alguns jogos internacionais.[7]
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