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O Comitê de Direitos Humanos da Nações Unidas é um corpo das Nações Unidas, de 18 especialistas (membros eleitos), que se reúnem três vezes ao ano, em sessões de quatro semanas (sessão de primavera, na sede da ONU em Nova York, verão e outono sessões na sede da ONU, em Genebra), para considerar os relatórios quinquenais apresentados pelos 169 Estados-membros das Nações Unidas sobre a sua conformidade com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, e quaisquer petições individuais relativas aos 116 Estados-partes do Protocolo Facultativo.[2] O Comitê é um dos dez órgãos das Nações Unidas do tratado de direitos humanos, responsável por supervisionar a implementação de um tratado específico.[3]

Factos rápidos
Comissão de Direitos Humanos da Nações Unidas
Thumb
Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas
Bandeira
Thumb
Tipo Organização intergovernamental
Sede Nova York
(Território internacional)
Membros 116 Estados-membros
Línguas oficiais
Presidente Japão Yuji Iwasawa
Sítio oficial https://www.ohchr.org/en/treaty-bodies/ccpr
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Os Estados que ratificaram ou aderiram ao Protocolo Facultativo (atualmente em 116 países) concordaram em permitir que as pessoas dentro de sua jurisdição apresentem queixas ao Comitê solicitando uma determinação caso as disposições do Pacto tenham sido violadas. Para esses países, o Comitê de Direitos Humanos funciona como um mecanismo internacional para a reparação de violações de direitos humanos, semelhante ao de mecanismos regionais conferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ou o Tribunal Europeu de Direitos Humanos. O Primeiro Protocolo Facultativo entrou em vigor em 23 de março de 1976.[4] O Segundo Protocolo Facultativo, em vigor desde 11 de julho de 1991, resolveu abolir a pena de morte. É integrado por 84 Estados-partes.[5] Cada um desses Estados pode indicar somente duas pessoas de elevada reputação moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos, que devem ser nacionais do país que as indicou, sendo possível a indicação mais de uma vez. A eleição se dá mediante votação secreta entre os Estados-partes[6].

O Comitê de Direitos Humanos, que foi constituído pelo Pacto de Direitos Civis e Políticos, não deve ser confundido com o mais alto perfil, a Comissão das Nações Unidas para Direitos Humanos, uma divisão baseada no mecanismo, ou a sua substituição, o Conselho de Direitos Humanos. Considerando que a Comissão de Direitos Humanos era um fórum político, onde os Estados debatiam todas as questões de direitos humanos (desde junho de 2006, sendo substituído pelo Conselho nesta função), o Comitê de Direitos Humanos é baseado em um mecanismo onde um grupo de especialistas examina relatórios e regras de comunicações individuais relativas apenas ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Ele continua a ser discutível, pelo Talibã[7] e outros governos, se os  "modos de exibição de acordo com o artigo 5(4) do Protocolo Facultativo" do Comitê de Direitos Humanos qualificar-se como as decisões de um quase-judiciais ou, simplesmente, constituem interpretações sobre o mérito dos casos que lhes forem submetidos. Os membros do Comitê de Direitos Humanos, que devem ser "de elevada idoneidade moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos", são eleitos pelos Estados-membros, mas em uma base individual, e não como representantes de seus países. Eles servem a mandatos de quatro anos, mas metade são eleitos a cada dois anos em Assembleia Geral.

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Definição

O Comitê dos Direitos Humanos é o órgão criado em virtude dos art.º 28.º do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos[8] com o objetivo de controlar a aplicação, pelos Estados Partes, das disposições deste instrumento (bem como do seu segundo Protocolo Adicional com vista à Abolição da Pena de Morte)[9] . Nos termos do art.º 40.º do Pacto (e o at.º 3.º o segundo Protocolo), os Estados Partes apresentam relatórios ao Comitê onde enunciam as medidas adotadas para tornar efetivas as disposições destes tratados[10]. Os relatórios são analisados pelo Comitê e discutidos entre este e representantes do Estado Parte em causa, após o que o Comitê emite as suas observações finais sobre cada relatório: salientando os aspectos positivos bem como os problemas detectados, para os quais recomenda as soluções que lhe pareçam adequadas[11].

Os Estados Partes no (primeiro) Protocolo Facultativo referente ao Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos reconhecem ao Comitê competência examinar comunicações de particulares sujeitos à sua jurisdição que aleguem terem sido vítimas de violação dos direitos previstos no Pacto[12]. O Comitê dispõe ainda de competência para apreciar comunicações interestaduais (art.º 41.º do Pacto) e para formular comentários gerais relativos a determinados artigos ou disposições do mesmo instrumento[13].

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Membros

O Comitê de Direitos Humanos é composto por 18 especialistas independentes, que são pessoas de "elevada idoneidade moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos".[14]

Mais informação No., Nome ...
No. Nome Estado Prazo
1. Sra. Tania María Abdo Rocholl  Paraguai 2016–2020
2. Sr. Yadh Ben Achour  Tunísia 2014–2018
3. Sra. Ilze Brands Kehris  Letónia 2016–2020
4. Sra. Sarah Cleveland  Estados Unidos 2014–2018
5. Sr. Ahmed Amin Fathalla (Vice-presidente do conselho)  Egito 2016–2020
6. Sr. Oliver de Frouville  França 2014–2018
7. Sr. Christof Heyns  África do Sul 2016–2020
8. Sr. Yuji Iwasawa (Presidente)  Japão 2011–2018
9. Sra. Ivana Jelic (Vice-Relator)  Montenegro 2012–2018
10. Sr. Bamiariam Koita  Mauritânia 2016–2020
11. Sra. Marcia. V. J. Kran  Canadá 2016–2020
12. Sr. Durcan Laki Muhumuza  Uganda 2014–2018
13. Sra. Photini Pazartzis  Grécia 2014–2018
14. Sr. Mauro Politi  Itália 2014–2018
15. Sr. José Manuel Santos Pais  Portugal 2016–2020
16. Sra. Anja Seibert-Fohr  Alemanha 2006–2020
17. Sr. Yuval Shany (vice presidente)  Israel 2012–2020
18. Sr. Margo Waterval (Relator)  Suriname 2012–2018
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Referências

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Notas

  1. Note-se que este mapa não representa a opinião de seus membros ou das Nações Unidas sobre o estatuto jurídico de qualquer país,[1] além de não refletir com precisão que áreas do governo têm representação das Nações Unidas.

    Bibliografia

    Ligações externas

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