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Cleopatra (bra/prt: Cleópatra)[3][4] é um filme épico pre-Code estadunidense de 1934, do gênero drama histórico-biográfico, dirigido por Cecil B. DeMille, e estrelado por Claudette Colbert, Warren William, Henry Wilcoxon e Joseph Schildkraut.[1] O roteiro de Waldemar Young e Vincent Lawrence foi baseado na adaptação de material histórico da vida de Cleópatra Filopátor, de Bartlett Cormack.[2]

Factos rápidos Cleopatra ...
Cleópatra
Cleopatra
Thumb
Cleópatra (1934)
Cartaz promocional do filme.
 Estados Unidos
1934 p&b •  100 min 
Gênero épico
drama histórico-biográfico
Direção Cecil B. DeMille
Produção Cecil B. DeMille
Adolph Zukor
Roteiro Waldemar Young
Vincent Lawrence
História Bartlett Cormack
Elenco Claudette Colbert
Warren William
Henry Wilcoxon
Joseph Schildkraut
Música Rudolph G. Kopp
Cinematografia Victor Milner
Direção de arte Hans Dreier
Roland Anderson
Figurino Travis Banton
Edição Anne Bauchens
Companhia(s) produtora(s) Paramount Pictures
Distribuição Paramount Pictures
Lançamento
  • 5 de outubro de 1934 (1934-10-05) (Estados Unidos)[1]
Idioma inglês
Orçamento US$ 842.908[2]
Receita US$ 1.929.161[2]
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Trailer do filme.

A produção recebeu cinco indicações ao Oscar. Foi o primeiro filme de DeMille a receber uma indicação de Melhor Filme.[5]

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Sinopse

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"Foi muito difícil ser enrolada em um tapete e respirar e sair parecendo satisfeita consigo mesma", Colbert relembrou. "Só tivemos que fazer aquela cena uma vez".[6]

Em 48 a.C., a tortuosa Rainha egípcia Cleópatra Filopátor (Claudette Colbert) luta para manter seu tênue controle sobre seu reino, cortejando seus amantes Júlio César (Warren William) e Marco Antônio (Henry Wilcoxon) enquanto manipula a contínua luta pelo poder entre os dois romanos para seus próprios fins nefastos.

Elenco

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Produção

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Fotografia publicitária de Colbert.

A filmagem foi difícil porque Colbert contraiu apendicite no set de seu filme anterior, "Four Frightened People", fazendo com que ela conseguisse ficar em pé por alguns minutos de cada vez. Os trajes pesados ​​complicaram ainda mais sua situação.[7] Devido ao medo de cobras de Colbert, DeMille adiou uma cena importante do roteiro o máximo possível. No momento de gravar a tal cena, ele entrou no set com uma jiboia-constritora enrolada no pescoço e entregou a Colbert uma pequena cobra de jardim.[7]

Em 1.º de julho de 1934, o Código de Produção começou a ser rigorosamente aplicado e ampliado por Joseph Breen.[8] Os filmes falados feitos antes dessa data são geralmente chamados de filmes "pre-Code". No entanto, pela produção já estar sendo realizada, DeMille ainda conseguiu utilizar cenas mais picantes, o que não foi possível em suas produções posteriores. Ele abre o filme com uma escrava aparentemente nua, mas estrategicamente iluminada, segurando um incensário em cada mão enquanto o título aparece na tela.

O filme também é memorável pelo suntuoso visual art déco de seus cenários e por seus figurinos, além da música atmosférica composta por Rudolph G. Kopp, e pela lendária filmagem de DeMille na cena de sedução de Antônio por Cleópatra, que acontece em sua barcaça. Colbert disse mais tarde: "Os filmes de DeMille eram especiais: de alguma forma, quando ele juntava tudo, havia um tipo especial de glamour e sinceridade".[9]

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Lançamento

"Cleopatra" estreou nacionalmente em 16 de agosto de 1934, no Paramount Theatre, em Nova Iorque.[10] O público presente, que aplaudiu o filme, incluía líderes sociais, diplomatas e estrelas famosas do teatro e do cinema.[10] Em sua primeira semana, o filme bateu um recorde anual com a compra de 110.383 ingressos.[11] "Cleopatra" se tornou o filme de maior bilheteria lançado na América do Norte em 1934.[8]

Recepção

Mordaunt Hall, em sua crítica para o The New York Times, chamou-o de "um dos espetáculos mais ambiciosos do diretor" e destacou o desempenho de Wilcoxon como "excelente, especialmente nas sequências mais dramáticas".[12] A Film Daily chamou-o de "drama histórico suntuoso" com um "elenco forte" e "bons valores de entretenimento".[13] John Mosher, para a The New Yorker, afirmou que o filme é moderado, mesmo com sua extravagância, e chamou o diálogo de "o pior que já ouvi nos filmes falados".[14] A revista Variety concordou que "muitas vezes, as falas atraíam risos que não estavam sendo direcionados", mas afirmou que "fotograficamente, a produção é excelente".[15]

O crítico de cinema Leonard Maltin deu ao filme 3.5/4 estrelas e escreveu: "A opulenta versão de DeMille de Cleópatra não é nada mau; destaca-se como um de seus filmes mais inteligentes, em grande parte graças às ótimas atuações de todos".[16]

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Prêmios e homenagens

Mais informação Ano, Cerimônia ...
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Na edição de janeiro de 1935 da The New Movie Magazine, a atuação de Claudette Colbert no filme foi eleita o "Destaque do Ano" de 1934.[19]

O filme foi reconhecido pelo Instituto Americano de Cinema na seguinte lista:

Mídia doméstica

Em 2006, este filme, junto com "O Sinal da Cruz" (1932), "Four Frightened People" (1934), "As Cruzadas" (1935) e "Union Pacific" (1939), foi lançado em DVD pela Universal Studios como parte da box set "The Cecil B. DeMille Collection".[21]

A produção foi lançada como mídia doméstica várias vezes nos Estados Unidos, incluindo em 2009, numa edição em DVD em comemoração de seu 75.º aniversário, pela Universal Studios Home Entertainment.[22]

No Reino Unido, "Cleopatra" foi lançado em uma edição dupla de DVD e Blu-ray em 24 de setembro de 2012, pela Eureka como parte de sua série "Masters of Cinema".[23]

Em 10 de abril de 2018, a Universal Pictures Home Entertainment lançou o filme em Blu-ray.[24]

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Bibliografia

  • Birchard, Robert S. (2004). Cecil B. DeMille's Hollywood. [S.l.]: University Press of Kentucky. ISBN 9780813123240
  • Eyman, Scott (2010). Empire of Dreams: The Epic Life of Cecil B. DeMille. [S.l.]: Simon and Schuster. ISBN 9781439180419

Referências

  1. «Cleópatra (1934)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 1 de setembro de 2023
  2. «Cleópatra (1934)». Portugal: SapoMag. Consultado em 1 de setembro de 2023
  3. Orrison, Katherine (1999). Written in Stone: Making Cecil B. DeMille's Epic The Ten Commandments. [S.l.]: Vestal Press. p. 3. ISBN 9781461734819
  4. Nan Robertson (16 de abril de 1984). «Claudette Colbert, 80 and Busy»Subscrição paga é requerida. The New York Times. Consultado em 2 de setembro de 2023
  5. McGillicuddy, Genevieve. «Cleopatra (1934)». Turner Classic Movies. Turner Entertainment. Consultado em 2 de setembro de 2023
  6. Kakutani, Michiko (16 de novembro de 1979). «Claudette Colbert Still Tells DeMille Stories». The New York Times. Consultado em 2 de setembro de 2023
  7. «Ovation for "Cleopatra" at Swanky B'way Premiere». The Film Daily. LXVI 40 ed. 17 de agosto de 1934. pp. 1, 8
  8. «110,383 See "Cleopatra" in First Week». The Film Daily. LXVI 47 ed. 25 de agosto de 1934. p. 1
  9. Hall, Mordaunt (17 de agosto de 1934). «Claudette Colbert, Warren William and Henry Wilcoxon in C.B. De Mille's "Cleopatra."»Subscrição paga é requerida. The New York Times. Consultado em 8 de julho de 2023
  10. «Reviews of Features and Shorts». Film Daily. Nova Iorque: Wid's Films and Film Folk, Inc. 25 de julho de 1934. p. 13
  11. Mosher, John C. (25 de agosto de 1934). «The Current Cinema». The New Yorker. pp. 42, 44
  12. «Cleopatra». Variety. Nova Iorque. 21 de agosto de 1934. p. 17
  13. «7.º Oscar - 1935». CinePlayers. Consultado em 14 de junho de 2019
  14. «Movie Highlights of the Year». The New Movie Magazine. XI 1 ed. Janeiro de 1935. pp. 37, 59
  15. Kehr, Dave (23 de maio de 2006). «New DVD's: A Box of DeMille». The New York Times. Consultado em 8 de setembro de 2023
  16. Chaney, Jen (9 de abril de 2009). «A Pair of DVDs From a 'Loose' Era». The Washington Post. Consultado em 8 de setembro de 2023
  17. «Masters of Cinema - Eureka». eurekavideo.co.uk. Consultado em 8 de setembro de 2023. Arquivado do original em 20 de setembro de 2012

Ligações externas

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